Descubra como calcular a demanda contratada de energia elétrica para otimizar custos e melhorar a eficiência energética no seu negócio
No cenário corporativo atual, entender a demanda contratada de energia é essencial para empresas que buscam eficiência e economia no mercado de energia. Com a cobrança de taxas extras por ultrapassagem de mais de 5% da demanda contratada, um cálculo preciso é importante para evitar custos desnecessários e otimizar o uso de energia.
Assim, calcular corretamente a demanda contratada, a diferença entre demanda e consumo e como isso afeta sua estratégia energética no Mercado Livre de Energia pode levar a economias significativas e a um consumo de energia mais sustentável.
Por isso, descubra as estratégias para otimizar sua demanda de energia e reduzir os custos no mercado livre!
Entender a demanda contratada de energia é essencial no mercado de energia para uma sustentabilidade corporativa que seja eficiente para o mercado e o crescimento da própria empresa.
O conceito define a potência máxima que uma instalação precisa ter disponível para suas operações, influenciando diretamente a eficiência e os custos de energia.
A precisão no cálculo da demanda contratada é fundamental para evitar interrupções de energia e penalidades financeiras. Por outro lado, contratar uma demanda acima do necessário resulta em custos adicionais por uma capacidade de energia que não é utilizada.
Calcular a demanda contratada de energia é um processo que determina quanto de potência sua empresa precisa ter disponível, o que impacta diretamente os custos de energia.
Por exemplo, uma fábrica tem equipamentos cuja soma total da potência durante o pico é de 500 kW. Se o fator de demanda aplicado for de 0,85, a demanda contratada será de 425 kW (500 kW x 0,85).
Este cálculo é vital para garantir que você contrate a quantidade de energia de que realmente necessita, otimizando os custos e contribuindo para a eficiência energética do negócio e fazendo uso consciente da matriz energética brasileira.
A demanda mínima é uma taxa cobrada pelas distribuidoras de energia, baseada na menor quantidade de energia que a empresa deve contratar de acordo com seu contrato.
Essa taxa é crucial para as distribuidoras, pois garante uma receita mínima para a manutenção da rede elétrica, mesmo que a energia não seja totalmente utilizada pelo consumidor.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, o grupo A é dividido em:
Para empresas enquadradas no Grupo A, cuja demanda mínima a ser contratada por uma empresa é de 30 kW, a compreensão da demanda contratada e das modalidades tarifárias é essencial para uma gestão energética eficiente.
As bandeiras tarifárias relacionadas à demanda contratada estão detalhadas na fatura de energia e no Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) com a distribuidora. Existem duas modalidades tarifárias principais para o Grupo A — Azul e Verde.
A escolha correta entre essas modalidades tarifárias pode ajudar as empresas do Grupo A a otimizarem seus custos energéticos e alinharem suas práticas de consumo com as necessidades operacionais e objetivos de sustentabilidade.
O Grupo B envolve os consumidores menores, que utilizam energia em baixa tensão, como as residências, estabelecimentos comerciais e outras unidades consumidoras de pequeno porte.
Esse grupo pode ser subdividido nos seguintes subgrupos, segundo resolução normativa da ANEEL:
Suas tarifas são:
Tendência no mercado, a transição para o Mercado Livre de Energia oferece uma série de benefícios significativos para as empresas.
Neste ambiente, consumidores têm maior controle sobre suas decisões de compra de energia, podendo negociar diretamente com fornecedores e escolher fontes de energia mais alinhadas às suas necessidades e objetivos de sustentabilidade.
Com a flexibilidade do mercado livre, as empresas podem se beneficiar de tarifas competitivas e de uma ampla escolha de fontes de energia, ajustando sua demanda conforme as necessidades operacionais.
Agora que você descobriu como calcular a demanda contratada de energia, saiba mais sobre a transição energética com a EDP e comece a moldar um futuro energético mais eficiente para a sua empresa.
Fernando Mussnich é Gerente Executivo de Comercialização de Energia e Originação de Negócios da EDP Brasil. Conta com 20 anos de experiência no mercado de energia atuando a frente de áreas comerciais, trading e originação de negócios com produtos energéticos e produtos financeiros. Formado pela Universidade Paulista (Unip), tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em Administração e Negócios pelo Insper. Fernando Mussnich escreverá sobre Mercado Livre.
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