Painel solar: saiba o que é, como funciona, tipos e vantagens!

Nos dias atuais, os custos com energia elétrica têm aumentado constantemente, tornando o painel solar uma alternativa inteligente para quem busca economia e autonomia energética. Além de reduzir a conta de luz, a energia solar contribui para a sustentabilidade, diminuindo a dependência de fontes tradicionais e os impactos ambientais.

Por isso, com a popularidade dessa tecnologia, entender o seu funcionamento, os tipos disponíveis no mercado e as vantagens da instalação pode te ajudar na tomada de decisão, aderir a essa fonte de energia renovável e começar a economizar já.

Neste artigo, você vai descobrir como os painéis solares convertem a luz do sol em eletricidade, quais modelos existem, como instalá-los e por que cada vez mais pessoas e empresas estão adotando essa solução. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!

O painel solar é um equipamento que capta a luz do sol e a transforma em eletricidade. Ele é composto por células fotovoltaicas que geram energia ao serem expostas à radiação solar. 

E essa tecnologia permite reduzir custos com eletricidade e diminuir a dependência de fontes convencionais de energia, como aquela que você recebe da concessionária, por exemplo. Sendo assim, um painel solar funciona da seguinte maneira:

1. as células fotovoltaicas absorvem a radiação do sol;

2. a luz solar é transformada em corrente elétrica contínua (CC);

3. o inversor presente no painel solar converte a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), que é aquela compatível com a rede elétrica;

4. a energia gerada, ou seja, a corrente alternada, alimenta todos os aparelhos elétricos do imóvel.

Na prática, a instalação de um painel solar exige planejamento e mão de obra especializada para garantir segurança e eficiência em todo o processo. 

Confira as principais etapas da instalação do equipamento:

• análise do local: técnicos avaliam a estrutura do telhado, incidência solar e espaço disponível para definir o melhor posicionamento dos painéis;

• dimensionamento do sistema: com base no consumo de energia da propriedade, são calculados a quantidade de painéis necessários e a capacidade do inversor;

• fixação da estrutura: suportes metálicos são instalados no telhado para garantir estabilidade e resistência aos painéis solares;

• instalação dos painéis: os módulos fotovoltaicos são fixados sobre a estrutura, alinhados corretamente para maximizar a captação de luz solar;

• conexão elétrica: os painéis são ligados ao inversor solar, que é o responsável por converter a energia para uso na rede elétrica de uma residência ou empresa.

Por fim, após a instalação, o sistema passa por testes e inspeção antes da ativação oficial, para garantir o sucesso de toda a operação.

Agora que você já conhece a funcionalidade e o processo de instalação do painel solar, vamos entender os principais tipos existentes no mercado, sendo cada um para finalidades distintas. Confira!

O painel solar de silício amorfo é uma opção de película fina que, por muito tempo, foi utilizada apenas em dispositivos de pequeno porte, como calculadoras. 

Mas, avanços tecnológicos permitiram seu uso em aplicações bem maiores. Essa tecnologia requer menos silício do que os modelos cristalinos, o que a torna uma alternativa mais barata. 

Para aumentar sua eficiência, são utilizadas camadas sobrepostas de células fotovoltaicas - um processo chamado "empilhamento" - que eleva o rendimento para cerca de 6% a 9%. 

Os monocristalinos são feitos a partir de um único cristal de silício ultrapuro, proporcionando mais eficiência energética. 

Suas células possuem uma coloração uniforme e cantos arredondados, características que indicam alta qualidade e pureza do material. Durante o processo de fabricação, o silício é moldado em cilindros e depois fatiado em lâminas finas para formar as células fotovoltaicas. 

Para otimizar a captação de energia, essas células são organizadas em série e paralelo dentro do painel, fornecendo longa vida útil e excelente desempenho, mesmo em condições de baixa luminosidade.

Os painéis solares policristalinos, também chamados de polisilício ou silício multicristalino, foram introduzidos no mercado na década de 1980. 

A principal diferença em relação aos monocristalinos está no método de produção: ao invés de usar um único cristal de silício, esse painel é fabricado a partir de múltiplos cristais fundidos juntos. 

Esse processo resulta em uma aparência azulada com padrões irregulares. Por terem um custo de fabricação menor, eles apresentam uma eficiência ligeiramente inferior, devido à falta de pureza do silício. 

Porém, continuam sendo amplamente utilizados por seu bom custo-benefício.

Os painéis com tecnologia CIS/CIGS fazem parte da categoria de película fina e se destacam por seu alto potencial de eficiência, que varia entre 10% e 13%. 

Diferentemente de outras tecnologias de filme fino, os painéis CIGS contêm uma quantidade reduzida de cádmio, que é um material tóxico presente em algumas células fotovoltaicas. 

Com o avanço das pesquisas, sua eficiência continua aumentando, e nos próximos anos, possivelmente se torne uma das opções mais promissoras para o mercado de energia fotovoltaica.

Por fim, os painéis solares de telureto de cádmio são os mais competitivos entre as tecnologias de película fina, superando os painéis de silício cristalino, por exemplo.

Sua eficiência energética varia entre 9% e 16%, com algumas unidades já alcançando índices bem mais superiores. Em geral, esses painéis são utilizados em grandes usinas solares, onde podem gerar eletricidade em larga escala a um custo reduzido. 

Seu principal desafio é a presença do cádmio, um material tóxico, que exige um descarte responsável ao final da vida útil do painel.

Até aqui, você já deve ter notado que investir em um painel solar não traz só economia - o que já é um excelente benefício para o seu bolso. Mas, ainda podemos encontrar outras excelentes vantagens:

• valorização do imóvel: imóveis com sistemas de energia solar são mais atrativos no mercado, o que aumenta seu valor de revenda e de competitividade;

• sustentabilidade e responsabilidade social: o uso de energia limpa reduz a emissão de carbono e contribui para um futuro mais sustentável para as próximas gerações;

• isenção de taxas para empresas: para o ambiente corporativo, em algumas regiões, a energia solar pode proporcionar isenções e reduções em encargos sobre o consumo elétrico, garantindo mais economia para o fluxo de caixa.

A placa solar é um termo genérico usado para qualquer equipamento que capta energia do sol. Já o painel fotovoltaico é um tipo específico de placa solar que converte a luz solar diretamente em eletricidade por meio de células fotovoltaicas. 

Enquanto algumas placas solares apenas aquecem a água (como os coletores térmicos), os painéis fotovoltaicos geram energia elétrica para consumo residencial ou comercial.

Isso depende das necessidades e do orçamento do usuário. Os monocristalinos são os mais eficientes e duráveis, ideais para espaços reduzidos. 

Já os policristalinos oferecem um bom custo-benefício e desempenho intermediário. Já os de filme fino são flexíveis e funcionam bem em locais com pouca luz, mas possuem menor eficiência. A escolha ideal deve considerar espaço disponível, orçamento e demanda energética.

A principal vantagem da placa solar é a economia na conta de luz e a geração de energia limpa e sustentável. Além disso, aumenta o valor do imóvel e reduz a dependência da rede elétrica. 

Muitas pessoas ainda se perguntam se a energia solar é cara. Em geral, o custo de um painel solar varia conforme a tecnologia e a potência. Em média, um painel residencial pode custar entre R$ 800 e R$ 2.500 por unidade. O investimento total em um sistema completo, incluindo inversor e instalação, pode variar entre R$ 10.000 e R$ 50.000. 

Mesmo com o valor inicial, a economia na conta de luz e os incentivos disponíveis, o retorno sobre o investimento continua sendo bastante atrativo.

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