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A gestão eficiente dos custos de energia elétrica é importante para empresas que buscam otimizar suas operações e compreender os diferentes modelos tarifários disponíveis é essencial para uma boa administração.
A tarifa binômia é uma modalidade que divide a cobrança em duas partes: uma componente fixa, relacionada à demanda contratada, e uma variável, correspondente ao consumo efetivo de energia.
Este modelo tarifário é aplicado no mercado regulado e possui características distintas em relação à tarifa monômia. Neste artigo, abordaremos o funcionamento da tarifa binômia, suas vantagens e desvantagens, e como ela se compara a outros modelos tarifários.
A tarifa binômia é um modelo tarifário aplicado ao grupo de consumidores classificados como alta tensão, também conhecidos como Grupo A. Esses consumidores recebem eletricidade em tensões iguais ou superiores a 2,3 kilovolts e incluem, principalmente, indústrias e estabelecimentos comerciais de médio a grande porte.
Ao contrário da tarifa monômia, amplamente utilizada para consumidores de baixa tensão, a tarifa binômia considera dois componentes principais no cálculo: um valor fixo, relacionado à demanda contratada (potência necessária para atender às operações do consumidor), e um valor variável, que reflete o consumo efetivo de energia.
Essa estrutura tarifária busca oferecer maior transparência na cobrança ao segmentar os custos conforme as características de consumo de cada cliente.
Definida e regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a tarifa binômia é um modelo exclusivo do mercado regulado, atendendo a consumidores com perfis de consumo que demandam um fornecimento energético constante e em alta escala.
Esse tipo de tarifa é particularmente relevante para setores que necessitam de potência elevada para manter a produção ou o funcionamento de suas atividades diárias, como fábricas e grandes estabelecimentos comerciais.
A classificação das tarifas de energia elétrica segue critérios definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que segmenta os consumidores em dois grandes grupos: Grupo A e Grupo B. Essa divisão é baseada na tensão de fornecimento e no perfil de consumo de cada unidade consumidora, influenciando diretamente o modelo tarifário aplicado.
O Grupo A abrange os consumidores que recebem eletricidade em tensões iguais ou superiores a 2,3 kilovolts (kV).
Esses consumidores estão sujeitos à tarifa binômia, que divide os custos entre componentes fixos, relacionados à demanda contratada, e variáveis, que correspondem ao consumo efetivo de energia.
Esse grupo é composto principalmente por indústrias e grandes estabelecimentos comerciais, que necessitam de uma alta carga de energia para suas operações.
O Grupo B é formado por consumidores que recebem energia em tensões inferiores às do Grupo A e estão sujeitos à tarifa monômia, onde o custo é calculado com base apenas no consumo de energia. As unidades consumidoras do Grupo B são subdivididas em quatro categorias:
B1: consumidor residencial, que inclui moradias e habitações de uso doméstico.
B2: consumidor rural, englobando atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais.
B3: comércio ou indústrias de pequeno porte, que têm menor necessidade de potência elétrica.
B4: iluminação pública, destinada à iluminação de vias e espaços públicos.
Essa classificação é fundamental para determinar a forma de cobrança e os encargos tarifários aplicados a cada tipo de consumidor, garantindo que as tarifas sejam ajustadas às suas demandas energéticas e ao perfil de uso.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) define quatro modalidades tarifárias, cada uma adaptada a diferentes perfis de consumo e necessidades energéticas. Entre essas modalidades, a tarifa monômia e a tarifa binômia se destacam por suas características específicas e pela forma como calculam os custos energéticos para os consumidores.
Aplicada aos consumidores do Grupo B, que incluem residências, comércios e indústrias de pequeno porte, a tarifa monômia tem um cálculo mais simples. Ela considera apenas o consumo total de energia, sem separar a cobrança pela demanda de potência ou o horário de uso.
Nesta modalidade, todos os consumidores conectados a uma mesma rede pagam um valor fixo pelo serviço de distribuição de energia, também conhecido como "tarifa fio". Esse valor não varia com a quantidade de energia consumida, o que facilita o controle de gastos para consumidores de baixa tensão.
A tarifa binômia, por sua vez, é aplicada aos consumidores do Grupo A, que operam com alta tensão. Essa modalidade divide os custos em dois componentes:
Consumo de energia: calculado com base na quantidade efetivamente utilizada.
Demanda de potência: representa a capacidade contratada necessária para atender às operações da unidade consumidora, independentemente do horário de uso.
Essa estrutura tarifária reflete as maiores exigências que os consumidores do Grupo A colocam sobre o sistema de distribuição.
Além disso, a cobrança pelo serviço de distribuição é proporcional ao consumo e à demanda, garantindo que os custos sejam ajustados de acordo com o uso real do sistema.
Além das tarifas monômia e binômia, a ANEEL também regulamenta outras modalidades que atendem a consumidores específicos:
Voltada para consumidores do Grupo B, com valores que variam conforme o dia e horário de uso. Permite economia ao deslocar o consumo para horários fora de pico.
Aplicável a consumidores do Grupo A, onde o consumo pode ter valores diferentes nos horários ponta e fora ponta. A demanda de potência tem um valor único, mas os custos de transporte são maiores no horário de ponta.
Também voltada para consumidores do Grupo A, com dois valores de demanda de potência diferenciados conforme os horários ponta e fora ponta.
Essas diferenças entre as tarifas refletem as necessidades específicas de cada grupo consumidor e permitem que as unidades consumidoras escolham a modalidade que melhor se adapta ao seu perfil de uso.
A tarifa binômia oferece benefícios específicos para consumidores que necessitam de alta potência elétrica, como indústrias e grandes estabelecimentos comerciais.
Esse modelo tarifário possibilita maior previsibilidade financeira, já que os custos são divididos entre consumo real e demanda contratada, evitando surpresas na conta de energia.
Além disso, empresas que têm um planejamento energético estruturado podem otimizar seu consumo para melhor aproveitar a tarifa binômia, garantindo eficiência operacional. Como a demanda contratada é fixa, o consumidor pode ajustar seus processos para manter o uso dentro dos limites estabelecidos, evitando cobranças adicionais.
Outro ponto positivo é que esse modelo tarifário incentiva práticas de gestão energética mais inteligentes. Ao monitorar a demanda contratada e otimizar o consumo, as empresas podem melhorar seu planejamento de longo prazo e reduzir desperdícios.
Apesar das vantagens, a tarifa binômia também apresenta desafios que precisam ser considerados pelas empresas. Um dos principais pontos de atenção é a necessidade de planejamento detalhado do consumo de energia.
Se a demanda contratada for mal dimensionada, o consumidor pode pagar por uma capacidade que não utiliza completamente ou enfrentar custos adicionais por ultrapassar o limite estabelecido.
Outro fator a ser levado em conta é a complexidade do modelo tarifário. Empresas que não possuem um acompanhamento especializado podem ter dificuldades em ajustar sua operação para otimizar os custos.
Além disso, a cobrança separada da demanda de potência pode ser um custo fixo elevado para empresas com consumo variável ao longo do tempo.
Embora a tarifa binômia seja um modelo aplicado ao mercado regulado, muitas empresas de médio e grande porte avaliam a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia varejista ou atacadista, onde a precificação da eletricidade funciona de maneira diferente.
No mercado livre, o custo da energia não segue a divisão entre demanda contratada e consumo variável. Em vez disso, os consumidores negociam contratos diretamente com fornecedores, garantindo preços mais competitivos e previsibilidade financeira.
Uma das principais diferenças entre eles está na flexibilidade. Enquanto a tarifa binômia exige um planejamento rigoroso da demanda contratada, no mercado livre, os consumidores podem ajustar seus contratos de fornecimento conforme as necessidades do negócio, reduzindo o impacto de oscilações no consumo.
A EDP é uma parceira estratégica para empresas que desejam analisar sua viabilidade no mercado livre de energia. Com suporte especializado, a empresa auxilia na negociação de contratos, na adaptação ao novo modelo de consumo e na otimização dos custos energéticos.
Por isso, compreender os diferentes modelos tarifários, é primordial para que as empresas tomem decisões estratégicas na gestão de energia e para empresas que buscam mais flexibilidade na gestão de custos com energia, o mercado livre é uma ótima alternativa.
Nesse ambiente, a negociação direta com fornecedores permite maior previsibilidade financeira e economia a longo prazo.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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