Quando falamos de indústria, um dos principais fatores para que se tenha sucesso é a previsibilidade. No entanto, em se tratando de custos energéticos, essa previsibilidade muitas vezes se torna um grande desafio. Isso porque os custos relacionados a esse tipo de operação podem ser uma variável bem incerta, o que impacta diretamente a gestão de risco eficiente e, consequentemente, o orçamento.
Os custos energéticos, muitas vezes negligenciados no panorama industrial, são o ponto focal no que diz respeito ao planejamento industrial. Por esse motivo, é tão importante adotar práticas que reduzam os custos e, ao mesmo tempo, direcionam a empresa para um futuro mais sustentável.
Pensando nisso, separamos os principais tópicos que precisam ser considerados para uma estratégia corporativa eficaz. Abordaremos mais detalhes sobre os aspectos que devem ser levados em consideração para alcançar maior previsibilidade e estabilidade financeira.
O sucesso de qualquer empresa no cenário industrial está ligado à eficácia do seu planejamento. Esse aspecto influencia a operação, proporcionando uma visão clara dos objetivos e também uma resposta estratégica a desafios iminentes. Além de ser um instrumento para antecipar desafios, o planejamento industrial traz diversas vantagens para o negócio, uma vez que oferece uma visualização ampla de todo o ecossistema.
Entre os benefícios estão a agilidade dos processos, a economia de recursos, o cumprimento de prazos, a otimização da produção, entre outros. Esse planejamento guiará, inclusive, a gestão dos custos energéticos, especialmente em meio às flutuações e complexidades do mercado. E, além disso, contribuirá para que as empresas se destaquem como líderes sustentáveis, firmando sua responsabilidade financeira e ambiental.
Tendo em vista toda a importância do planejamento industrial, os custos energéticos têm grande relevância nos demonstrativos orçamentários industriais. Com frequência, essa parcela dos gastos é subestimada, mas compreender seu impacto é essencial para uma gestão adequada. Afinal, isso pode fortalecer ou comprometer a saúde financeira de uma empresa.
A volatilidade das tarifas energéticas e a dependência de fontes não renováveis tornam os custos energéticos uma variável imprevisível, capaz de desequilibrar o orçamento de uma indústria. Sendo assim, é necessário antecipar e gerenciar esses custos, buscando estratégias para transformá-los em oportunidades de eficiência financeira e evitar que se torne um fator imprevisível que comprometa a estabilidade da organização.
Sabemos da importância de ter um plano industrial e como os custos com a energia podem impactar. Mas, afinal, o que vem a ser o planejamento energético? Podemos dizer que esse aspecto está ligado à estratégia para garantir um suprimento estável e otimizado de energia, sendo uma parte muito importante da organização empresarial.
Este componente do planejamento industrial abrange uma série de práticas e estratégias voltadas para redução de custos, promoção da eficiência operacional e sustentabilidade ambiental. Ou seja, ele vai além da mera antecipação de demandas, representando uma abordagem holística para assegurar que a energia seja uma variável controlada, não um fator de incerteza.
Dessa forma, os gestores são desafiados a assimilar como a energia é consumida e também buscar métodos inovadores para otimizar seu uso. Isso inclui desde a análise detalhada do perfil de consumo até a implementação de tecnologias e práticas eficientes, desempenhando um papel ativo na construção de um futuro mais sustentável, alinhando-se a práticas responsáveis e eficientes.
Para evitar surpresas desagradáveis nas faturas e garantir que a energia necessária para a produção seja gerida de maneira eficiente, é essencial adotar estratégias que ofereçam uma visão clara e antecipada dos custos envolvidos. Listamos algumas das abordagens que ajudarão as indústrias a conquistarem a previsibilidade em seus custos energéticos.
Um dos primeiros aspectos a serem considerados é o perfil de consumo. Para tanto, analisa-se quando a energia é consumida, como isso se dá ao longo do dia, o montante mínimo e máximo ao longo dos meses, em qual época do ano o consumo aumenta ou diminui, entre outros aspectos. Isso permite identificar padrões, antecipar picos de demanda e tomar decisões para otimizar o uso da energia e contratar o serviço mais apropriado.
Outra estratégia fundamental para se ter previsibilidade é negociar contratos de energia favoráveis. Entender as cláusulas contratuais, prazos e condições é essencial para evitar custos inesperados. Com o estabelecimento de contratos alinhados às necessidades específicas da indústria, é possível ter maior controle nos custos a longo prazo.
Investir em tecnologias e práticas que promovam a eficiência energética é mais um fator que contribui para a redução de custos e para a estabilidade do consumo. A implementação de sistemas e equipamentos mais eficientes pode impactar positivamente na previsibilidade dos custos ao longo do tempo. Alguns exemplos são as lâmpadas de LED e os sistemas de energia solar, além de implementações mais modernas como Inteligência Artificial e Machine Learning, que favorecem a otimização das operações e verificação de dados.
A capacidade de monitorar o consumo de energia em tempo real proporciona ajustes imediatos em caso de desvios ou situações anormais. Utilizando medidores em tempo real é possível otimizar o uso da energia e ter uma gestão mais precisa dos custos associados. Esses dispositivos ajudam a avaliar com precisão onde há maior gasto de energia, podendo ser instalados em toda a empresa, em setores ou em equipamentos específicos.
Manter-se atualizado sobre as notícias do mercado energético também é fundamental, pois, assim, as flutuações nos preços podem ser previstas e gerenciadas de forma mais eficaz. Quando há uma compreensão clara das condições do mercado, por exemplo, é possível uma adaptação estratégica antes que tais variações impactem significativamente os custos.
Algo que não pode ser negligenciado é a conscientização dentro da empresa e a definição de metas de economia. Envolver a equipe em práticas conscientes de uso de energia é uma estratégia preventiva. O treinamento constante contribui para a promoção de uma cultura de eficiência e também ajuda na previsibilidade, evitando desperdícios desnecessários de energia.
Além de colocar em prática todas as ações necessárias, o acompanhamento das bandeiras tarifárias também desempenha um papel importante no planejamento energético industrial. Essas bandeiras são um componente adicional de variabilidade nos custos, pois refletem as condições de geração de energia e, consequentemente, afetam diretamente as tarifas aplicadas.
São as bandeiras que sinalizam ao consumidor o custo real da energia, ou seja, definem se o preço será maior ou menor conforme as condições de geração. Elas são divididas em três cores, o que ajudará a indústria a considerar essa questão no planejamento de energia corporativa.
No caso da bandeira verde, sabe-se que as condições de geração de energia são favoráveis, por isso, a fatura não sofrerá acréscimo. Já na amarela, essas questões são menos favoráveis, levando a um aumento na conta, enquanto na bandeira vermelha o acréscimo será ainda maior, pois as condições são mais custosas.
Essas mudanças nas bandeiras tarifárias indicam alterações nas condições do sistema elétrico, como escassez de chuvas para as hidrelétricas ou aumento na demanda. Portanto, antecipar essas variações e adaptar o planejamento conforme as condições das bandeiras tarifárias é uma estratégia para mitigar impactos financeiros inesperados.
Apenas prever os custos energéticos pode não ser o suficiente para as indústrias que desejam se desenvolver no mercado. Assim, a redução do consumo passa a ser um importante objetivo, promovendo a eficiência operacional, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e mantendo o controle financeiro.
Essa busca pode ser bastante desafiadora, o que gera a necessidade de se implementar diversas estratégias. E, uma das práticas que mais se destacam é a utilização de fontes de energia renováveis. Adotando práticas sustentáveis, as indústrias conseguem obter benefícios econômicos a longo prazo e ainda minimizam sua pegada ambiental.
Além disso, investir em tecnologias e práticas que promovam a eficiência energética dentro das instalações industriais é fundamental. Isso inclui a implementação de equipamentos mais eficientes, sistemas de iluminação inteligentes e processos produtivos otimizados.
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A autoprodução é uma abordagem única oferecida pela EDP — e se a sua empresa procura economia atrelada à sustentabilidade, essa é uma ótima oportunidade para tornar seu negócio mais competitivo diante de seus concorrentes.
Prever e gerenciar os custos energéticos é um diferencial estratégico para as indústrias. Saber a importância do planejamento, como os custos com energia impactam no orçamento e como ter previsibilidade é essencial para os resultados. No entanto, reduzir esses custos, muitas vezes, é um grande objetivo. O planejamento eficaz não apenas assegura a estabilidade financeira, mas também alinha a empresa com práticas sustentáveis.
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Há mais de 10 anos, Keith vem atuando na transformação digital em várias empresas e negócios. Antes de atuar na área de Produtos, CX e Analytics, atuou em diversos setores e áreas, trazendo a transformação digital para a rotina das pessoas. Formado em Administração pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), ele responde pela orquestração dos canais digitais, desenvolvimento de novos produtos, pela área CX, por ideação, desenvolvimento de soluções de negócios e Analytics. Keith Shimada produz artigos sobre Tecnologia e Inovação.
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