A globalização do setor energético tem transformado como a energia é produzida, distribuída e consumida ao redor do mundo.
Com a integração dos mercados internacionais, as trocas tecnológicas e comerciais permitem que fontes renováveis, como a solar, ganhe espaço e sejam acessíveis em escala global.
Mas, a interdependência entre países pode trazer desafios, como a disponibilidade de energia e o aumento dos preços. E é nesse ponto onde a adesão ao mercado livre de energia pode favorecer ainda mais as empresas do setor varejista.
Vamos descobrir como? Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!
A globalização conecta mercados de energia elétrica ao redor do mundo, promovendo trocas de:
tecnologia;
recursos;
práticas de gestão.
Mais especificamente no setor energético, isso significa que os países podem compartilhar avanços em energias renováveis, como painéis solares e turbinas eólicas — além de importar e exportar recursos energéticos de forma mais ágil.
Essa interligação facilita a criação de redes de transmissão mais integradas e melhora o acesso à energia em regiões remotas.
Diversos fatores globais têm contribuído para o aumento dos preços da energia, refletindo os desafios econômicos, ambientais e geopolíticos que moldam o setor.
Esses aspectos afetam diretamente a oferta e a demanda, exigindo atenção do mercado atacadista para mitigar os impactos. Vamos conferir quais são esses fatores:
transição para fontes mais limpas: com a redução de investimentos em combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, devido às metas globais de descarbonização, a capacidade de geração baseada nessas fontes tem diminuído. Logo, esse processo pressiona os mercados a buscar alternativas, muitas vezes mais caras;
oscilações na geração de energia renovável: no Reino Unido, a diminuição da velocidade dos ventos reduziu a produção de energia eólica offshore em 7%. Essa queda aumentou a dependência de outras fontes energéticas e elevou os custos em muitos países;
restrições e mudanças climáticas na China: a China, grande consumidora de carvão, tem adotado restrições severas à produção desse combustível e enfrentado baixa geração hidrelétrica. Essas ações desequilibram o fornecimento energético e impactam os preços a nível global;
recuperação econômica acelerada: a retomada econômica após a pandemia gerou um aumento abrupto na demanda por energia, superando a capacidade de oferta disponível. Esse descompasso eleva os custos de forma significativa.
A globalização também contribui para que o setor tenha flutuações nos preços internacionais, devido a fatores como:
Taxa de câmbio, onde a moeda pode elevar ou diminuir o valor do acesso à energia, dependendo do país;
Escassez de energia em determinadas regiões, afetando a disponibilidade, e em algumas situações, aumentando a demanda e, consequentemente, o valor;
Interrupções no fornecimento energético devido a crises geopolíticas, como conflitos entre países, guerras, posições na política, etc.
Mas, de modo geral, a ideia é que, ao unir mercados e tecnologias, a globalização estimule a eficiência operacional.
Tendo em mente que a globalização dentro do setor energético pode trazer instabilidades nos preços e a falta de disponibilidade de energia, é vital que o mercado atacadista identifique esses desafios para buscar alternativas e evitar essas flutuações.
Mas, não é só isso. Entender esse movimento traz inúmeras vantagens! Confira.
Conforme vimos, a interdependência global pode gerar indisponibilidade energética em caso de rupturas no fornecimento internacional, principalmente por questões geopolíticas. Estar preparado, com contratos flexíveis de energia, evita a paralisação nas operações.
Flutuações nos preços internacionais, como alta no petróleo ou gás natural devido a crises geopolíticas, por exemplo, elevam custos de produção. Empresas que entendem essas variáveis conseguem diversificar suas fontes de energia para evitar surpresas na conta de luz.
O aumento da dependência das concessionárias convencionais, especialmente durante períodos de baixa geração, eleva os custos e desfavorece o fluxo de caixa. Nesse ponto, alternativas como o Mercado Livre de Energia ajudam a equilibrar custos e suprimentos.
O mercado livre de energia é um modelo onde empresas podem escolher seus fornecedores de energia, negociando preços, prazos e condições de fornecimento diretamente com geradores e comercializadores.
Esse formato oferece maior autonomia e previsibilidade orçamentária, contrastando com o ambiente regulado, onde as tarifas são definidas por órgãos públicos.
Diante dos desafios impostos pela globalização, como flutuações nos preços internacionais e riscos de indisponibilidade, o mercado livre apresenta soluções práticas.
Ou seja, ao permitir que empresas negociem contratos personalizados, ele reduz a exposição às variações globais, trazendo estabilidade aos custos de energia.
Além disso, a flexibilidade para adquirir energia de fontes renováveis ajuda as empresas a diminuírem a dependência de combustíveis fósseis.
Outro benefício é a possibilidade de programar sazonalidades e paradas, ajustando o consumo de acordo com as necessidades operacionais.
Portanto, o mercado livre não só otimiza custos, mas também garante maior controle em um cenário energético globalizado e dinâmico, favorecendo atacadistas com condições financeiras mais equilibradas e o acesso à energia mais estável, garantindo maior previsibilidade dos processos.
Confira as principais dúvidas que o mercado atual possui em relação à globalização e sua relação com o setor energético.
Em um mercado global interligado, a disponibilidade energética garante a continuidade das cadeias de suprimentos e a competitividade entre empresas.
Além disso, a energia influencia diretamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental, sendo essencial para impulsionar inovações e atender demandas crescentes de consumo.
A eficiência energética é indispensável para que países e empresas mantenham relevância em um cenário global dinâmico.
A energia tem um papel central no aquecimento global devido à dependência de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para geração elétrica.
A queima desses recursos libera dióxido de carbono (CO₂), principal gás responsável pelo efeito estufa. Esse processo intensifica o aquecimento da atmosfera e impacta negativamente.
Assim, a transição para fontes renováveis, como a energia solar, é importante para reduzir essas emissões, diminuindo o impacto ambiental e promovendo um modelo energético para as futuras gerações.
O setor energético enfrenta desafios como a necessidade de reduzir emissões de carbono, adaptar-se às mudanças climáticas e equilibrar oferta e demanda em um mercado globalizado.
Além disso, a alta dependência de fontes fósseis e o aumento da demanda energética com a retomada econômica deixam os preços altos.
Problemas como intermitência em fontes renováveis e infraestrutura obsoleta também dificultam a transição para sistemas mais eficientes. Nesse ponto, soluções inovadoras e planejamento estratégico são vitais para superar esses obstáculos.
Diferente do mercado cativo, o mercado livre de energia permite maior controle sobre preços, prazos e fontes de energia, como as renováveis.
Na prática, empresas podem negociar diretamente com geradores e comercializadores, ganhando flexibilidade e previsibilidade nos custos.
Esse modelo é ideal para empresas que buscam economia e autonomia na gestão do consumo energético.
Ao longo deste artigo, você viu como a globalização afeta o setor energético e como o mercado livre de energia varejista pode ser uma solução estratégica para as empresas.
Demonstramos que este modelo oferece economia e previsibilidade, especialmente para empresas no mercado livre de energia atacadista.
Com as ferramentas certas, é possível superar os impactos da globalização e otimizar a gestão energética de maneira eficiente e competitiva.
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Fernando Mussnich é Gerente Executivo de Comercialização de Energia e Originação de Negócios da EDP Brasil. Conta com 20 anos de experiência no mercado de energia atuando a frente de áreas comerciais, trading e originação de negócios com produtos energéticos e produtos financeiros. Formado pela Universidade Paulista (Unip), tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em Administração e Negócios pelo Insper. Fernando Mussnich escreverá sobre Mercado Livre.
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