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ESG
Data de publicação: 04/04/2025

A preocupação com a sustentabilidade tem levado cada vez mais empresas a buscarem formas de reduzir seu impacto ambiental. Diante disso, a pegada de carbono empresarial se tornou um indicador essencial para medir e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas às atividades corporativas.

Reduzir a pegada de carbono, além de ser uma questão ambiental, é também uma estratégia competitiva. Empresas que adotam práticas sustentáveis ganham credibilidade no mercado, atendem às regulamentações ambientais e podem até reduzir custos operacionais com eficiência energética e otimização de processos.

Acompanhe o artigo e entenda o que é a pegada de carbono empresarial, como calculá-la e quais as melhores estratégias para reduzir as emissões.

O que é a pegada de carbono empresarial?

A pegada de carbono empresarial representa a quantidade total de gases de efeito estufa emitidos direta ou indiretamente pelas atividades de uma empresa. Esse cálculo considera desde o consumo de energia e combustíveis fósseis até processos industriais, transporte de mercadorias e descarte de resíduos.

As empresas são responsáveis por uma parte significativa das emissões globais de CO₂, contribuindo para o aquecimento global e as mudanças climáticas. Por isso, medir e reduzir esse indicador tornou-se uma ação estratégica para a sustentabilidade empresarial, além de uma exigência do mercado para grandes corporações.

Essa medida pode ser classificada de duas formas. A pegada organizacional abrange todas as emissões associadas às operações de uma empresa, incluindo consumo energético, transporte e resíduos. 

Já a pegada de produto calcula as emissões específicas geradas ao longo do ciclo de vida de um item, desde a extração da matéria-prima até seu descarte final. Por isso, compreender esse assunto permite que as empresas adotem medidas para reduzir suas emissões, otimizando processos e investindo em soluções sustentáveis.

Como calcular a pegada de carbono de empresas?

Calcular a pegada de carbono empresarial exige um levantamento detalhado de todas as fontes de emissão dentro da organização. O método mais utilizado é o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), que divide as emissões em três categorias principais: escopos 1, 2 e 3.

O Escopo 1 corresponde às emissões diretas, que vêm de fontes controladas pela empresa, como o uso de combustíveis em veículos próprios ou processos industriais. O Escopo 2 engloba as emissões indiretas geradas pelo consumo de eletricidade adquirida de terceiros. 

Já o Escopo 3 considera todas as emissões indiretas da cadeia produtiva, como transporte de mercadorias, deslocamento de funcionários e fornecedores.

Para realizar esse cálculo, muitas empresas utilizam ferramentas como calculadoras de carbono e metodologias padronizadas, como a ISO 14064. Além de quantificar as emissões, esses sistemas ajudam a identificar oportunidades para redução de impacto ambiental e otimização dos processos produtivos.

Ao adotar um inventário de emissões detalhado, as empresas podem estabelecer metas de redução, implementar ações de compensação e demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a pegada ecológica.

ISO 14067: a certificação para pegada de carbono empresarial

A ISO 14067 é uma norma internacional que estabelece diretrizes para a medição da pegada de carbono de produtos e processos dentro das empresas. Ela surgiu como uma evolução da ISO 14064, trazendo uma abordagem mais específica para calcular e gerenciar as emissões ao longo do ciclo de vida dos produtos.

Essa certificação é fundamental para empresas que desejam demonstrar transparência ambiental e adotar práticas alinhadas às melhores normas internacionais de sustentabilidade. A adesão à ISO 14067 permite que as organizações:

  • Padronizem o cálculo da pegada de carbono de seus produtos;

  • Melhorem a eficiência operacional por meio da gestão de emissões;

  • Atendam a exigências do mercado e regulamentos ambientais;

  • Aumentem a competitividade ao oferecer produtos com menor impacto ambiental.

Além disso, a certificação ajuda as empresas a identificar oportunidades para reduzir suas emissões, seja por meio da adoção de fontes de energia renováveis, otimização da cadeia produtiva ou melhoria na logística.

Muitas empresas que seguem a ISO 14067 também optam por programas de compensação de carbono, adquirindo créditos de carbono ou investindo em projetos ambientais para neutralizar as emissões que não podem ser eliminadas.

Como reduzir a pegada de carbono em empresas?

A redução da pegada de carbono nas empresas é essencial para diminuir os efeitos das mudanças climáticas e promover a sustentabilidade corporativa. 

No Brasil, iniciativas governamentais refletem essa preocupação. O país se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035, tomando como base os níveis gerados em 2005.

Para as empresas, adotar práticas que diminuam suas emissões de CO₂ é uma responsabilidade ambiental, entretanto, também é uma estratégia competitiva. A seguir, destacam-se algumas medidas eficazes:

Uso de energia renovável para reduzir emissões

A transição para fontes de energia renováveis, é uma das formas mais inteligentes de reduzir a pegada de carbono. 

No Brasil, onde a matriz energética já é majoritariamente renovável, empresas que adotam essas fontes podem diminuir significativamente suas emissões indiretas, relacionadas ao consumo de eletricidade.​

Eficiência energética e otimização de processos

Implementar medidas de eficiência energética contribui para a redução do consumo de energia e, consequentemente, das emissões de CO₂. Isso inclui a modernização de equipamentos, melhoria de processos produtivos e adoção de tecnologias mais eficientes. 

Por exemplo, práticas de TI Verde podem ser incorporadas, como a virtualização de servidores e a otimização de data centers, visando minimizar o consumo energético.

Compensação de carbono

Para as emissões que não podem ser eliminadas, as empresas podem investir em projetos de compensação de carbono, como reflorestamento e conservação florestal. Essas iniciativas ajudam a neutralizar as emissões remanescentes, contribuindo para a meta global de emissões líquidas zero. 

Como consumir energia limpa na sua empresa?

Utilizar energia limpa é uma troca sustentável muito eficiente para empresas reduzirem sua pegada de carbono e os custos operacionais com eletricidade. Além de contribuir para a sustentabilidade corporativa, a transição para fontes renováveis fortalece a imagem da empresa no mercado e melhora sua competitividade.

Uma das opções mais acessíveis e vantajosas para o setor empresarial é a energia solar, que pode proporcionar uma redução de até 30% na conta de energia. Ao optar por essa fonte renovável, as empresas garantem previsibilidade nos gastos, diminuem a dependência das oscilações tarifárias e adotam um modelo de consumo menos impactante.

Atualmente, diversas empresas especializadas oferecem soluções personalizadas de energia solar, permitindo que negócios de diferentes portes adotem essa tecnologia sem necessidade de altos investimentos iniciais. 

Companhias que contam com especialização no setor, como a EDP, auxiliam organizações na migração para um modelo energético mais eficiente e alinhado às demandas ambientais.

Além da energia solar, outras práticas podem ser adotadas para garantir um consumo energético mais limpo e sustentável:

  • As empresas podem garantir um fornecimento de energia mais sustentável através da compra de energia renovável proveniente de parques eólicos e hidrelétricos certificados;

  • A otimização do consumo de energia pode ser alcançada através da modernização de equipamentos, adoção de iluminação LED e implementação de sistemas inteligentes de gestão de energia;

  • Uso de tecnologias inovadoras como automação e a digitalização de processos aumentam a eficiência da gestão de energia e reduzem o desperdício.

A decisão de adotar energia limpa é estratégica e representa sustentabilidade, economia, segurança e inovação para as empresas que buscam um modelo de negócios alinhado às tendências globais de descarbonização e as políticas ESG.

Carbono neutro: como a energia renovável contribui para essa meta

Empresas que adotam energia renovável também dão um passo importante em direção à neutralização de carbono. O conceito de carbono neutro refere-se ao equilíbrio entre as emissões de CO₂ e a remoção desse gás da atmosfera, seja por meio da redução direta das emissões ou da compensação via projetos ambientais.

O uso de energia limpa, como a solar, permite reduzir drasticamente as emissões de Escopo 2, que estão relacionadas ao consumo de eletricidade comprada de terceiros. 

Além da adoção de energia renovável, algumas organizações investem em créditos de carbono para compensar emissões inevitáveis, apoiando iniciativas como reflorestamento, preservação ambiental e captura de carbono.

Esse processo é essencial para empresas que buscam certificações de sustentabilidade e desejam atender às exigências de mercado e investidores.

Por que reduzir a pegada de carbono é essencial para as empresas?

A redução da pegada de carbono empresarial deixou de ser apenas uma preocupação ambiental e se tornou um diferencial competitivo no mercado. 

Por isso, a adoção de práticas sustentáveis por parte das empresas não só minimiza o impacto ambiental, como também aprimora a reputação, reduz custos e alinha as empresas às tendências globais de descarbonização.

A adoção de fontes limpas, como a energia solar, pode reduzir significativamente os custos com eletricidade, além de contribuir diretamente para a diminuição das emissões de CO₂.

Além disso, a EDP se destaca como uma parceira estratégica para empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono. Com soluções inovadoras, a empresa oferece caminhos viáveis para tornar a transição energética uma realidade acessível e eficiente.

E para saber o quanto sua empresa pode reduzir custos com fontes de energia renováveis, acesse o simulador de Economia da EDP e descubra as melhores alternativas para um consumo energético mais sustentável.

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Diogo Baraban

Este conteúdo foi produzido por Diogo Baraban .

Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis. 

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