Aumento no consumo de energia: 6 dicas para evitar e economizar

A eficiência energética tem sido uma prioridade crescente para empresas e residências no Brasil. Contudo, sabemos que o aumento no consumo de energia elétrica é um desafio real, com impactos diretos nas finanças, na sustentabilidade e na infraestrutura elétrica.

Nesse sentido, entender o que motiva esse aumento, quais são os fatores internos e externos que influenciam esse comportamento e como agir de forma estratégica é essencial para garantir economia e previsibilidade.

Com a expansão do mercado de energia e o amadurecimento das discussões sobre transição energética, o papel de gestores e líderes é fundamental para adotar práticas que favoreçam não só a redução de custos operacionais, mas também o compromisso com fontes limpas e soluções de longo prazo. Vamos entender mais sobre isso?

O aumento no consumo de energia pode ser provocado por uma combinação de fatores relacionados a hábitos, infraestrutura, equipamentos e crescimento econômico. 

No cenário corporativo, a expansão das atividades, a introdução de novos equipamentos de alta potência e a falta de controle sobre o uso da energia em diferentes áreas operacionais são elementos frequentes.

Já em ambientes residenciais, o aumento pode ser mais sutil, mas igualmente significativo. Muitas vezes, pequenas mudanças de comportamento, como manter aparelhos ligados ou não otimizar o uso da iluminação natural, geram desperdício constante ao longo do tempo.

O uso contínuo de equipamentos com baixo rendimento energético é um dos principais causadores do aumento no consumo de energia. Por isso, máquinas e sistemas de refrigeração antigos, motores mal calibrados e iluminação ineficiente contribuem para um consumo desnecessário e elevado.

Ademais, a expansão das operações e a adoção de processos mais tecnológicos exigem maior demanda elétrica. 

Quando não há um planejamento energético adequado ou sistemas de monitoramento, a empresa passa a operar com desperdícios invisíveis, que ao longo do tempo se transformam em custos significativos. 

Esse tipo de aumento pode impactar diretamente a competitividade do negócio, especialmente em setores mais expostos às variações de tarifa de energia.

Já no ambiente doméstico, o aumento no consumo de energia está frequentemente relacionado ao uso simultâneo de diversos aparelhos eletrônicos, muitos dos quais permanecem ligados à rede elétrica mesmo quando não estão em uso. 

A geladeira, por exemplo, é um dos maiores consumidores de energia em uma residência, especialmente se for antiga ou estiver com a borracha de vedação danificada.

Outros vilões são o ferro elétrico e o chuveiro. Afinal, ambos consomem muita energia e, se utilizados com frequência ou por longos períodos, elevam consideravelmente a fatura mensal. 

Vale mencionar também o uso excessivo do ar-condicionado ou ventiladores, que muitas vezes operam em ambientes pouco isolados termicamente, exigindo mais esforço do equipamento.

O aumento no consumo de energia durante o verão é observado principalmente por mudanças nos hábitos de uso dos aparelhos. Afinal, alguns equipamentos de refrigeração, como ar-condicionado e ventiladores, são acionados com maior frequência, muitas vezes por longas horas. 

Esse uso também costuma ser contínuo em ambientes de trabalho com grande circulação de pessoas. Além disso, há um aumento no consumo de geladeiras e freezers, que precisam trabalhar mais intensamente para manter a temperatura interna. 

Em residências, o maior tempo em casa com familiares e convidados também contribui para um aumento de consumo indireto, seja pelo uso de iluminação artificial, televisores ou equipamentos de cozinha. 

Em conjunto, esses fatores elevam o consumo geral e geram impacto direto na conta de energia.

Em 2025, o Brasil projeta um aumento no consumo de energia elétrica, impulsionado pela retomada do crescimento econômico, investimentos em infraestrutura e digitalização dos processos produtivos.

Esse crescimento traz oportunidades e desafios. Por um lado, estimula o desenvolvimento do setor elétrico e a geração de empregos. Por outro, exige investimentos em eficiência energética e modernização da rede para evitar sobrecargas e instabilidade.

No cenário global, o aumento no consumo de energia segue uma tendência semelhante. Com o avanço da urbanização, a digitalização dos serviços e a industrialização em países em desenvolvimento são fatores decisivos nesse movimento.

Ao mesmo tempo, cresce a pressão por uma matriz mais limpa. Os governos e empresas estão sendo incentivados a adotar fontes renováveis e práticas de consumo inteligente. 

O mercado livre de energia varejista, por exemplo, tem se tornado uma solução mais acessível e personalizada para atender às necessidades de pequenos e médios consumidores, enquanto o mercado livre de energia atacadista oferece vantagens competitivas às grandes empresas, como a flexibilidade contratual e a previsibilidade de custos.

Diante do cenário de alta demanda, agir de forma preventiva e estratégica é o caminho para controlar gastos e manter a sustentabilidade das operações. A seguir, confira seis práticas que podem ajudar a reduzir o consumo sem abrir mão da eficiência.

Ambientes bem projetados, com janelas amplas e layout inteligente, podem reduzir significativamente o uso de iluminação artificial. 

Em empresas, essa escolha também impacta positivamente o bem-estar dos colaboradores. A luz natural contribui para um ambiente mais agradável e reduz a necessidade de lâmpadas acesas durante o dia.

Além disso, reorganizar estações de trabalho, preferir paredes de cor clara e manter cortinas abertas sempre que possível também são medidas simples, mas eficazes. Ao aplicar esse conceito, tanto no ambiente corporativo quanto doméstico, é possível observar uma queda real no consumo.

As lâmpadas de LED são mais econômicas do que as fluorescentes. Por isso, fazer essa troca é um dos investimentos com melhor custo-benefício quando o objetivo é eficiência energética.

Além da economia direta na conta de luz, os LEDs também reduzem a necessidade de manutenção frequente, o que significa menos interrupções operacionais em ambientes corporativos. A adoção dessa tecnologia é altamente recomendada tanto em residências quanto em negócios de todos os portes.

O chuveiro também é um dos principais equipamentos responsáveis pelo aumento no consumo de energia. Dessa forma, reduzir o tempo de banho e evitar o uso da potência máxima são atitudes simples com impacto direto na economia mensal.

Desconectar equipamentos da tomada ao final do expediente ou ao sair de casa é mais uma prática eficiente. Uma dica é que as empresas adotem réguas de energia com botão liga/desliga para gerenciar melhor esse consumo oculto.

O ferro elétrico também consome muita energia devido à resistência interna que gera calor. Por isso, utilizá-lo para passar poucas peças por vez resulta em desperdício. Tente organizar melhor as tarefas domésticas, passando todas as roupas em um único momento.

Essa lógica de otimização também se aplica ao ambiente corporativo, onde equipamentos de alto consumo devem ser utilizados de forma planejada, evitando picos de demanda desnecessários.

Equipamentos com o selo Procel ou com a etiqueta do Inmetro garantem maior eficiência energética. Eles são testados e classificados conforme seu desempenho, ajudando o consumidor a fazer escolhas mais conscientes e econômicas.

Para empresas, adquirir equipamentos com certificações de desempenho energético também significa aderir a práticas sustentáveis reconhecidas, o que pode ser valorizado no mercado e junto a parceiros.

O aumento no consumo de energia é um fenômeno que impacta diretamente os custos operacionais e a sustentabilidade das atividades, tanto em empresas quanto em residências. 

Ao longo deste conteúdo, vimos que ele pode estar relacionado a hábitos, ineficiências nos equipamentos e falta de estratégias de gestão energética.

Felizmente, existem soluções práticas e acessíveis para reverter esse cenário. Pequenas mudanças de comportamento, aliadas ao uso de tecnologias mais eficientes e à escolha de fornecedores adequados, fazem uma grande diferença no longo prazo.

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