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A energia hidrelétrica é uma das principais fontes de eletricidade no Brasil, sendo responsável por grande parte da matriz energética do país. Utilizando a força da água para gerar eletricidade, esse modelo se destaca por sua eficiência e pelo fato de utilizar um recurso natural renovável.
Atualmente, o Brasil está entre os líderes mundiais na geração de energia hidrelétrica, e esse tipo de usina continua sendo um dos principais responsáveis no abastecimento de residências, indústrias e comércios.
No entanto, essa fonte de energia também apresenta desafios, como sua dependência do regime de chuvas e os impactos ambientais causados pela construção de grandes barragens. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o assunto.
A energia hidrelétrica é gerada a partir do movimento da água, que impulsiona turbinas em grandes usinas, convertendo energia mecânica em eletricidade. Esse processo ocorre em usinas de diferentes portes e utilizar reservatórios artificiais para armazenar água, garantindo a produção contínua de energia.
No Brasil, a energia hidrelétrica continua sendo a principal fonte de energia. Segundo dados de 2024 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), essa modalidade representa cerca de 63% da matriz energética brasileira, consolidando o país como um dos maiores produtores desse tipo de energia no mundo.
Essa participação, no entanto, tem diminuído ao longo dos anos devido à diversificação da matriz elétrica com fontes como a energia solar e eólica.
A eficiência da energia hidrelétrica é um de seus maiores atrativos. Grandes usinas, como a de Itaipu, operam com um rendimento superior a 90%, garantindo um aproveitamento eficiente da energia potencial da água.
Essa taxa é superior à da maioria das outras fontes de geração de eletricidade, tornando-as altamente produtivas e confiáveis. No entanto, apesar de sua eficiência, o modelo não está isento de desafios.
A energia hidrelétrica é gerada a partir do movimento da água, direcionada para turbinas dentro das usinas. Esse processo converte a energia potencial da água em energia mecânica e, posteriormente, em eletricidade.
O funcionamento de uma usina hidrelétrica começa com o represamento da água em um reservatório. Quando a eletricidade precisa ser gerada, a água é liberada e canalizada até as turbinas. O movimento das turbinas aciona os geradores, que transformam essa energia mecânica em eletricidade.
Após passar pelas turbinas, a água retorna ao curso natural do rio sem ser consumida, garantindo a continuidade do ciclo. Esse modelo de geração permite um alto nível de eficiência, já que a água pode ser controlada para atender à demanda energética.
A estabilidade desse sistema depende da disponibilidade hídrica e da capacidade de armazenamento do reservatório. Em períodos de seca prolongada, a produção de eletricidade pode ser reduzida, exigindo o uso de outras fontes de energia para suprir a demanda.
Uma usina hidrelétrica é composta por diversas estruturas que trabalham em conjunto para transformar a força da água em eletricidade, a seguir, veja os principais componentes e como cada um contribui para a geração de energia:
A barragem é uma das estruturas mais importantes de uma usina hidrelétrica. Sua função é represar a água do rio, criando um reservatório que permite o controle do fluxo hídrico.
Esse armazenamento possibilita que a geração de energia ocorra de maneira estável e contínua, mesmo durante períodos de estiagem. Além disso, a barragem evita que a água escoe de forma descontrolada, garantindo a segurança da operação.
O reservatório é a área onde a água represada pela barragem fica armazenada. Ele funciona como um grande estoque de energia potencial, garantindo que a usina tenha um fornecimento constante de água para movimentar as turbinas.
A capacidade do reservatório é um fator determinante para a estabilidade da geração de eletricidade, pois quanto maior o volume de água disponível, mais tempo a usina pode operar sem depender das chuvas.
A casa de força é o local onde ocorre a conversão da energia da água em eletricidade. Dentro dessa estrutura estão instalados os principais equipamentos de geração, como turbinas e geradores.
Esse espaço abriga também sistemas de controle e segurança, garantindo o funcionamento adequado da usina.
As turbinas são responsáveis por converter a energia cinética da água em movimento em energia mecânica. Quando a água passa por elas, suas lâminas giram em alta velocidade, acionando o eixo conectado ao gerador.
O tipo de turbina utilizada pode variar conforme a altura da queda d’água e a vazão do rio, sendo as mais comuns as turbinas Kaplan, Francis e Pelton.
O gerador é o equipamento responsável por transformar a energia mecânica gerada pelo movimento das turbinas em eletricidade.
Esse processo ocorre por meio da indução eletromagnética, onde o giro do rotor dentro do gerador cria corrente elétrica alternada. A potência do gerador determina a capacidade da usina de fornecer eletricidade para o sistema elétrico nacional.
O vertedouro é uma estrutura projetada para liberar o excesso de água do reservatório sem que ela passe pelas turbinas.
Essa liberação controlada é essencial para evitar sobrecarga na barragem e possíveis transbordamentos durante os períodos de chuvas intensas. O funcionamento do vertedouro garante a segurança da usina e das comunidades situadas no entorno.
Após a eletricidade ser gerada, ela precisa ser transportada até os centros consumidores. As linhas de transmissão fazem essa função, levando a energia elétrica das usinas hidrelétricas para subestações e redes de distribuição.
Como a eletricidade percorre grandes distâncias, a tensão é elevada para reduzir perdas no transporte, sendo depois rebaixada antes de chegar aos consumidores finais.
A energia hidrelétrica é classificada como uma fonte renovável, pois utiliza a água dos rios para gerar eletricidade sem consumir esse recurso de forma permanente. O ciclo da água na natureza garante que os reservatórios sejam reabastecidos ao longo do tempo, permitindo que a geração de eletricidade continue de maneira sustentável.
No entanto, apesar de ser renovável, ela não é considerada 100% limpa, pois sua implantação pode causar impactos ambientais. A construção de barragens altera o curso natural dos rios, podendo afetar ecossistemas locais e gerar o deslocamento de populações. Além disso, a decomposição da vegetação submersa em reservatórios pode emitir gases de efeito estufa, como o metano.
Outra questão importante é a dependência do regime de chuvas. Em períodos de estiagem prolongada, os níveis dos reservatórios podem cair, reduzindo a capacidade de geração de eletricidade e aumentando a necessidade de acionamento de outras fontes de energia, como termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Por isso, embora seja uma fonte de energia renovável e altamente eficiente, a energia hidrelétrica deve ser complementada por outras formas de geração, para garantir a segurança e estabilidade do sistema elétrico.
A importância da energia hidrelétrica para a matriz energética do Brasil está ligada aos seus inúmeros benefícios, que a tornam uma fonte de eletricidade popular e eficiente.
Uma das principais vantagens dessa modalidade é a capacidade de geração contínua. Diferente de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, as hidrelétricas podem operar de forma ininterrupta, desde que haja um volume adequado de água nos reservatórios.
Outro ponto positivo é o baixo custo de operação. Após a construção da usina, os custos para manter sua atividade são relativamente baixos, o que contribui para a competitividade da energia hidrelétrica em comparação com outras fontes.
Além disso, esse tipo de energia não gera emissões diretas de gases de efeito estufa durante a geração de eletricidade. Embora a construção de barragens possa causar impactos ambientais, o funcionamento das usinas não depende da queima de combustíveis fósseis, tornando-se uma alternativa mais limpa em relação às termelétricas.
A energia hidrelétrica também permite o controle do fluxo de rios, possibilitando a irrigação de lavouras, a regularização de abastecimento hídrico e até a navegação em determinadas regiões. Esse tipo de planejamento contribui para o desenvolvimento socioeconômico, beneficiando diversas áreas além da geração de eletricidade.
Apesar de suas vantagens, a energia hidrelétrica também apresenta desafios que precisam ser considerados.
O principal problema está na dependência do regime de chuvas. Durante períodos de estiagem prolongada, os reservatórios podem atingir níveis críticos, comprometendo a geração de eletricidade e aumentando a necessidade de recorrer a fontes complementares, como termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Outro desafio significativo são os impactos ambientais e sociais. A construção de barragens altera ecossistemas, podendo causar alagamento de grandes áreas, afetar a biodiversidade local e deslocar comunidades ribeirinhas.
Além disso, a decomposição da vegetação submersa pode gerar emissões de metano, um gás de efeito estufa com potencial maior que o dióxido de carbono. O alto custo inicial para a construção de uma usina também é um fator a ser analisado.
Grandes projetos hidrelétricos demandam investimentos bilionários e prazos longos para serem concluídos, tornando a viabilidade econômica dependente de fatores políticos e ambientais.
Diante desses desafios, a diversificação da matriz energética brasileira tem sido essencial para reduzir a dependência das hidrelétricas e aumentar a participação de outras fontes renováveis.
A energia hidrelétrica e a energia solar são duas fontes renováveis que se destacam no setor elétrico, mas cada uma tem suas particularidades.
Enquanto as hidrelétricas garantem um fornecimento mais estável de eletricidade, sua operação depende do regime de chuvas e pode gerar impactos ambientais significativos.
Já a energia solar se destaca pela facilidade de instalação e pelo baixo impacto ambiental, podendo ser implementada em residências, empresas e até mesmo em grandes usinas.
Outro ponto a favor da energia solar é a sua descentralização. Diferente das hidrelétricas, que exigem grandes estruturas e infraestrutura de transmissão, os sistemas solares podem ser instalados diretamente nos locais de consumo, reduzindo perdas e tornando a geração mais eficiente.
Além disso, há alternativas acessíveis para quem deseja economizar sem precisar investir em equipamentos. A energia solar por assinatura permite que consumidores utilizem eletricidade gerada por usinas solares sem precisar instalar painéis solares em casa ou na empresa, garantindo economia na conta de luz de forma prática e sustentável.
A EDP, por exemplo, disponibiliza o Solar Digital Empresas, oferecendo uma economia de até 20% na fatura sem a instalação de placas solares, facilitando muito o acesso a essa tecnologia.
A energia hidrelétrica continuará sendo uma das bases da geração de eletricidade no Brasil, mas sua participação tende a ser complementada por outras fontes renováveis, como a solar.
A diversificação da matriz energética é essencial para garantir segurança no abastecimento e reduzir os impactos ambientais causados pela dependência de um único modelo de geração.
A busca por soluções sustentáveis e acessíveis tem levado cada vez mais consumidores a considerarem alternativas como a energia solar por assinatura, que permite reduzir os custos com eletricidade sem a necessidade de obras ou investimentos iniciais.
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Verena Greco é Gerente Operacional na EDP Brasil. Ela é graduada em Engenharia de Energia pela PUC Minas e em Engenharia de Energia Renovável pela Hochschule Schmalkalden – University of Applied Sciences e tem MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec. Verena Greco escreve sobre Energia Solar.
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