Energia luminosa é um conceito que abrange as diversas aplicações da luz no planeta Terra. Seja proveniente de fontes naturais ou de soluções inventadas pelo homem, essa forma de energia tem participação fundamental em toda a história da humanidade e da vida como a conhecemos, já que participa da manutenção de diversos organismos e possibilita atividades como caçar, colher frutos, trabalhar e enxergar presas e predadores.
O potencial da energia luminosa vem sendo explorado cada vez mais para pôr em prática mecanismos criativos, sustentáveis e eficientes. Hoje, uma infinidade de equipamentos são capazes de gerar luz de formas diferentes, o que põe em xeque a noção do que é energia luminosa e pode causar diversas dúvidas em relação às aplicações dessa energia.
Para ajudar a esclarecer essas e outras questões, criamos aqui um conteúdo completo explicando a definição de energia luminosa e mostrando algumas de suas principais fontes e modalidades. Continue a leitura e confira também um tópico especial sobre energia luminosa: exemplos e tipos.
A energia luminosa, que também pode ser chamada simplesmente de luz, é uma forma especial de radiação que pode ser enxergada pelos olhos humanos. Ela se manifesta em escalas diferentes em aspectos como brilho, nível de iluminação, fluxo e intensidade, e viaja na forma de ondas eletromagnéticas pelo ar.
A luz pode ter diversas fontes de origem, incluindo alternativas renováveis — baseadas na exploração de recursos naturais e inesgotáveis, como o sol — e não renováveis — que não se regeneram ou reabastecem em uma escala de tempo humana, como o petróleo e o carvão.
Quando a luz atinge objetos, pode ser absorvida, refletida ou transmitida por eles. Isso é o que determina as cores que vemos e como percebemos o ambiente.
Algumas ondas luminosas, no entanto, como as infravermelhas e ultravioletas, não podem ser vistas pelo olhar humano, mas têm usos importantes em tecnologias como controle remoto, câmeras térmicas e proteção solar.
A energia luminosa não só é essencial para nos relacionarmos com o ambiente, como também desempenha várias funções relativas à saúde dos organismos e à execução de tarefas.
Por exemplo, estar em contato com a luz do sol é essencial para que o corpo humano produza vitamina D, uma substância importante para a vitalidade dos ossos, dos músculos e do cérebro.
Junto a fontes artificiais, essa luz também permite que façamos atividades diárias como trabalhar, estudar e se divertir.
Para as plantas, a energia luminosa também é vital. Esses seres vivos dependem da luz solar para realizar a fotossíntese, processo pelo qual geram toda a energia necessária para crescer e se reproduzir e que, ao mesmo tempo, ajuda a manter o ar que respiramos mais puro e com baixos níveis de gás carbônico.
A energia luminosa pode ser proveniente de fontes naturais, como o sol e o fogo, ou artificiais, como lâmpadas, lanternas e dispositivos eletrônicos.
O sol é a principal fonte de luz do planeta Terra e ilumina diversas regiões do globo diariamente. A produção de luminosidade por esse astro se dá pela fusão em alta velocidade de átomos de hidrogênio em seu interior, um processo que gera luz e calor. Depois disso, as ondas luminosas viajam até a superfície da estrela e são propagadas em todas as direções, incluindo o caminho até o planeta Terra.
Já a produção artificial de energia luminosa pode acontecer por meio de diversas reações químicas e elétricas, dependendo das tecnologias empregadas no funcionamento do equipamento.
As lâmpadas incandescentes, por exemplo, contam com um filamento em seu interior que, ao receber energia elétrica, é aquecido e gera luz. Por outro lado, as telas LCD de alguns celulares e aparelhos de televisão usam um mecanismo de lâmpadas LED que converte eletricidade diretamente em brilho, sem a necessidade de aquecimento prévio.
Por se tratar de um tipo de energia dotado de muitas possibilidades em termos de geração, manifestação e funcionamento, a energia luminosa pode ser dividida em duas categorias: luminescente e incandescente. Cada uma dessas modalidades apresenta características e vantagens diferentes e pode ser usada com finalidades específicas no cotidiano.
A energia luminescente é aquela gerada a partir de processos que não dependem de calor, ou seja, podem acontecer mesmo em temperaturas baixas. Ela também pode ser dividida em duas categorias: fluorescente e fosforescente.
A primeira delas, a energia luminescente fluorescente, só emite luz enquanto é alimentada por fontes de energia externas. As lâmpadas fluorescentes, que dependem da eletricidade para iluminar os ambientes, são um dos exemplos mais famosos. As placas de trânsito nas avenidas e estradas, que ficam brilhantes somente ao receber a luz dos faróis automotivos, também se enquadram nessa definição.
As luzes luminescentes fosforescentes formam a segunda subdivisão. Elas são capazes de armazenar parte da luz recebida para continuar emitindo claridade por segundos, horas ou dias independentemente de fontes externas. Os botões dos interruptores residenciais são um exemplo, já que, mesmo depois que a luz está apagada, eles brilham para que possamos achá-los no escuro.
Por outro lado, a energia luminosa incandescente é o tipo de luz obtido da radiação térmica, ou seja, do calor. As chamas das velas, a luz do sol e as lâmpadas incandescentes são manifestações dessa energia, já que dependem de reações que acontecem em altas temperaturas para iluminar.
A energia solar fotovoltaica é a eletricidade gerada a partir da captação da energia luminosa solar. Esse processo é feito com o auxílio de grandes placas compostas por materiais semicondutores, como o silício, que são capazes de captar e conduzir a energia da luz para geradores especiais.
Ao serem iluminadas pelo Sol, pequenas partículas dentro desses painéis se agitam. O movimento produz a chamada energia cinética, que pode, então, ser convertida em eletricidade e, por fim, distribuída para o uso em casas, comércios e empresas.
Uma das vantagens da eletricidade gerada por energia solar fotovoltaica é que ela provém de uma fonte limpa, renovável e sustentável, o sol. Sendo assim, não gera nenhum tipo de poluição ou resíduo, permitindo que tenhamos acesso à eletricidade sem causar grandes danos ao meio ambiente.
Outro ponto positivo é que essa produção pode acontecer tanto em dias ensolarados como em momentos nublados ou até mesmo chuvosos — já que a radiação chega à Terra mesmo com essas condições climáticas. Isso permite que a geração seja contínua e capaz de abastecer até mesmo todo o maquinário de uma empresa.
Ainda nesse sentido, também é possível armazenar a energia fotovoltaica em baterias para usá-la em momentos com baixa incidência de radiação ou no período noturno, quando o Sol não atinge determinada face do planeta.
O Brasil é uma grande potência para aproveitar ao máximo os benefícios da luminosidade gerada pelo Sol para a conversão em energia elétrica. Atualmente, o país conta com 11,6% da matriz energética composta pela produção fotovoltaica, mas uma matéria publicada no site das Nações Unidas no Brasil aponta que aumentar os investimentos nessa fonte é uma estratégia importante para que o país ganhe ainda mais destaque no mercado global de energias ambientalmente amigáveis.
A ampliação dessa fonte de energia limpa, renovável e sustentável permite ainda que os consumos de energia elétrica e luminosa da população sejam supridos sem emitir níveis significativos de poluentes, melhorando a qualidade do ar a longo prazo e reduzindo o impacto ambiental que vem protagonizando o agravamento das mudanças climáticas.
Dentro e fora do país, a versatilidade da energia luminosa a torna um elemento fundamental no cotidiano, seja para clarear casas e cidades, alimentar telas eletrônicas ou até mesmo gerar eletricidade. Explorar as possibilidades desse recurso é um caminho promissor que ainda deve trazer diversas soluções para a humanidade e para a natureza, apoiando o caminho rumo a um desenvolvimento responsável e eficiente.
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Verena Greco é Gerente Operacional na EDP Brasil. Ela é graduada em Engenharia de Energia pela PUC Minas e em Engenharia de Energia Renovável pela Hochschule Schmalkalden – University of Applied Sciences e tem MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec. Verena Greco escreve sobre Energia Solar.
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