A EDP deve eliminar o uso de combustíveis fósseis até 2030, priorizando energias renováveis como solar e eólica frente à emergência climática.
Atualmente, a emergência climática tem se consolidado como um dos maiores desafios globais do século XXI, exigindo ações urgentes e coordenadas em diversas frentes. Como uma das principais empresas do setor energético, a EDP desempenha um papel fundamental na transição para um futuro mais sustentável.
Neste artigo, exploramos as medidas e as iniciativas que a EDP está adotando para enfrentar os desafios climáticos globais. Desde investimentos em energias renováveis até estratégias de redução de emissões, cada seção oferece informações preciosas sobre o compromisso da companhia com a sustentabilidade ambiental.
Explicaremos detalhadamente essas ações e entender como estão contribuindo para um futuro mais sustentável!
Primeiramente, é importante caracterizar que a emergência climática é decorrente do aumento rápido das temperaturas médias, desencadeando uma série de impactos adversos no planeta, como:
derretimento acelerado das calotas polares e das geleiras;
elevação do nível do mar;
acidificação dos oceanos;
eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos (como furacões, secas, ondas de calor e enchentes);
mudanças nos padrões de precipitação;
aumento da frequência de incêndios florestais.
Esses fenômenos não apenas ameaçam a biodiversidade e os recursos naturais, mas também colocam em risco a segurança alimentar, hídrica e energética em todo o mundo.
A crise climática está afetando o mercado livre de energia por meio de questões críticas de infraestrutura, variações nos preços, desafios na gestão de recursos e muito mais!
O aumento da frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades severas e furacões, representa um risco crescente para a infraestrutura elétrica.
O motivo é que danos às linhas de transmissão, subestações e outras instalações podem resultar em interrupções no fornecimento de energia e custos elevados de reparo e manutenção.
Mudanças nos padrões de precipitação afetam a disponibilidade de água, essencial para a geração hidrelétrica.
Variações na vazão dos rios reduzem a produção de energia hidrelétrica, levando a desafios na gestão integrada de recursos hídricos e flutuações na oferta de eletricidade, evidenciadas pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
O item anterior nos traz a este, pois a volatilidade climática pode influenciar os preços de energia, especialmente em mercados que dependem significativamente de fontes renováveis, como solar e eólica.
Variações na disponibilidade de vento e radiação solar têm um impacto significativo na produção dessas fontes de energia, afetando tanto a oferta quanto a demanda e, consequentemente, os preços da eletricidade no mercado livre.
A intensificação das políticas ambientais e regulatórias, visando reduzir as emissões de carbono e promover a transição para energias renováveis, impõe novos desafios e oportunidades para as empresas e para o consumidor livre de energia.
Por sua vez, a conformidade com normas mais rigorosas e a adaptação a novas exigências regulatórias requerem investimentos robustos em tecnologias limpas e práticas sustentáveis.
A conscientização pública sobre os impactos ambientais das fontes de energia convencionais está crescendo, aumentando a demanda por eletricidade proveniente de fontes renováveis.
O resultado é a expansão da capacidade instalada de energia solar, eólica, biomassa e outras fontes limpas, transformando o panorama energético e econômico do mercado livre.
Mudanças climáticas afetam indiretamente as cadeias de suprimento de pequenas e médias empresas no mercado livre de energia, aumentando os custos e a complexidade logística.
Isso inclui riscos associados à disponibilidade de matéria-prima, transporte de equipamentos e infraestrutura crítica, utilizados na operação segura das instalações energéticas.
A EDP adota uma abordagem estratégica e integrada para mitigar e adaptar-se aos desafios impostos pela emergência climática. Suas principais iniciativas são estas!
A EDP estabeleceu metas ambiciosas para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis em sua matriz energética até 2030, apostando exclusivamente em fontes renováveis como solar, eólica e hidrogênio verde.
Essa transição energética reduzirá as emissões de carbono da empresa e, principalmente, contribuirá para a segurança operacional e para a sustentabilidade do mercado energético a longo prazo.
Tendência no mercado de energia, a empresa investe em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que reduzem as emissões de carbono e aumentam a eficiência energética.
Desse modo, desenvolve soluções inteligentes de rede para melhorar a integração de fontes renováveis, o armazenamento de energia para suavizar a intermitência das energias solar e eólica, e sistemas avançados de monitoramento ambiental para estar conforme os padrões ambientais mais rigorosos.
A EDP promove programas educacionais e de conscientização sobre mudanças climáticas entre seus colaboradores, parceiros e comunidades locais. Essas iniciativas aumentam a compreensão dos desafios ambientais e promovem a adoção de práticas sustentáveis tanto dentro quanto fora da companhia.
Além disso, a EDP investe em capacitação para seus funcionários, qualificando-os a implementar e manter práticas sustentáveis em todas as áreas de operação.
A EDP divulga regularmente informações sobre suas políticas ambientais e desempenho climático por meio do Carbon Disclosure Project (CDP). Esses relatórios auxiliam a empresa a monitorar seu progresso, identificar áreas de melhoria e manter um compromisso contínuo com a transparência e a responsabilidade ambiental.
A transparência é fundamental para construir confiança com investidores, reguladores e partes interessadas sobre suas práticas de sustentabilidade.
A EDP estabeleceu metas de redução de emissões alinhadas com as diretrizes científicas estabelecidas pelo Acordo de Paris. Esses objetivos limitam o aquecimento global a níveis seguros e sustentáveis, contribuindo para a estabilidade climática global.
A empresa compromete-se não apenas a reduzir suas próprias emissões, mas também a influenciar positivamente o setor energético global com práticas e metas ambiciosas.
A EDP incorpora considerações de sustentabilidade e descarbonização em seu planejamento estratégico de longo prazo.
Isso inclui a avaliação de riscos climáticos emergentes, como mudanças nos padrões de precipitação e aumento da frequência de eventos climáticos extremos, e a identificação de oportunidades de investimento em energias renováveis.
De igual modo, a EDP desenvolve e implementa estratégias de adaptação para mitigar os impactos físicos das mudanças climáticas em suas operações, incluindo avaliações de vulnerabilidades climáticas em suas instalações, como:
subestações e linhas de transmissão;
fortalecimento da resiliência contra eventos climáticos extremos;
e promoção de práticas de gestão de risco climático.
A empresa líder no mercado livre de energia visa garantir a continuidade operacional e a segurança de suas infraestruturas diante de cenários climáticos adversos cada vez mais frequentes.
Além de desenvolver novos projetos de geração de energia renovável, a EDP opera ativamente parques eólicos, usinas solares e projetos de hidrogênio verde em todo o Brasil.
Esses investimentos não apenas diversificam a matriz energética do país, reduzindo sua dependência de fontes não renováveis, mas também favorecem a criação de empregos verdes e o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades onde opera.
A EDP oferece soluções personalizadas para os parceiros, desde a geração distribuída de energia solar até serviços de mobilidade elétrica e opções de compra de energia no mercado livre.
As estratégias permitem que os clientes corporativos reduzam suas pegadas de carbono, adotem práticas energéticas mais sustentáveis em suas operações e estejam alinhados com suas próprias metas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa.
Reconhecida globalmente por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), a EDP tem sido consistentemente classificada entre as empresas mais sustentáveis do mundo.
O reconhecimento passa pela liderança no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, refletindo o compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Essas medidas demonstram o compromisso da EDP em enfrentar os desafios da emergência climática, contribuindo positivamente para um futuro energético mais limpo e seguro.
Presente no Brasil há mais de 25 anos, a EDP consolidou-se como uma das principais empresas privadas do setor elétrico. Sua atuação abrange toda a cadeia produtiva, seja geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia para a infraestrutura energética do país.
A EDP também se destaca pelos investimentos robustos em energias renováveis, como eólica, solar e hidrogênio verde. Essas iniciativas fortalecem a matriz energética nacional e reforçam o compromisso do Grupo com a sustentabilidade ambiental e a redução das emissões de carbono.
No mercado B2B, oferece soluções inovadoras que promovem a eficiência energética e a sustentabilidade para seus clientes. Essas soluções ajudam as empresas a alcançar metas ambientais e econômicas, posicionando a EDP como uma líder no desenvolvimento de tecnologias energéticas avançadas e responsáveis.
Neste artigo, você descobriu que a EDP assumiu um forte compromisso contra a emergência climática, estabelecendo-se como líder no setor elétrico brasileiro em responsabilidade ambiental. Suas iniciativas mitigam impactos adversos e impulsionam uma economia de baixo carbono, pavimentando o caminho para um futuro energético mais limpo.
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Fernando Mussnich é Gerente Executivo de Comercialização de Energia e Originação de Negócios da EDP Brasil. Conta com 20 anos de experiência no mercado de energia atuando a frente de áreas comerciais, trading e originação de negócios com produtos energéticos e produtos financeiros. Formado pela Universidade Paulista (Unip), tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em Administração e Negócios pelo Insper. Fernando Mussnich escreverá sobre Mercado Livre.
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