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Qua. 21 de maio de 2025

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MERCADO LIVRE
Data de publicação: 19/05/2025

No âmbito empresarial, entender como a energia é contratada vai além de uma questão técnica, podendo significar mais economia, controle e liberdade para tomar decisões estratégicas que impactam diretamente no fluxo de caixa.

Atualmente, o fornecimento de energia elétrica no Brasil se divide em categorias principais: o mercado livre e o mercado cativo. No primeiro, o consumidor é atendido por uma distribuidora local, com preços definidos por regras regulatórias e pouca margem de negociação. Já no segundo, é possível escolher o fornecedor, negociar contratos personalizados e acessar tarifas mais competitivas.

Para empresas que buscam previsibilidade de custos e soluções mais adequadas ao seu perfil de consumo, conhecer essas diferenças é fundamental. Este conteúdo vai ajudar você a entender como cada modelo funciona, quais são suas vantagens e quando faz sentido avaliar a migração para o mercado livre.

Como funciona o mercado cativo de energia

O fornecimento de energia no Brasil se baseia tradicionalmente no modelo de mercado cativo. Nele, o usuário não escolhe o fornecedor, a eletricidade é contratada diretamente com a distribuidora responsável pela área onde o imóvel está localizado. 

Os preços são definidos por tarifas homologadas pela ANEEL e podem variar com base em bandeiras tarifárias, encargos e custos de geração.

Nesse modelo, o consumidor paga pelo consumo mensal com base nas condições estabelecidas pela distribuidora. Não há possibilidade de negociar o preço da energia, nem o tipo de fonte geradora. 

Além disso, o reajuste de tarifas é feito de forma periódica, o que pode gerar oscilações no valor da fatura, dificultando o planejamento de empresas que dependem de previsibilidade.

Apesar de limitar a autonomia, o mercado cativo oferece simplicidade no processo de contratação e é a modalidade padrão para consumidores residenciais e empresas com baixa demanda. É uma escolha comum para pequenos negócios que buscam praticidade e não desejam assumir compromissos contratuais mais elaborados.

Como funciona o mercado livre de energia

Ao contrário do mercado cativo, o mercado livre permite que o consumidor escolha o fornecedor de energia elétrica com quem deseja negociar. 

Essa liberdade traz uma série de possibilidades, como contratar energia por preços mais competitivos, definir prazos contratuais personalizados e ajustar o volume de energia conforme as necessidades da empresa.

Essa modalidade é regulada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e está disponível para empresas com demanda contratada mínima. O processo exige mais gestão e acompanhamento, mas pode resultar em ganhos significativos em previsibilidade orçamentária e economia.

Além disso, existem dois modelos dentro do mercado livre que atendem perfis diferentes de consumidor: o varejista e o atacadista.

Mercado livre varejista

Voltado a empresas de médio porte, o mercado livre varejista oferece mais facilidade na adesão, já que o consumidor não precisa se filiar diretamente à CCEE. 

Nessa modalidade, a EDP atua como representante da empresa, cuidando de todos os trâmites burocráticos e da gestão da energia contratada.

Isso reduz a complexidade operacional e permite que empresas que buscam economia, mas que não têm uma estrutura interna dedicada à gestão de energia, também possam aproveitar os benefícios do mercado livre.

Mercado livre atacadista

Ideal para grandes empresas com perfil mais estratégico, o mercado livre atacadista exige que o consumidor se associe diretamente à CCEE e faça a gestão completa do seu contrato de energia. 

Em troca, há maior autonomia para definir estratégias de compra, sazonalizar o consumo e ter acesso a condições mais vantajosas de negociação.

Esse formato requer conhecimento técnico e acompanhamento constante do mercado, mas pode representar uma excelente alternativa para empresas com grande volume de consumo e que desejam ter controle total sobre os custos com eletricidade.

Mercado cativo versus mercado livre

Para quem atua no setor empresarial, entender as diferenças entre o mercado cativo e o mercado livre não é apenas uma questão técnica — é uma escolha estratégica. A forma como sua empresa contrata energia impacta diretamente na previsibilidade financeira, na flexibilidade para negociação e, claro, no custo final da conta de luz.

O mercado cativo oferece uma experiência mais simples, com fornecimento obrigatório pela distribuidora local, enquanto o mercado livre amplia o controle do consumidor sobre o processo, permitindo contratos mais personalizados e potencial de economia. Mas como essa diferença se traduz na prática?

Qual a diferença entre o mercado cativo e o mercado livre

A principal distinção entre os dois modelos está na liberdade de escolha e na forma de contratação.

No mercado cativo:

  • a distribuidora da região é unicamente responsável pelo atendimento ao consumidor;

  • as tarifas são reguladas pela ANEEL e incluem encargos e bandeiras tarifárias;

  • não há negociação direta com fornecedores.

Já no mercado livre:

  • o consumidor pode escolher com quem contratar energia;

  • há liberdade para negociar preços, volumes e prazos;

  • é possível contratar energia de fontes renováveis ou incentivadas;

  • o pagamento é separado: uma parte para o fornecedor e outra para a distribuidora (uso da rede).

Para uma empresa com maior demanda ou que busca previsibilidade nos custos, o mercado livre se torna uma opção mais interessante, pois permite ajustes conforme o perfil de consumo e condições específicas de cada negócio.

Vantagens do mercado livre de energia para empresas

Liberdade, flexibilidade e economia são os principais diferenciais do mercado livre de energia. Diferente do modelo cativo, aqui as empresas podem escolher seus fornecedores, negociar preços e condições contratuais conforme suas necessidades operacionais e metas estratégicas.

Esse modelo, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), é especialmente vantajoso para empresas com consumo mais elevado, como indústrias, centros comerciais, grandes redes varejistas e organizações que buscam previsibilidade orçamentária.

Desde janeiro de 2024, consumidores do grupo tarifário A (média tensão) com faturas a partir de R$ 5 mil já podem migrar para o mercado livre, o que ampliou o acesso a esse modelo e fortaleceu sua presença no setor empresarial brasileiro.

A seguir, conheça os principais benefícios:

Preços mais competitivos

No mercado livre, o consumidor negocia diretamente com os fornecedores, o que permite alcançar condições mais vantajosas do que as praticadas no ambiente regulado. Essa negociação pode incluir preços fixos, variáveis ou atrelados a índices de mercado.

Flexibilidade contratual

Empresas têm liberdade para estruturar seus contratos de acordo com sua sazonalidade, perfil de consumo e estratégias de gestão. É possível contratar volumes de energia distintos ao longo do ano ou firmar acordos com prazos mais longos, garantindo estabilidade.

Acesso a fontes renováveis

Ao migrar para o ACL, é possível optar por energia proveniente de fontes menos impactantes, como solar, eólica ou biomassa. Isso contribui para a redução da pegada ambiental e fortalece políticas internas de responsabilidade socioambiental.

Customização de soluções

A empresa pode definir um modelo de fornecimento alinhado ao seu perfil energético, o que possibilita maior eficiência na operação. Isso vale tanto para a escolha da fonte quanto para o tipo de contrato e volume de energia.

Controle e gestão aprimorados

Ao acompanhar de perto o consumo e os contratos, o consumidor passa a ter mais domínio sobre os seus custos com energia. Com isso, é possível planejar melhor, reduzir desperdícios e implementar medidas de eficiência energética.

Estímulo à inovação e competitividade

O mercado livre incentiva a concorrência entre fornecedores, o que resulta em ofertas mais modernas, serviços de suporte técnico qualificado e soluções adaptadas a diferentes segmentos. Para o consumidor, isso se traduz em ganho de qualidade e otimização de recursos.

Migrar para o mercado livre vale a pena?

A decisão de migrar para o mercado livre de energia deve ser baseada em uma análise criteriosa do perfil de consumo da empresa, dos objetivos financeiros e da estrutura disponível para gerir contratos com fornecedores.

Para muitas organizações, especialmente aquelas com faturas mensais acima de R$ 5 mil e conectadas em média tensão, essa migração já representa uma vantagem concreta. O acesso a tarifas mais competitivas, a possibilidade de personalização e a previsibilidade orçamentária são alguns dos fatores que têm levado empresas de diversos setores a reavaliar sua estratégia de contratação.

Empresas em crescimento, com múltiplas unidades ou com consumo concentrado em determinados períodos do ano também se beneficiam da flexibilidade contratual oferecida no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Além da redução de custos, migrar para o mercado livre também pode ser uma oportunidade para alinhar a operação a políticas de menor impacto ambiental, por meio da escolha de fontes de energia renovável.

Diante disso, existem alguns sinais de que a migração pode ser o próximo passo:

  • a conta de energia representa uma parcela significativa das despesas fixas;

  • a empresa busca previsibilidade para o planejamento financeiro de médio e longo prazo;

  • há interesse em contratar energia renovável ou incentivada;

  • o negócio apresenta perfil de consumo que pode ser otimizado com contratos personalizados;

  • existe estrutura interna ou suporte especializado para gerir a contratação no mercado livre.

Saiba o quanto sua empresa pode economizar no mercado livre com a EDP

Entender as diferenças entre o mercado cativo e o mercado livre é o primeiro passo para identificar oportunidades de economia na gestão de energia. 

Com a abertura do mercado e a ampliação do acesso a consumidores de médio porte, empresas de diversos setores já estão avaliando a viabilidade da migração para contratos mais flexíveis e vantajosos.

Ao optar por um modelo que oferece liberdade de negociação, previsibilidade nos custos e acesso a fontes renováveis, sua empresa pode alinhar eficiência operacional e responsabilidade financeira em uma única estratégia energética.

Se sua empresa já possui consumo médio ou alto, é possível que o mercado livre represente uma alternativa mais vantajosa do que o modelo tradicional. 

Para entender melhor o potencial de economia de forma personalizada, você pode fazer uma simulação com base no seu perfil de consumo atual. Acesse o simulador da EDP e descubra quanto sua empresa pode economizar ao migrar para o mercado livre de energia.

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Marcelo Garisto

Este conteúdo foi produzido por Marcelo Garisto .

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre. 

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