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Sex. 17 de janeiro de 2025

MERCADO LIVRE
Data de publicação: 06/01/2025

A flutuação cambial é um fator que influencia diretamente os custos e a gestão financeira de empresas que atuam no mercado de energia e em outros setores que demandam previsibilidade e controle de gastos.  

As variações nas taxas de câmbio afetam desde a aquisição de insumos até a negociação de contratos de energia no mercado livre, exigindo estratégias sólidas para lidar com as oscilações 

Por esse motivo, entender a flutuação cambial vai permitir que você consiga identificar tanto desafios quanto oportunidades para otimizar operações, e assim, reduzir impactos financeiros. Quer saber mais? Então continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.  

Afinal, o que é flutuação cambial?

A flutuação cambial, ou câmbio flutuante, é um sistema no qual a taxa de câmbio de uma moeda é determinada pelo mercado, baseando-se na oferta e demanda 

Ou seja, se há uma alta procura por reais, por exemplo, a moeda tende a se valorizar, aumentando seu preço. O inverso ocorre quando há mais oferta de reais à venda, o que leva à sua desvalorização.  

Diferentemente do câmbio fixo, no qual o Banco Central interfere diretamente para estabilizar a taxa, o câmbio flutuante opera sem intervenção do governo, permitindo que o valor da moeda oscile livremente conforme as condições do mercado financeiro. 

Imagine uma empresa brasileira que importa insumos para sua produção interna, e esses insumos são pagos em dólar. Se o dólar está em alta devido à flutuação cambial, essa empresa gastará mais reais para adquirir a mesma quantidade de dólares, o que aumenta o custo dos insumos e impacta o orçamento.  

Por outro lado, se o dólar cai, a empresa consegue comprar dólares a um custo menor, o que reduz seus gastos com importação. 

Quais são os fatores que influenciam o câmbio?

Em geral, diversos fatores podem influenciar a taxa de câmbio. Abaixo, vamos te mostrar os principais. Confira: 

  • Investimentos estrangeiros: a entrada ou saída de capital estrangeiro afeta diretamente o câmbio. Quando investidores trazem capital para o Brasil, a demanda pelo real aumenta, valorizando a moeda. Já quando retiram capital, ocorre o contrário; 

  • importações e exportações: as transações internacionais de mercadorias também impactam o câmbio. Quando o Brasil exporta mais, por exemplo, a entrada de moeda estrangeira cresce, podendo valorizar o real.  

Nas importações, a necessidade de moeda estrangeira aumenta, o que pode levar à sua valorização frente ao real; 

  • taxa de juros: uma alta na taxa de juros brasileira pode atrair investidores externos, aumentando a entrada de capital estrangeiro e valorizando o real. Juros baixos, no entanto, podem desvalorizar a moeda brasileira; 
     

  • inflação: a inflação elevada reduz o poder de compra e desvaloriza a moeda local. Em comparação com outras moedas mais estáveis, o real pode perder valor, gerando desvalorização no câmbio; 
     

  • política econômica e estabilidade: medidas econômicas, estabilidade política e confiança no governo influenciam a atratividade do país para investimentos, afetando, assim, a valorização ou desvalorização do real. 

Flutuação suja: o modelo adotado pelo Brasil

O Brasil adota um modelo de câmbio conhecido como "flutuação suja", uma variação da flutuação cambial. Isso significa que, embora a taxa de câmbio seja, em grande parte, definida pelo mercado, o Banco Central intervém em momentos específicos para controlar oscilações bruscas que poderiam impactar a economia.  

Essa intervenção ocorre principalmente por meio da compra ou venda de dólares, que ajuda a estabilizar o valor do real sem fixar uma taxa específica 

Esse modelo permite que o câmbio reaja às forças de mercado, mas com um controle adicional para evitar desequilíbrios significativos. Mas, apesar de ser um pouco mais previsível em relação à flutuação cambial, nem sempre a “flutuação suja” é previsível para as empresas. 

Como as variações cambiais afetam a gestão de energia das empresas?

Além dos custos relacionados ao planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo das empresas, as variações cambiais também afeta a gestão de energia elétrica, fazendo com que o fluxo de caixa oscile. Veja como! 

Custos de insumos importados

A alta do dólar pode aumentar o custo dos insumos de energia que precisam ser importados, como peças para equipamentos e combustíveis, por exemplo.  

Para empresas que dependem de tecnologia e maquinário importado para suas operações energéticas, a variação cambial pode tornar o planejamento financeiro mais complexo, exigindo ajustes para manter a lucratividade. 

Contratos de longo prazo

Empresas que firmam contratos de fornecimento de energia a longo prazo precisam levar em conta o câmbio.  

Isso porque as variações podem fazer com que os custos projetados inicialmente se alterem significativamente ao longo do contrato, afetando a previsão de despesas e o planejamento de investimentos. 

Orçamentos

Com a oscilação cambial, os orçamentos de energia, como a implementação de novas fontes ou tecnologias, também são afetados.  

A alta do câmbio pode aumentar os custos iniciais de projetos, reduzindo a margem de retorno e exigindo novas estratégias de financiamento ou adiamento de iniciativas. 

Desafios e oportunidades: como garantir previsibilidade nos custos de energia mesmo com a flutuação?

Uma opção para a previsibilidade dos valores, é a negociação de contratos de longo prazo em reais, evitando, assim, a exposição direta à variação cambial.  

Ou seja, mesmo com oscilações no dólar, o custo da energia permanece mais estável. Além disso, empresas podem adotar o hedge cambial, uma ferramenta que fixa o câmbio para compras futuras, protegendo-as de variações imprevistas. 

Outra oportunidade está na diversificação de fornecedores, especialmente no Mercado Livre de Energia, onde é possível optar por fontes e contratos mais flexíveis.  

Assim, mesmo com flutuações no câmbio, a empresa pode buscar opções mais econômicas e adaptar-se conforme necessário, mantendo controle sobre os custos de energia ao longo do tempo. 

Quer evitar as flutuações na sua empresa? Conte com a EDP e migre para o Mercado livre de energia!

Em suma, as oscilações causadas pela flutuação cambial impactam diretamente os custos de energia das empresas, trazendo desafios para o fluxo de caixa.  

Logo, para lidar com essas variações, é fundamental escolher modelos energéticos que ofereçam estabilidade e flexibilidade

O Mercado Livre de Energia é uma alternativa que permite controlar melhor os custos ao possibilitar negociações de contratos personalizados e ajustados à realidade de cada negócio 

Nesse ambiente, as empresas têm a liberdade de escolher seus fornecedores de energia e negociar as melhores condições, o que proporciona maior previsibilidade de custos e um controle mais preciso sobre o consumo. 

Isso porque no Mercado Livre varejista e no Mercado Livre Atacadista, a energia é adquirida diretamente de geradoras, sem a intermediação das distribuidoras convencionais, o que resulta em uma redução significativa nas tarifas, já que não há encargos regulatórios 

Além disso, esse modelo permite ajustar o fornecimento de energia conforme as necessidades específicas de cada empresa, proporcionando ainda mais eficiência operacional.  

Nesse contexto, a EDP, oferece soluções personalizadas para empresas que desejam minimizar os efeitos das flutuações cambiais e otimizar os gastos com energia. 

Com suporte sua empresa pode migrar para o Mercado Livre de Energia de forma segura e bem orientada, aproveitando as vantagens desse modelo de compra mais flexível e com custo reduzido.  

E para te ajudar a ter clareza no quanto você pode ganhar previsibilidade nos gastos da sua empresa, acesse o Simulador de Economia da EDP e descubra as vantagens dessa mudança! Migre para o Mercado Livre de Energia já e otimize os custos da sua empresa.  

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Marcelo Garisto

Este conteúdo foi produzido por Marcelo Garisto .

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre. 

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