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O mercado livre de energia tem despertado o interesse de muitas empresas que buscam reduzir despesas com eletricidade e obter mais autonomia na gestão do consumo energético.
No entanto, essa transição exige atenção a aspectos técnicos, regulatórios e contratuais. Sem uma análise estratégica, é comum que empresas enfrentem desafios operacionais durante o processo de migração ou mesmo na fase de operação dentro desse ambiente.
Para evitar problemas e garantir que os benefícios esperados realmente se concretizem, é fundamental conhecer os erros mais frequentes no mercado livre de energia. Neste conteúdo, vamos explicar quais são esses equívocos, além de mostrar como evitá-los. Boa leitura!
Diferente do mercado cativo, onde a tarifa é regulada pelo governo e a energia é fornecida por distribuidoras locais, no mercado livre de energia as condições de fornecimento são flexíveis e personalizadas.
Nesse sentido, as empresas que consomem grandes volumes de energia veem no mercado livre uma oportunidade de reduzir custos, melhorar a previsibilidade orçamentária e adotar estratégias mais alinhadas ao seu perfil de consumo.
Contudo, essa liberdade traz também a responsabilidade de gerenciar riscos e tomar decisões bem fundamentadas, o que pode ser desafiador para quem não está familiarizado com a dinâmica do setor.
Ao migrar para o mercado livre de energia, é comum que empresas enfrentem dificuldades relacionadas ao processo de adesão, gestão de contratos e previsão de consumo. Entenda mais a seguir.
Muitas empresas acreditam que o processo de adesão ao ACL requer um investimento inicial elevado, o que nem sempre é verdade. Na realidade, os custos iniciais envolvem, principalmente, adequações técnicas simples, como a instalação de um medidor de energia adequado ao ambiente de contratação.
Ou seja, interpretar o investimento inicial como um impeditivo pode resultar em uma decisão conservadora que impede a empresa de capturar ganhos relevantes de eficiência e previsibilidade de custos.
Além do valor negociado da energia, existem encargos como o uso do sistema de distribuição e os serviços de medição e gestão do contrato.
Sendo assim, as empresas que não calculam esses custos de forma adequada podem ter surpresas negativas no orçamento. Um erro recorrente é subestimar esses encargos operacionais, comprometendo a acurácia do planejamento financeiro e reduzindo o retorno projetado da migração.
Muitas empresas aceitam propostas com cláusulas desfavoráveis, prazos rígidos ou penalidades altas por descumprimento de volume contratado. Outro ponto crítico é a falta de alinhamento entre o contrato e o perfil de consumo da empresa.
A EDP apoia seus clientes com análises contratuais personalizadas, garantindo que o fornecimento esteja alinhado às necessidades operacionais e estratégias de longo prazo.
Ao não revisar cuidadosamente os termos e condições, o consumidor pode enfrentar dificuldades para ajustar o fornecimento em caso de mudanças no seu processo produtivo ou na demanda de energia.
Um dos principais erros no mercado livre de energia é assumir que a energia será sempre mais barata do que no mercado cativo. Os preços podem oscilar conforme o período de contratação, o tipo de produto escolhido (como energia de fonte incentivada ou convencional) e as condições de mercado.
Normalmente, as empresas que não acompanham as tendências do setor ou que optam por contratos com preços indexados sem entender os riscos envolvidos podem enfrentar aumentos inesperados na fatura de energia.
Subdimensionar a quantidade de energia contratada é mais um erro comum entre novos consumidores do mercado livre de energia. Ao tentar reduzir custos, algumas empresas acabam contratando volumes menores do que o necessário, o que pode gerar exposição ao mercado de curto prazo, conhecido como mercado de liquidação de diferenças (MLD).
Nesse ambiente, o preço da energia é mais volátil, e o consumidor pode ter que arcar com custos elevados para suprir a diferença entre o consumo real e o volume contratado.
Para reduzir os riscos e minimizar os erros no mercado livre de energia, é fundamental que as empresas adotem uma postura estratégica desde o início do processo de migração.
Conhecimento técnico, análise detalhada e o acompanhamento especializado são fatores determinantes para garantir uma transição energética segura e uma operação eficiente dentro do Ambiente de Contratação Livre (ACL). A seguir, confira algumas ações essenciais para evitar os principais erros no mercado livre de energia.
Uma das primeiras etapas para evitar problemas futuros é calcular com precisão a quantidade de energia necessária para atender às demandas da empresa. Isso envolve revisar o histórico de consumo, avaliar períodos de sazonalidade e considerar possíveis expansões ou mudanças operacionais.
Um contrato mal dimensionado pode resultar tanto em custos adicionais com energia extra quanto em penalidades por excedente não utilizado. Por isso, uma análise aprofundada da necessidade energética é indispensável para garantir o equilíbrio entre consumo e fornecimento.
O acompanhamento regular das movimentações do mercado livre de energia é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Variáveis como oferta e demanda, alterações regulatórias e cenários econômicos influenciam diretamente os preços e as condições de fornecimento.
Qualquer empresa que acompanhe essas tendências consegue identificar o melhor momento para fechar contratos ou realizar ajustes nas condições de compra. Afinal, esse monitoramento contínuo permite uma gestão mais estratégica, reduzindo a exposição à variação do preço.
Contar com um plano de contingência bem estruturado é essencial para garantir a continuidade das operações diante de imprevistos. Mudanças repentinas no perfil de consumo, interrupções no fornecimento ou alterações nas regras do mercado podem impactar diretamente os custos e o abastecimento energético.
Lembre-se que estar preparado para diferentes cenários, com ações pré-definidas para cada situação, reduz os riscos e evita prejuízos operacionais. Ainda, esse planejamento deve incluir desde a possibilidade de renegociar contratos até a busca por fontes alternativas de fornecimento.
Buscar a orientação de profissionais especializados no mercado livre de energia faz toda a diferença na hora de tomar decisões assertivas. Especialistas com experiência nesse ambiente ajudam a analisar as particularidades de cada contrato, indicam as melhores estratégias de compra e orientam sobre as movimentações do setor.
Ademais, eles oferecem suporte em momentos críticos, como renovações contratuais ou mudanças regulatórias. Contar com esse tipo de assessoria técnica não só reduz as chances de erro, como também maximiza as oportunidades de economia e eficiência no consumo energético.
Os erros no mercado livre de energia são comuns entre consumidores que não se preparam adequadamente para essa transição.
Compreender os principais erros no mercado livre de energia, como subestimar o investimento inicial, não calcular os custos mensais, assinar contratos mal elaborados, não considerar as variações de preço e contratar menos energia do que o necessário, é essencial para garantir uma migração bem-sucedida.
Adotar boas práticas como contratar a quantidade certa de energia, diversificar fornecedores, monitorar o mercado de energia elétrica, elaborar um plano de contingência e contar com especialistas pode evitar problemas e garantir os resultados esperados.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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