Seu potencial de economia anual será de
XX%Faremos contato em até 24 horas por WhatsApp, telefone ou e-mail para conversar sobre sua adesão.
Nos últimos anos, têm surgido soluções inovadoras para uma transição de matriz energética mais limpa. No entanto, para que essas estratégias alcancem seu pleno potencial, é preciso estabelecer um Marco Legal do Hidrogênio, regulando a produção, a distribuição e a utilização do combustível de maneira responsável.
Nesse contexto, fontes renováveis, como a energia solar, têm uma missão excepcional. Descubra a relevância do Marco Legal do Hidrogênio e compreenda como as fontes alternativas impulsionam essa transformação.
O Marco Legal do Hidrogênio refere-se a um conjunto de regulamentações que norteiam a produção, a comercialização e o uso dessa substância como fonte de energia. Ele é pertinente porque comprova o desenvolvimento de tecnologia segura, sustentável e econômica.
Sem uma estrutura regulatória bem definida, a implementação do hidrogênio como uma estratégia energética pode ser prejudicada por:
incertezas jurídicas;
resistência ao mercado;
dificuldades de padronização;
atraso no desenvolvimento de infraestrutura;
falta de incentivos fiscais;
barreiras comerciais entre as nações.
O hidrogênio também conta com características únicas, a começar pela versatilidade de aplicação em diversos setores, incluindo transporte, indústria e geração de eletricidade. Essa flexibilidade demanda uma legislação abrangente e capaz de atender às particularidades de cada segmento.
O dispositivo busca promover o hidrogênio como uma alternativa energética limpa e acessível, o que é consolidado nestas políticas:
regulamentação da produção: certificar-se de que o hidrogênio seja produzido de forma limpa, com o uso de fontes renováveis, e que os processos minimizem os impactos ambientais;
segurança e qualidade: definir parâmetros rigorosos para o transporte, manuseio e armazenamento do hidrogênio, cuja utilização deve seguir as normas de segurança;
incentivos econômicos: implementar subsídios e benefícios fiscais para fomentar o desenvolvimento e a adoção de tecnologias baseadas no hidrogênio, tornando-as mais competitivas no mercado internacional.
Um elemento-chave do Marco Legal do Hidrogênio é a necessidade de alinhamento regulatório entre os países. Dada a natureza global das cadeias de valor energéticas, uma regulação que permita a padronização de normas entre diferentes nações facilita a criação de um mercado internacional para o hidrogênio verde.
Em outras palavras, é preciso que os governos realizem acordos multilaterais e tratados bilaterais, viabilizando a criação de condições equitativas para o avanço desse recurso energético.
Igualmente, a cooperação internacional pode fomentar a troca de tecnologias e o estabelecimento de centros focados em pesquisa e inovação. Isso é importante porque o avanço tecnológico tende a reduzir os custos associados à produção de hidrogênio e acelerar sua competitividade em relação a fontes tradicionais de energia.
Como as fontes de energia limpa incentivam a produção de hidrogênio verde? Saiba qual é a conexão entre as duas frentes:
Para o hidrogênio poder ser considerado verdadeiramente sustentável, ele precisa ser produzido a partir de fontes alternativas.
O chamado hidrogênio verde é gerado por meio da eletrólise da água, um processo que utiliza energia elétrica de fontes renováveis, como a solar e a eólica, para separar a água em hidrogênio e oxigênio. Essa é a forma mais ecológica de gerar o combustível, pois não emite poluentes e aproveita recursos naturais abundantes.
Além de não emitir gases poluentes, a produção de hidrogênio verde é capaz de suprir as demandas energéticas sem esgotar recursos naturais.
À medida que mais países estabelecem metas de neutralidade de carbono, essa inovação vem ganhando cada vez mais relevância na indústria energética. A ampliação da capacidade instalada de energias renováveis, em particular, tem potencial de transformar o hidrogênio em uma commodity global.
Você já conhece como funciona a produção de hidrogênio verde por eletrólise da água, que usa fontes renováveis. Mas como a energia solar apoia os pilares da sustentabilidade? Veja:
A energia solar é uma aliada na produção de hidrogênio verde. O uso de eletricidade proveniente de painéis solares para alimentar a eletrólise torna esse modelo extremamente sustentável. Essa fonte renovável oferece benefícios pelos seguintes motivos:
redução das emissões de carbono: energia limpa, sem emissões diretas de gases de efeito estufa durante sua geração;
custo decrescente: o avanço tecnológico tem reduzido as despesas de implantação de sistemas solares, tornando-os cada vez mais competitivos;
disponibilidade global: a energia solar está disponível em praticamente todos os cantos do planeta, o que facilita sua implementação em diversas regiões;
facilidade de implementação: pode ser implementada em diferentes escalas, desde grandes parques solares até sistemas residenciais;
durabilidade e baixa necessidade de cuidados: os painéis solares têm uma vida útil longa e requerem pouca manutenção, resultando em baixos custos operacionais;
independência energética: a instalação de sistemas solares amplia a autonomia na geração de eletricidade, diminuindo a dependência de fontes externas;
criação de empregos: o crescimento do setor solar potencializa a criação de novos postos de trabalho na instalação e na atualização de sistemas;
valorização de propriedades: imóveis com sistemas solares muitas vezes têm seu valor aumentado devido à eficiência energética e a preocupação com a sustentabilidade.
Além da energia solar, a energia eólica é uma fonte renovável com grande potencial para a produção de hidrogênio verde. As turbinas eólicas transformam a força dos ventos em eletricidade, utilizada para alimentar o processo de eletrólise.
Em regiões com correntes de ar constantes, a energia eólica é ideal para a produção em larga escala de eletricidade. Ela complementa a matriz energética ao funcionar em conjunto com a energia solar, que gera eletricidade durante o dia.
Isso permite o fornecimento contínuo de hidrogênio, mesmo quando a produção eólica é limitada por ventos insuficientes.
Apesar da falta de consenso nos regulatórios globais, o Marco Legal do Hidrogênio abre uma série de perspectivas promissoras no setor energético. Conheça os obstáculos e os potenciais para investimento que estão moldando o futuro da energia:
O desenvolvimento de um Marco Legal eficiente para o hidrogênio enfrenta inúmeras barreiras. Um dos problemas é a falta de parâmetro entre as regulamentações globais, criando dificuldades para a implementação de projetos na comunidade internacional.
Sem incentivos financeiros claros por parte dos governos, o custo elevado da infraestrutura ideal para a produção e para a distribuição do hidrogênio pode desmotivar investidores.
Outro ponto crítico é a integração do hidrogênio com as políticas energéticas e ambientais existentes. A falta de coordenação entre diferentes áreas resulta em conflitos que prejudicam a adoção de soluções baseadas nesse combustível verde.
Por fim, o desenvolvimento de infraestrutura adequada e superação de entraves tecnológicos, como o aumento da eficiência e a redução dos custos de produção, são questões que precisam ser endereçadas para uma melhor aplicação do Marco Legal do Hidrogênio.
Apesar das situações adversas, o hidrogênio oferece amplas oportunidades de inovação. Avanços tecnológicos no campo da eletrólise, por exemplo, podem reduzir os custos de produção do hidrogênio verde.
Por outro lado, a expansão do mercado global de energia renovável abre espaço para a criação de novos negócios e para o desenvolvimento de parcerias internacionais que facilitem o intercâmbio de conhecimento e a cooperação tecnológica.
Criar políticas no Marco Legal do Hidrogênio é um estímulo a novos investimentos, especialmente em infraestrutura e pesquisa. Subsídios governamentais, créditos fiscais e parcerias público-privadas desenvolvem tecnologias como sistemas avançados de eletrólise e armazenamento de energia, acelerando a transição para uma economia de baixo carbono.
Aproveite e descubra como você pode reduzir custos e contribuir para um futuro sustentável com o Simulador de Economia da EDP!
Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis.
Conecte-se com Diogo Baraban.