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A energia solar é uma das principais fontes renováveis utilizadas no mundo atualmente. Sua popularidade cresceu com os avanços tecnológicos, tornando-se uma alternativa viável para empresas e consumidores que buscam economia e sustentabilidade.
No entanto, o uso dessa tecnologia não é recente. Civilizações antigas já se beneficiavam desse recurso, e, ao longo do tempo, novas descobertas permitiram que essa fonte fosse utilizada de maneira mais eficiente.
Portanto, você entenderá a origem da energia solar, sua evolução e o impacto dessa tecnologia no cenário atual.
O aproveitamento da luz do sol para diversas finalidades ocorre há milhares de anos. Civilizações antigas utilizavam espelhos para acender tochas e aquecer ambientes, enquanto arquiteturas eram planejadas para aproveitar melhor a iluminação natural.
A compreensão científica da energia solar começou no século XIX. Em 1839, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel identificou o efeito fotovoltaico, fenômeno que permite a conversão da luz solar em eletricidade.
Décadas depois, em 1873, Willoughby Smith descobriu a fotocondutividade do selênio, e, em 1883, Charles Fritts desenvolveu a primeira célula solar funcional ao utilizar esse material coberto por uma fina camada de ouro.
Embora o dispositivo criado por Fritts fosse pouco eficiente, esses estudos abriram caminho para a evolução da tecnologia solar, permitindo sua aplicação em diferentes setores ao longo do tempo.
O avanço das pesquisas sobre a conversão da luz solar em eletricidade levou ao desenvolvimento das células solares de silício.
Em 1954, cientistas dos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, criaram o primeiro modelo eficiente, com cerca de 6% de aproveitamento da energia captada.
Esse avanço possibilitou a aplicação da energia solar em projetos mais complexos. Durante a década de 1960, a tecnologia fotovoltaica começou a ser utilizada em satélites espaciais, garantindo uma fonte confiável de eletricidade para operações fora da Terra.
Com o passar dos anos, a eficiência dos painéis solares aumentou e os custos de produção diminuíram, tornando essa solução mais acessível para diferentes setores.
A partir dos anos 2000, incentivos governamentais e investimentos em pesquisa aceleraram ainda mais o crescimento do setor.
Atualmente, a energia solar faz parte da matriz energética de diversos países, incluindo o Brasil, que tem investido cada vez mais nessa alternativa sustentável.
A energia solar passou por um longo processo de evolução até se tornar uma das principais fontes renováveis utilizadas atualmente.
O desenvolvimento dessa tecnologia envolveu diversas descobertas científicas e avanços que aumentaram sua eficiência e viabilidade para aplicações comerciais e industriais, confira:
O início da tecnologia fotovoltaica ocorreu com a descoberta do efeito fotovoltaico, feita pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel. Em 1839, ele percebeu que certos materiais podiam gerar corrente elétrica quando expostos à luz. Essa descoberta abriu caminho para a criação das primeiras células solares.
O inventor Charles Fritts, de Nova York, criou a primeira célula fotovoltaica funcional em 1883. Ele utilizou selênio revestido de ouro, conseguindo gerar uma corrente contínua, embora com eficiência de apenas 1%. Esse desenvolvimento marcou o início da conversão de luz solar em eletricidade.
Albert Einstein aprimorou o entendimento do efeito fotoelétrico em 1905, demonstrando como a luz pode liberar elétrons de certos materiais, formando a base da conversão de energia solar em eletricidade. Sua teoria consolidou a importância do efeito fotovoltaico para futuras aplicações.
Os estudos de Einstein sobre o efeito fotoelétrico foram tão relevantes que, em 1922, ele recebeu o Prêmio Nobel de Física. Esse reconhecimento impulsionou novas pesquisas na área de eletricidade solar.
O cientista Walter Schottky formalizou a teoria do efeito fotovoltaico e, alguns anos depois, criou a primeira célula fotovoltaica prática de mono-silício, possibilitando o uso mais eficiente da energia solar.
Os cientistas Audobert e Stora descobriram que o seleneto de cádmio (CdSe) poderia ser utilizado para gerar eletricidade a partir da luz solar, um material ainda aproveitado em alguns tipos de células fotovoltaicas.
O químico Calvin Fuller, dos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, desenvolveu o processo de dopagem do silício, permitindo que o material se tornasse mais eficiente para a conversão de energia solar. No mesmo ano, Russell Shoemaker Ohl criou a célula solar moderna, um modelo mais eficiente que os anteriores.
Em 1958, o satélite Vanguard I utilizou um painel solar de 1W para alimentar seu rádio durante a missão espacial. Esse foi o primeiro uso prático de células fotovoltaicas, demonstrando a viabilidade da energia solar para aplicações de longa duração.
Os engenheiros David Carlson e Christopher Wronski, dos laboratórios RCA, desenvolveram a primeira célula de silício amorfo, que atingiu uma eficiência inicial de 1,1%. Esse avanço possibilitou a criação de células solares mais flexíveis e acessíveis.
Pesquisadores da Universidade da Flórida do Sul criaram uma célula de filme fino com 15,89% de eficiência. Essa tecnologia permitiu a fabricação de módulos fotovoltaicos mais leves e flexíveis.
O National Renewable Energy Laboratory (NREL), nos Estados Unidos, criou a primeira célula solar que atingiu mais de 30% de eficiência, utilizando gálio fosforeto de índio (GaInP) e arsenieto de gálio (GaAs).
Pela primeira vez, a capacidade instalada de energia solar no mundo ultrapassou 1.000 megawatts (MW), marcando o início da adoção em maior escala.
O início dos anos 2000 marcou a implementação dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica, permitindo que a energia solar fosse utilizada para abastecer cidades e empresas de forma integrada.
Em 2006, cientistas atingiram um novo recorde de eficiência para células solares, alcançando 40% de conversão da luz solar em eletricidade.
Com a expansão das fábricas solares chinesas, o custo de fabricação de módulos fotovoltaicos caiu significativamente, tornando o preço da energia solar mais acessível e acelerando sua adoção global.
Hoje, a energia solar continua evoluindo com novos materiais e tecnologias que aumentam a eficiência e reduzem os custos de produção.
O Brasil foi o primeiro país subdesenvolvido a fabricar células fotovoltaicas, demonstrando pioneirismo na adoção dessa tecnologia.
Com uma localização privilegiada próxima à Linha do Equador, o país possui um dos melhores potenciais solares do mundo, garantindo uma alta incidência de radiação solar ao longo do ano.
Além disso, o Brasil conta com reservas abundantes de silício, matéria-prima essencial para a produção de células fotovoltaicas, o que favorece ainda mais o crescimento desse setor. O grande incentivo para a popularização da energia solar no Brasil aconteceu em 2012, com a criação da Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Essa medida regulamentou a geração distribuída de energia, permitindo que consumidores pudessem gerar sua própria eletricidade por meio de fontes renováveis, como a solar, e injetar o excedente na rede elétrica, obtendo créditos energéticos.
Esse marco regulatório foi essencial para a expansão do setor, possibilitando que mais empresas e residências tivessem acesso à energia solar sem necessidade de altos investimentos em infraestrutura.
Desde então, o Brasil tem registrado um crescimento acelerado nesse segmento. Atualmente, o país conta com milhares de geradores fotovoltaicos instalados, além de inúmeros coletores solares residenciais.
Além do incentivo regulatório, o avanço da energia solar no Brasil também se deve a atribuição de empresas do setor que facilitam a adesão a essa tecnologia, fundamentais para democratizar o acesso à energia solar.
Por meio de iniciativas como o Solar Digital Empresas, e o Solar Digital Residencial, por exemplo, a EDP viabiliza o consumo de energia limpa sem necessidade de grandes investimentos iniciais, tornando essa alternativa cada vez mais acessível.
Com incentivos regulatórios, investimentos privados e maior conscientização sobre os benefícios da energia solar, o Brasil segue expandindo sua capacidade instalada e se consolidando como um dos países mais promissores no setor de energias renováveis.
A energia solar evoluiu significativamente ao longo dos anos, desde as primeiras descobertas científicas sobre o efeito fotovoltaico até virar uma das fontes renováveis mais adotadas no mundo.
Seu crescimento tem sido favorecido por inovações tecnológicas, políticas públicas e pelo aumento da demanda por soluções energéticas mais sustentáveis e econômicas.
Além disso, com o avanço das tecnologias fotovoltaicas, a redução dos custos de instalação e o crescente interesse por fontes renováveis, a energia solar tende a ocupar um espaço ainda maior na matriz energética global.
Para empresas e consumidores que desejam aproveitar os benefícios dessa solução, contar com especialistas no setor é essencial para garantir eficiência e segurança.
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Verena Greco é Gerente Operacional na EDP Brasil. Ela é graduada em Engenharia de Energia pela PUC Minas e em Engenharia de Energia Renovável pela Hochschule Schmalkalden – University of Applied Sciences e tem MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec. Verena Greco escreve sobre Energia Solar.
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