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PLD, ou Preço de Liquidação das Diferenças, é um dos principais elementos que compõem a dinâmica do Mercado Livre de Energia. Para empresas do setor varejista, entender como esse valor é calculado e como ele influencia a compra de energia pode representar uma oportunidade de otimizar os custos e melhorar o planejamento financeiro.
No ambiente de contratação livre, o PLD serve como referência para ajustar as diferenças entre o que foi contratado e o que foi efetivamente consumido. Por isso, acompanhar esse indicador faz com que os negócios tomem decisões mais estratégicas na gestão do consumo energético.
Neste conteúdo, vamos entender como o PLD funciona, quais fatores influenciam sua variação, de que forma ele pode afetar diretamente a empresa e conhecerá estratégias para se beneficiar desse preço.
O PLD, sigla para Preço de Liquidação das Diferenças, é o valor utilizado para calcular as diferenças entre a energia contratada e a consumida no Mercado Livre de Energia.
Ele é definido semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com base em modelos computacionais que simulam o sistema elétrico brasileiro.
Esse preço serve como referência para transações no mercado no curto prazo e influencia diretamente os custos das empresas que operam no Mercado Livre de Energia.
Na prática, o PLD envolve uma série de etapas técnicas que buscam representar a operação do sistema elétrico brasileiro de forma próxima à realidade.
A ideia é simular, semanalmente, como a energia seria gerada e distribuída com o menor custo possível, respeitando as limitações físicas do sistema. Veja, abaixo, como esse processo acontece:
A CCEE coleta dados sobre demanda, oferta, reservatórios e transmissão de energia;
Os modelos computacionais oficiais (como o DECOMP — Determinação da Coordenação da Operação a Curto Prazo) simulam a operação do sistema para a semana seguinte;
Com base nos resultados, é calculado o custo da operação em cada submercado;
Esse valor define o PLD, que varia conforme a disponibilidade de recursos, clima e demanda projetada;
O PLD é publicado semanalmente e serve como referência para liquidação no mercado no curto prazo.
A principal diferença entre o PLD e o preço da energia no mercado cativo está na forma como cada um é definido.
No mercado cativo, a tarifa é regulada pelo governo e aplicada pelas distribuidoras, sem variações diárias. Já o PLD é dinâmico e varia todos os dias, refletindo as condições do sistema elétrico.
Por exemplo, enquanto um consumidor cativo paga uma tarifa fixa, uma empresa no mercado livre pode se beneficiar de um PLD mais baixo em períodos de alta geração, reduzindo custos de forma estratégica e personalizada.
O PLD é calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com base em um modelo computacional, como o DECOMP, que simula o custo para atender à demanda de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Esse cálculo considera fatores como:
nível dos reservatórios;
previsão de chuvas;
consumo estimado;
disponibilidade de geração;
limitações da rede elétrica em cada submercado (Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul) — vale ressaltar que essa divisão não equivale às regiões geográficas.
Por exemplo: se o nível dos reservatórios estiver baixo e a demanda aumentar, o custo de geração cresce, aumentando o PLD. Sendo assim, uma empresa pode pagar mais por MWh nesse cenário, podendo impactar seus custos operacionais.
O PLD tem um papel estratégico na dinâmica do Mercado Livre de Energia, impactando diretamente nas decisões de contratação, previsibilidade orçamentária e oportunidades de economia para as empresas. Veja abaixo!
O PLD serve como referência para definir quando contratar energia no curto, médio ou longo prazo, ajudando empresas a aproveitarem momentos de preço mais baixo.
Além disso, contribui para a escolha entre contratos fixos ou indexados, conforme o comportamento de mercado, otimizando decisões de compra com mais previsibilidade.
Empresas varejistas podem ajustar sua operação energética conforme as oscilações do PLD, minimizando impactos financeiros em períodos de alta. Com esse acompanhamento, é possível evitar gastos inesperados e alinhar o planejamento financeiro à realidade do mercado, garantindo mais controle orçamentário mensal.
Com o acompanhamento do PLD, gestores conseguem identificar períodos mais vantajosos para reduzir ou realocar o consumo de energia. Isso estimula ações mais inteligentes, como por exemplo:
o uso de equipamentos fora do horário de pico;
estratégias de eficiência energética mais assertivas.
O comportamento do PLD, ao longo do tempo, fornece dados que embasam projeções e decisões mais eficientes na gestão energética da empresa.
Essas informações permitem identificar padrões, antecipar riscos e explorar oportunidades com base em análises históricas e simulações de mercado.
Empresas no Mercado Livre podem reavaliar suas estratégias com mais frequência, ajustando contratos conforme a tendência do PLD.
Essa flexibilidade torna a contratação mais dinâmica e adaptável, permitindo negociações mais vantajosas e alinhadas às metas financeiras da empresa.
Conforme visto até aqui, empresas que atuam no Mercado Livre podem usar o PLD como aliado para decisões mais estratégicas e economia real no consumo de energia. Com isso, as vantagens são inúmeras:
comprar energia quando o PLD está mais baixo;
reduzir custos ao evitar contratação em períodos de pico;
planejar com base em previsões e comportamento do mercado;
ter mais flexibilidade para adaptar contratos conforme o cenário;
reforçar o controle financeiro com análises de variação de preço;
incentivar hábitos de consumo mais eficientes e conscientes.
Na prática, o PLD pode representar economia para empresas que acompanham de perto o comportamento do mercado.
Quando o preço está em baixa, é possível ajustar contratos e intensificar o consumo em horários mais vantajosos, reduzindo significativamente os custos com energia.
Por exemplo, uma rede varejista pode concentrar atividades energéticas fora dos horários de pico, aproveitando o PLD mais baixo.
Além disso, o acompanhamento do PLD permite tomar decisões estratégicas com mais agilidade, gerando competitividade e fortalecendo o planejamento financeiro da operação.
A cotação do PLD é determinada semanalmente pela CCEE, com base em modelos computacionais que consideram variáveis como demanda, oferta e condições dos reservatórios. O preço pode variar a cada hora ou por patamar de carga, refletindo o equilíbrio entre o consumo e a geração de energia.
O cálculo do PLD é feito por simulações, considerando fatores como previsão de consumo, disponibilidade hídrica e custo de operação das usinas.
O valor final é divulgado semanalmente e influencia diretamente o custo da energia para quem está no Mercado Livre de Energia.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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