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O interesse por soluções energéticas mais econômicas e alinhadas às estratégias de negócios tem levado empresas a analisarem alternativas fora do mercado cativo. Entre as opções mais relevantes estão o mercado livre de energia e a geração distribuída.
Embora ambos tenham vantagens competitivas, suas características, requisitos e modelos de contratação são diferentes. Portanto, compreender esses pontos é essencial para definir a solução mais adequada ou até considerar a combinação das duas.
E neste conteúdo, você entende as diferenças, descobre as vantagens e sabe como escolher a melhor opção para seu negócio. Acompanhe!
O mercado livre de energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), é um modelo onde o consumidor negocia diretamente com geradores ou comercializadoras o fornecimento de energia elétrica, definindo preços, prazos e condições contratuais.
No modelo varejista, a gestão das obrigações junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é feita pela própria comercializadora, o que elimina barreiras regulatórias e simplifica a operação para empresas de médio porte.
Já no modelo atacadista, indicado para grandes consumidores, a empresa se associa diretamente à CCEE e conduz as negociações sem intermediários; contudo, esse cenário exige equipe técnica e estrutura administrativa robusta.
Por fim, a geração distribuída é um sistema em que a energia é produzida próxima ao local de consumo, podendo ser instalada na própria empresa ou contratada por meio de consórcios e cooperativas. A legislação brasileira permite que o excedente seja injetado na rede de distribuição, gerando créditos para abater na fatura.
Embora sejam alternativas ao mercado cativo, os dois modelos funcionam de formas distintas. No mercado livre, o custo é definido por contrato, garantindo previsibilidade e estabilidade no planejamento financeiro. A empresa pode escolher a fonte de energia e ajustar prazos e volumes à sua estratégia de consumo.
Na geração distribuída, a economia vem da compensação de energia na fatura e da redução de encargos da distribuidora. Os resultados variam conforme a performance da usina e fatores externos, como a irradiação solar ou a disponibilidade de vento.
Outra diferença está nos requisitos: o mercado livre exige consumo mínimo e enquadramento regulatório; já a GD depende de viabilidade técnica e, em alguns casos, de espaço físico para instalação.
Antes de decidir entre o mercado livre de energia e a geração distribuída, é importante conhecer os benefícios de cada modelo. Veja, a seguir, alguns dos benefícios de cada opção.
No mercado livre de energia, uma das principais vantagens é a previsibilidade de custos. Ao negociar contratos com preços fixos, a empresa se protege das oscilações tarifárias do mercado cativo e garante maior segurança no planejamento financeiro. Além disso, é possível contar com os seguintes benefícios:
flexibilidade para definir prazos, volumes e condições conforme o perfil de consumo;
acesso a diferentes fontes de energia, inclusive renováveis, alinhando o fornecimento às metas da empresa;
economia recorrente, com reduções que podem variar entre 20% e 30% na fatura, variando conforme perfil e negociação;
menos burocracia no modelo varejista, pois a comercializadora (como a EDP) assume a gestão regulatória e operacional.
Já na geração distribuída, o destaque está na redução de encargos cobrados pela distribuidora, uma vez que parte significativa da conta de energia é compensada com a produção própria ou contratada.
Como a energia é gerada próxima ao consumo, há mais controle sobre o fornecimento e possibilidade de aproveitar recursos locais, além de:
potencial de valorização da marca, especialmente com uso de fontes renováveis;
menor exposição a reajustes de tarifas do mercado cativo brasileiro;
alternativas sem investimento inicial, como assinatura ou consórcio de usinas, aproveitando créditos na fatura.
Em alguns cenários, combinar mercado livre e geração distribuída pode potencializar resultados. Uma rede de lojas, por exemplo, pode migrar para o MLE para garantir preços previsíveis e, ao mesmo tempo, adotar GD em unidades estratégicas para reduzir encargos e aumentar o percentual de energia renovável no consumo total.
O custo-benefício de cada modelo depende de fatores como perfil de consumo, objetivos estratégicos e capacidade de investimento.
No mercado livre, por exemplo, a economia é mais previsível, já que os valores são fixados em contrato. Enquanto na GD, os ganhos podem ser altos, mas variam de acordo com a geração e o consumo.
Antes de decidir, é importante mapear o consumo dos últimos 12 meses, identificar horários de pico, simular economias em cada cenário e avaliar a viabilidade técnica e regulatória. No mais, consultar especialistas no setor ajuda a escolher a solução mais alinhada às metas da empresa.
E, como foi possível notar, não existe uma resposta única: o mercado livre oferece previsibilidade e flexibilidade, enquanto a GD destaca-se pela compensação e pelo potencial de reforçar a imagem sustentável. Em muitos casos, a combinação das duas pode ser a melhor opção.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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