Crise Energética no Brasil: origem, consequências e soluções

A crise energética no Brasil tem se agravado e exige mudanças urgentes. Entenda o que é, suas causas, consequências, e como solucionar o problema.

Data de publicação: 12/10/2023

A crise energética no Brasil está diretamente relacionada à escassez de chuvas em um país ainda muito dependente da energia hidrelétrica e a fatores políticos e econômicos insuficientes para incentivar o uso de outras fontes de energia alternativas e limpas.

Para entender melhor o que é crise energética, suas causas e consequências no Brasil e algumas soluções para resolver esse problema, continue conosco!

O que causou a crise energética no Brasil?

Crises energéticas são fenômenos desencadeados quando há uma diminuição brusca no abastecimento da energia de um país devido à queda na produção das principais fontes utilizadas em tal território.

Como a matriz energética brasileira é bastante dependente da energia gerada em hidrelétricas, as crises atuais são consequências diretas da instabilidade e escassez de chuvas em nosso território.

As maiores crises recentes no Brasil ocorreram entre 2001 e 2002, conhecida como crise do apagão, e em 2021, considerada a pior crise hídrica dos últimos 91 anos até então — ambas decorrentes de períodos de seca e dificuldade na produção de energia hidrelétrica.

Essas crises ainda são agravadas pela falta de planejamento do poder público para gerenciar os reservatórios das usinas hidrelétricas, além do pouco investimento na modernização do sistema já existente e na produção de energia por meio de outras fontes renováveis.

No cenário mundial, as crises energéticas também afetam outros países, a depender da instabilidade na produção das principais fontes de energia em cada local. Na Europa, por exemplo, o problema mais pungente é a insuficiência do gás natural para as demandas crescentes, já na China, as crises se dão pela escassez de carvão.

Principais consequências da crise hídrica no Brasil

Com a dificuldade na produção de eletricidade em um cenário cuja demanda de consumo de energia não diminui, as consequências são inevitáveis. Confira as principais a seguir.

 

Interrupção na distribuição

A consequência mais direta da crise energética no Brasil é o risco de interrupção na distribuição de energia elétrica para a população e as empresas no país, afetando a vida de milhares de brasileiros e suas atividades cotidianas.

Não é preciso voltar muito no tempo para lembrar das medidas de racionamento impostas à população em 2021 durante a crise hídrica, ou mesmo do recente apagão de 2023, que afetou cerca de 29 milhões de brasileiros.

Uso de fontes mais poluentes

Com a dificuldade de produção de energia por meio das usinas hidrelétricas, uma das soluções mais utilizadas no Brasil é o acionamento das termelétricas. 

Entretanto, o processo de produção desse tipo de energia, além de ser mais caro, é extremamente poluente, pois emite gases do efeito estufa em larga escala, o que contribui diretamente para as aceleradas mudanças climáticas enfrentadas no mundo todo.

Aumento do preço da energia

Outra consequência que afeta diretamente não só a população, mas também comércios e indústrias, é o aumento no custo da eletricidade, uma vez que a seca e as chuvas influenciam o preço da energia, pois a crise hídrica diminui a produção, mas a demanda continua a mesma.

Assim, as pessoas perdem poder de compra, pois precisam gastar uma parte maior do orçamento com a conta de energia elétrica, o que desacelera a economia, afetando duplamente as empresas, que vendem menos e também arcam com os preços maiores da eletricidade.

Como resolver a crise energética no país e no mundo?

Solucionar a crise energética no Brasil e no mundo perpassa, a princípio, um processo de conscientização dos governos, das empresas e da população, destacando a importância da sustentabilidade ambiental para o desenvolvimento econômico sustentável.

Entretanto, embora o consumo consciente seja essencial em todos os âmbitos de um relacionamento mais sustentável com o planeta, as medidas de racionamento de energia não têm se provado suficientes para superar as crises.

Por isso, é imprescindível que haja maior investimento em outras fontes de energia renováveis, pois, além de serem mais limpas, elas contribuem para uma maior diversificação da matriz energética de um país, não deixando a produção centralizada em uma ou poucas fontes.

Nesse sentido, o Brasil tem grande potencial de instalação de geradoras de energia solar, por exemplo, já que nosso território é amplo e tem grande incidência solar, que é uma das fontes mais importantes de energia limpa.

Segundo a ONU, o setor energético é responsável por 75% das emissões de gases do efeito estufa no mundo e, por isso, a energia limpa é chave para combater a pobreza energética e as mudanças climáticas — o que exige uma transformação profunda nas matrizes energéticas mundiais.

O uso da energia solar contra as crises energéticas

Como você viu, uma das principais soluções da crise energética no Brasil e no mundo é a diversificação das fontes de energia de um país, preferencialmente aderindo a mais fontes renováveis e limpas, como a energia solar.

Nosso país tem proporções continentais e grande parte do território recebe alta incidência solar, portanto, essa fonte de energia é uma excelente solução para que a matriz elétrica brasileira tenha maior autonomia.

Considerando isso, a sua empresa pode contribuir no combate à crise energética aderindo ao uso da energia solar, se beneficiando de maior autonomia e liberdade de negociação, menores custos na conta de energia, isenção de encargos e soluções específicas para a necessidade do seu negócio.

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