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A sustentabilidade é um tema central no cenário econômico global, influenciando como as empresas são avaliadas. No Brasil, o Índice Carbono Eficiente (ICO2) se destaca como uma iniciativa da B3, desenvolvida em parceria com o BNDES.
Ele une a responsabilidade ambiental ao desempenho econômico, incentivando empresas a adotarem práticas sustentáveis.
Logo, essa abordagem reflete a crescente valorização de práticas sustentáveis no mercado financeiro, promovendo um crescimento empresarial alinhado às práticas sustentáveis.
Neste artigo, você entenderá como o ICO2 funciona e sua relevância para um futuro mais sustentável. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
Trata-se de uma iniciativa da B3, criada em parceria com o BNDES, que avalia o desempenho de empresas com base em critérios de sustentabilidade ambiental.
Esse índice considera dois fatores principais:
a eficiência em práticas sustentáveis;
o volume de ações disponíveis no mercado (free float).
A iniciativa foi lançada em 2010, e desde então, o ICO2 busca promover práticas mais sustentáveis entre as empresas negociadas na bolsa, incentivando-as a:
medir;
divulgar;
monitorar suas práticas sustentáveis.
A ideia é que o índice estimule o crescimento econômico com menor impacto ambiental, alinhando as estratégias corporativas aos princípios ESG.
O ICO2 começa com a seleção das empresas que fazem parte do IBrX-50 índice formado pelas 50 ações mais negociadas na bolsa de valores.
Mas, para compor o ICO2, é necessário ir além: as empresas também precisam adotar práticas de transparência relacionadas à sustentabilidade.
De modo geral, a carteira do ICO2 inclui cerca de 30 empresas, escolhidas com base nos dois fatores mencionados anteriormente, que são o grau de eficiência na emissão de GEE e o volume de ações em circulação no mercado (free float).
Entre os exemplos de empresas que integram o índice estão nomes conhecidos como:
Bradesco (BBDC4)
Itaú (ITUB4)
Petrobras (PETR4)
Natura (NTCO3)
Sem dúvidas, o ICO2 oferece diversos benefícios, tanto para empresas quanto para investidores, já que estimula práticas sustentáveis e possibilita um mercado mais transparente. Vamos entender as principais vantagens!
Empresas que fazem parte do ICO2 demonstram um compromisso claro com a sustentabilidade e o meio ambiente.
Isso impacta positivamente sua imagem diante de consumidores, parceiros e até mesmo investidores, reforçando seu engajamento com questões ambientais.
Além disso, com a crescente demanda por práticas responsáveis, essas empresas ganham uma vantagem competitiva, pois os consumidores estão cada vez mais conscientes dos pilares da sustentabilidade e acabam preferindo apoiar marcas que cuidam do meio ambiente.
Sem contar que a própria inclusão no ICO2 também confere credibilidade, tornando essas empresas mais confiáveis e valorizadas em suas áreas de atuação.
Investidores que priorizam as práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) buscam empresas que se alinham com esses princípios.
Desse modo, participar do ICO2 abre portas para uma base de novos investidores, que geralmente estão mais dispostos a investir em empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade a longo prazo, criando um fluxo contínuo de capital.
Esse processo também fortalece o valor da empresa no mercado, atraindo investidores mais estratégicos e de maiores aportes.
Corporações que monitoram suas práticas sustentáveis tendem a buscar maneiras de reduzir o impacto ambiental, o que muitas vezes resulta também na diminuição de custos operacionais como o uso mais eficiente de energia e recursos naturais.
A adoção de processos mais sustentáveis também pode levar à inovação, proporcionando novos modelos de negócios e métodos de operação que são bem mais econômicos.
Por fim, a busca por eficiência pode ajudar a aumentar a margem de lucro da empresa, já que ela deseja reduzir desperdícios e otimizar o uso de insumos e, principalmente, de energia.
Marcas que aderem a práticas ambientais sustentáveis podem se beneficiar de incentivos fiscais, programas de financiamento verde e apoio de organismos como o BNDES, facilitando o acesso a recursos financeiros para expansão e inovação.
A adoção de práticas ecológicas, como a redução de emissões de carbono, por exemplo, pode tornar a empresa elegível para benefícios como:
isenções tributárias;
descontos em taxas de financiamento.
Além disso, governos e instituições financeiras têm adotado cada vez mais políticas que favorecem empresas com bom desempenho ambiental, facilitando a captação de recursos a custos bem mais baixos.
Mesmo que o Índice Carbono Eficiente (ICO2) não seja negociável diretamente, é possível investir em ativos vinculados ao seu desempenho. Um exemplo é o ETF ECOO11, que foi criado especificamente para acompanhar a rentabilidade do ICO2.
O ECOO11 é um fundo de índice, ou também chamado de ETF, administrado pela gestora americana BlackRock, com alocação de 95% dos recursos em ações de empresas que compõem o ICO2. Ou seja, isso garante que o rendimento do fundo esteja alinhado ao desempenho do índice.
Como um ETF de gestão passiva, o ECOO11 não busca superar o ICO2, mas replicar seus resultados, sendo uma alternativa acessível e eficiente para investidores interessados em apoiar práticas sustentáveis e diversificar sua carteira.
Para adquirir créditos de carbono na B3, é necessário possuir uma conta em uma corretora de valores autorizada. Após isso, você pode acessar o mercado de carbono e identificar os ativos disponíveis.
A compra é feita de forma similar à negociação de ações, onde cada crédito corresponde a uma tonelada de CO₂ compensada. As transações ajudam empresas e investidores a atenderem metas de redução de emissões e a contribuírem para práticas mais sustentáveis.
O Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3 reúne empresas comprometidas com a transparência e a redução de emissões de gases de efeito estufa. Ele avalia a performance financeira de companhias que adotam práticas sustentáveis e estão listadas no índice IBrX-50.
Criado em parceria com o BNDES, o ICO2 reflete a importância do equilíbrio entre desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental, promovendo negócios mais alinhados aos princípios ESG (ambiental, social e governança).
O valor de 1 crédito de carbono em 2024 pode variar com base no mercado e na demanda global por compensação de emissões. Geralmente, o preço é negociado em bolsas específicas e depende de fatores como a qualidade do projeto associado e as regulamentações locais.
O mais recomendável é consultar plataformas especializadas ou corretoras que atuam diretamente no mercado de carbono.
Ganhar dinheiro com créditos de carbono envolve investir em projetos de compensação de emissões, como reflorestamento e energias renováveis, e vendê-los no mercado.
Empresas que superam metas de redução de emissões podem negociar os excedentes como créditos. Investidores também podem lucrar ao comprar créditos a preços baixos e revendê-los quando a demanda aumenta.
A chave para o sucesso está em acompanhar as tendências do mercado e apoiar projetos reconhecidos e certificados.
Em resumo, o ICO2 é uma ferramenta valiosa para empresas e investidores que buscam alinhar seus investimentos com práticas sustentáveis e rentáveis. Com sua capacidade de medir e premiar a eficiência das emissões de gases de efeito estufa, o índice promove o desenvolvimento de um mercado mais responsável e transparente. Ao acompanhar o ICO2, empresas podem aprimorar suas práticas ambientais, enquanto investidores podem identificar oportunidades que atendem a critérios de sustentabilidade.
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Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis.
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