Central de atendimento
Soluções EDP Disponível para te ajudar

Ao interagir você concorda com os termos gerais de uso e política de privacidade, e aceita ser contactado pelo Grupo EDP e parceiros para mais informações de produtos e serviços EDP.

Esses dados serão tratados exclusivamente para as finalidades específicas para as quais foram coletados e serão posteriormente descartados.

Sex. 27 de dezembro de 2024

ENERGIAS RENOVÁVEIS
Data de publicação: 13/11/2024

 O gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ocupa uma posição de protagonismo na matriz energética brasileira, aquecendo residências e sustentando a indústria. No entanto, como combustível fóssil, o GLP aumenta a carga poluente. Com o avanço do cenário energético global, alternativas ecológicas surgem para reduzir o impacto ambiental. 

Neste artigo, apresentamos o que é o GLP, suas diferenças em relação ao gás natural, como é utilizado atualmente e quais são as fontes de energia mais sustentáveis para substituí-lo. Entenda como essas opções podem impactar sua economia e o meio ambiente! 

Afinal, o que é o gás GLP?

O Gás Liquefeito de Petróleo, conhecido popularmente como GLP, é composto principalmente por propano e butano. Os combustíveis gasosos são extraídos do petróleo ou do gás natural durante o processo de refino. 

A característica mais marcante do GLP é que, sob pressão, ele pode ser liquefeito. Em outras palavras, a substância gasosa é transformada em um líquido, o que facilita seu armazenamento e transporte em botijões ou cilindros. 

O GLP é bastante versátil, motivo pelo qual é uma das principais fontes de energia para atividades cotidianas, como cozinhar, aquecer água e, em alguns casos, até mesmo para o transporte rodoviário. Ele é especialmente popular em áreas rurais, onde o fornecimento de gás natural é limitado ou inexistente. 

Embora o GLP produza pouca fumaça e partículas poluentes, ele ainda é mais poluente do que as fontes renováveis, que promovem a sustentabilidade e a conservação do ecossistema. 

Qual é a diferença entre o gás natural e o GLP?

GLP e gás natural são frequentemente confundidos, mas têm diferenças tanto em sua composição quanto em seu uso: 

Composição

O GLP é composto por propano e butano, enquanto o gás natural é produzido majoritariamente por metano. Sendo assim, o primeiro é mais denso em termos de energia e requer menos volume para gerar a mesma quantidade de calor em comparação com o segundo. 

Estado físico e armazenamento

O gás natural é distribuído em sua forma gasosa, por meio de uma rede de tubulações diretamente conectadas às residências e empresas. Por outro lado, o GLP é armazenado em substância líquida, tanto em botijões quanto em cilindros, para facilitar sua distribuição onde não há acesso a um sistema canalizado. 

Distribuição e acesso

Em geral, o gás natural é distribuído em grandes centros urbanos, onde há uma infraestrutura de tubulação instalada. Já o GLP pode ser utilizado em qualquer lugar, pois é transportado em botijões, sendo uma solução adotada em áreas rurais aonde a rede canalizada não chega. 

Custo

O gás natural tende a ser mais barato que o GLP, sobretudo em locais com acesso à rede de distribuição. Contudo, o Gás Liquefeito de Petróleo tem a vantagem de ser mais concentrado em termos de energia, o que pode compensar o preço mais alto em algumas situações. 

Impacto ambiental

Por ser composto principalmente de metano, o gás natural é considerado uma fonte de energia menos poluente do que o GLP. Mas ambos são combustíveis fósseis e, como tal, liberam gases de efeito estufa. A diferença é que o metano, componente do gás natural, é mais nocivo do que o CO liberado pelo GLP. 

Como o GLP funciona na matriz energética brasileira?

No Brasil, o Gás Liquefeito de Petróleo tem uma longa história como uma das principais fontes de energia. O botijão de gás é uma visão familiar em milhões de lares, e o GLP também desempenha um papel importante na indústria, sendo utilizado em processos de aquecimento, produção de alimentos, secagem de grãos, entre outros. 

A matriz energética brasileira, porém, está em transição. A nação tem investido em fontes de energia renováveis, como hidrelétrica, eólica e solar. Apesar disso, o GLP ainda ocupa um espaço relevante nas regiões onde as alternativas verdes ainda não estão disponíveis. 

Para muitos lares e indústrias locais, o GLP continua como uma escolha econômica e conveniente, devido a sua fácil distribuição e armazenamento. Além disso, o governo subsidia parte do preço desse combustível para famílias de baixa renda, ampliando sua acessibilidade para a população mais vulnerável. 

Como é a aplicação do GLP na indústria?

No setor industrial, essa é uma fonte de calor para processos que requerem altas temperaturas. A indústria alimentícia, por exemplo, utiliza o GLP em fornos e processos de cozimento. A agricultura também se beneficia do combustível, utilizando-o em secadores de grãos, estufas e sistemas de aquecimento para criadouros de aves e suínos. 

Ao mesmo tempo, o GLP é aproveitado como combustível em empilhadeiras e equipamentos industriais, ainda mais onde a eletricidade não é uma opção viável ou econômica. Outro uso relevante é na produção de plásticos e produtos químicos. 

Quais são os benefícios do Gás GLP?

Mesmo sendo mais poluente do que as novas fontes de energia, o GLP ainda é utilizado devido às seguintes vantagens: 

  • tem uma ampla gama de aplicações, desde o uso residencial até processos industriais complexos; 

  • o fato de o GLP ser transportado em botijões e cilindros torna-o acessível a praticamente qualquer localidade, incluindo áreas remotas; 

  • por ser mais concentrado em termos de energia, o GLP oferece uma maior eficiência térmica em comparação ao gás natural; 

  • combustível fóssil, o GLP queima com menores emissões de partículas em comparação a combustíveis poluentes como o carvão. 

Como otimizar o uso do GLP e reduzir seus custos?

Economizar no consumo de GLP é mais do que reduzir despesas. Trata-se de adotar práticas mais conscientes no gerenciamento da energia. Pequenas mudanças nos hábitos diários levam a economias significativas. Aqui estão algumas dicas para melhorar o uso do Gás Liquefeito de Petróleo: 

  • manutenção regular dos equipamentos: verifique sempre a condição de seus fogões e aquecedores. Itens com problemas podem consumir mais GLP do que o necessário; 

  • tamanho adequado de panela: ao cozinhar, dê preferência a panelas que cubram completamente a boca do fogão. Isso evita a perda de calor e garante que o GLP seja consumido de maneira eficiente; 

  • fechar o botijão quando não estiver em uso: certifique-se de desligar o gás completamente quando não estiver utilizando o fogão ou o aquecedor.

Que alternativas são mais sustentáveis ao Gás GLP?

Com a crescente demanda por compromisso socioambiental nas empresas, soluções mais ecológicas do que o GLP ganham força no cenário energético. Destacam-se: 

Biogás

O biogás é produzido pela decomposição anaeróbica de matéria orgânica, como resíduos agrícolas, resíduos de alimentos e resíduos de esgoto. O processo gera uma mistura de metano e dióxido de carbono, usada como fonte de energia renovável. 

Esse recurso pode substituir o GLP em várias aplicações, como aquecimento e geração de eletricidade. No Brasil, a grande quantidade de resíduos orgânicos disponíveis facilita a produção desse combustível. 

Além de ser uma alternativa mais limpa, o biogás contribui para a redução dos resíduos sólidos e das emissões de gases de efeito estufa. 

Hidrogênio verde

O hidrogênio verde é produzido por meio da eletrólise da água, usando eletricidade gerada por fontes renováveis, como solar ou eólica. Esse modelo não emite CO, tornando-o uma opção promissora para substituir o GLP em aplicações na indústria e no transporte. 

Embora ainda esteja em fase de desenvolvimento e enfrente desafios relacionados a custo e infraestrutura, o hidrogênio verde pode entrar para os pilares de sustentabilidade do plano energético. Na vanguarda da energia renovável, o Brasil deve se beneficiar do avanço dessa tecnologia. 

Eletrificação

eletrificação refere-se à substituição de equipamentos que utilizam GLP por versões elétricas, como fogões, aquecedores e veículos elétricos. A eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica, reduz a dependência do GLP e diminui as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. 

Essa tendência crescente promove a eficiência energética e reduz o impacto ambiental. Com o crescimento da geração de energia renovável em solo brasileiro, a eletrificação se torna uma alternativa viável para muitos usos domésticos e industriais que atualmente dependem do GLP. 

Energia solar

Esse tipo de geração elétrica capta o calor do sol por meio de placas e usinas, substituindo o GLP no aquecimento de água em residências e empresas. A tecnologia é altamente eficaz em países com abundante radiação solar, como o Brasil. 

Sistemas de aquecimento solar térmico reduzem o consumo de GLP ao aquecer a água para banhos. Ao evitar o consumo de combustíveis fósseis, a energia solar térmica oferece benefícios ambientais e financeiros, já que o investimento inicial nesses sistemas resulta em economia nas contas de luz a longo prazo. 

Economize agora com o Simulador de Economia da EDP!

Neste artigo, você observou que o gás GLP é uma fonte importante de energia no Brasil, mas é preciso buscar alternativas mais sustentáveis.

Quer saber como você pode economizar no uso de energia em sua casa ou empresa? A EDP disponibiliza um simulador de economia que ajuda a identificar as melhores soluções energéticas para suas necessidades. 

Evite custos com energia de maneira inteligente: aproveite o Simulador de Economia da EDP e comece a economizar hoje mesmo! 

 

Artigos relacionados

Autor do artigo

Foto do autor

Diogo Baraban

Este conteúdo foi produzido por Diogo Baraban .

Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis. 

Conecte-se com Diogo Baraban.

Artigos mais recentes