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MERCADO LIVRE
Data de publicação: 02/05/2025

A parceria entre pequenas e médias empresas no Mercado Livre de Energia possibilita melhores condições contratuais, redução de custos e maior previsibilidade no fornecimento de eletricidade.

Além de permitir que negócios de menor porte usufruam dos mesmos benefícios que grandes indústrias, essa parceria também ajuda a diluir riscos e a compartilhar conhecimento técnico. Continue lendo para entender mais sobre como efetivar essa união estratégica.

Como funciona a parceria entre pequenas e médias empresas no Mercado Livre de Energia?

A parceria entre pequenas e médias empresas (PMEs) no Mercado Livre de Energia ocorre por meio de acordos em que duas ou mais empresas juntam seus consumos de eletricidade para atingir a demanda mínima exigida. Esse arranjo pode ser intermediado por comercializadoras de energia, que avaliam o perfil de consumo das empresas envolvidas e encontram a melhor forma de atender a todas as necessidades.

Essa união se dá junto a formação de consórcios, cooperativas e contratos compartilhados. Em cada formato, o objetivo é o mesmo: ganhar volume de consumo para negociar condições mais vantajosas com geradores e comercializadores. Assim, as PMEs conseguem aproveitar descontos significativos em relação às tarifas do mercado cativo.

Uma vez formalizada a parceria, as empresas participantes passam a gerenciar de forma conjunta a compra de energia, mantendo a individualidade de suas operações, mas somando forças na hora de negociar preços, prazos e outras cláusulas contratuais. Esse modelo exige boa comunicação e planejamento, mas o ganho em competitividade geralmente compensa os esforços.

Quais são os consumidores do Mercado Livre de Energia?

  • grandes indústrias com alta demanda;

  • consumidores especiais (demanda de 500 kW até 3.000 kW);

  • consumidores livres (demanda acima de 3.000 kW);

  • pequenas e médias empresas que se unem e formam consórcios;

  • Consumidores residenciais de alto padrão (ainda em fase de regulamentação).

Por que o Mercado Livre de Energia atrai tantas PMEs?

O Mercado Livre de Energia atrai PMEs principalmente por proporcionar a chance de reduzir custos, fator fundamental para negócios de menor porte que precisam otimizar seus recursos para competir. 

Geralmente, as tarifas oferecidas no ambiente livre são mais competitivas do que no mercado regulado, especialmente para quem consegue negociar em conjunto e para quem tem uma demanda mínima estabelecida pela legislação.

Outro motivo é a previsibilidade de gastos. Ao firmar contratos no Mercado Livre de Energia de médio e longo prazo com comercializadoras, as PMEs evitam os aumentos súbitos de tarifas e conseguem planejar melhor o orçamento, assegurando maior estabilidade ao fluxo de caixa. Esse controle é essencial em um ambiente econômico volátil, ajudando a empresa a manter sua lucratividade.

Além disso, a participação no Mercado Livre de Energia tem um diferencial de mercado para as empresas que participam. Clientes, fornecedores e investidores valorizam empresas que buscam soluções inovadoras e menos impactantes, ganhando pontos em termos de responsabilidade ambiental e governança eficiente.

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia no Brasil?

No Brasil, a possibilidade de migração para o Mercado Livre de Energia geralmente é vinculada ao nível de tensão de fornecimento e à demanda contratada. A legislação brasileira classifica os consumidores em categorias que variam conforme a carga mínima. Por exemplo, grandes indústrias com demanda superior a 3.000 kW já podem migrar diretamente para o Mercado Livre de Energia como consumidores livres.

Pequenas e médias empresas que tenham carga entre 500 kW e 3.000 kW conseguem ingressar como consumidores especiais, desde que contratem energia de fontes renováveis (como eólica, solar ou biomassa). Esse grupo tem ganhado força nos últimos anos, pois a adoção de energia limpa vem se tornando mais acessível e vantajosa.

Adicionalmente, há perspectiva de expansão das regras para que cada vez mais consumidores, incluindo os residenciais, possam aderir ao Mercado Livre. Porém, essa abertura acontece gradualmente e envolve alterações regulatórias que ainda estão em debate.

Quais empresas podem participar do Mercado Livre de Energia na prática?

Na prática, qualquer empresa que cumpra os requisitos de carga mínima e atenda às exigências técnicas de medição e adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) pode participar do Mercado Livre. Isso inclui grandes indústrias e PMEs, desde que se enquadrem nas categorias de consumidor livre ou consumidor especial.

Muitas PMEs estão percebendo que, ao se consorciarem e formarem parcerias, conseguem atingir o patamar mínimo de demanda exigido para ingressar no mercado livre. Essa estratégia coletiva possibilita negociar preços mais vantajosos e aproveitar os benefícios da livre contratação de energia.

Contudo, antes de migrar para o Mercado Livre de Energia, é preciso fazer uma análise de viabilidade considerando o potencial de economia, os custos de transação e a complexidade regulatória. Empresas com perfil de consumo muito baixo ou altamente variável, precisam de uma assessoria mais especializada para garantir o sucesso do processo.

Quais são os pré-requisitos para uma pequena ou média empresa migrar?

  • verificação de demanda mínima (acima de 500 kW para consumidores especiais);

  • adequação dos sistemas de medição (relógios digitais e equipamentos homologados);

  • cadastro e habilitação na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica);

  • contratação de um fornecedor de energia livre (gerador ou comercializadora);

  • análise de viabilidade econômica e regulatória;

  • planejamento de prazos e custos de transição.

Flexibilidade contratual e liberdade de escolha: benefícios na prática

A flexibilidade contratual e a liberdade de escolha de fornecedores são vantagens práticas para as PMEs que migram para o Mercado Livre de Energia. No ambiente livre, as empresas podem negociar diretamente com geradores e comercializadoras, definindo preços, prazos e condições que melhor atendam às suas necessidades de consumo.

A possibilidade de optar por fontes limpas e renováveis, melhorando a imagem corporativa e contribuindo para o menor impacto ambiental, também é um benefício que deve ser mencionado. 

Também, a autonomia na gestão do fornecimento de energia e a eliminação de intermediários traz maior transparência aos custos, permitindo que o empresário acompanhe de perto as variações de mercado. 

Dessa forma, ajustando suas estratégias de compra conforme o cenário econômico, a empresa consegue manter a competitividade e a previsibilidade orçamentária.

Qual o consumo mínimo para entrar no Mercado Livre de Energia?

O consumo mínimo para entrar no Mercado Livre de Energia no Brasil tradicionalmente varia de acordo com as categorias de consumidores livres e especiais. 

Para o consumidor especial, o requisito principal é ter uma demanda contratada entre 500 kW a 3.000 kW, desde que a energia seja adquirida de fontes incentivadas, como eólica, solar ou biomassa.

Por outro lado, os consumidores livres necessitam de uma demanda superior a 3.000 kW, sem a obrigatoriedade de adquirir apenas de fontes renováveis. Entretanto, essa regra pode mudar com a expansão do mercado.

Em alguns casos, as PMEs podem se consorciar para que a soma de suas cargas atenda ao patamar mínimo e, assim, tenham acesso às condições oferecidas pelo Mercado Livre de Energia. Essa estratégia é especialmente interessante quando a empresa isolada não cumpre a demanda, mas, em conjunto com outras, consegue usufruir de tarifas mais competitivas.

Redução de até 35% nos custos: vale a pena para a sua empresa?

As estimativas de redução de custos de energia para PMEs que migram para o Mercado Livre giram em torno de 15% a 35%, dependendo de fatores como negociação, perfil de consumo e disponibilidade de fontes de energia. Esse índice, bastante significativo, representa uma diferença palpável na saúde financeira de um negócio.

Além do aspecto de economia, há a previsibilidade de longo prazo nos contratos, minimizando os impactos de reajustes tarifários no mercado regulado. Isso traz vantagem competitiva, pois a empresa consegue planejar investimentos futuros sem temer aumentos bruscos nas contas de eletricidade.

Mas, é importante considerar eventuais custos de transação, investimentos em infraestrutura de medição e as obrigações contratuais que tendem a surgir no ambiente livre. Portanto, a decisão de migrar exige um estudo de viabilidade cuidadoso, pesando riscos e benefícios de forma transparente.

Comparativo entre o mercado regulado e o livre para pequenas empresas

Comparativo de tarifas:

  • mercado regulado: tarifas definidas pelos órgãos reguladores, sem negociação direta;

  • mercado livre: possibilidade de negociar preços e prazos com geradores/comercializadoras.

Comparativo de previsibilidade

  • mercado regulado: sofre reajustes periódicos, dependendo de diversos fatores macroeconômicos;

  • mercado livre: contratos podem ter valores fixos ou indexados, com prazo definido.

Comparativo de flexibilidade

  • mercado regulado: menos opções de personalização de fornecimento;

  • mercado livre: liberdade para escolher fornecedores e fontes (renováveis ou convencionais).

Comparativo de demanda mínima

  • mercado regulado: qualquer perfil de consumo pode permanecer neste ambiente;

  • mercado livre: é necessário atender aos limites de demanda contratada ou se associar a outros consumidores.

Comparativo de custos de transição

  • mercado regulado: zero custos de mudança, pois o fornecimento é feito pela concessionária local;

  • mercado livre: envolve adequação do sistema de medição, taxas de adesão e eventuais consultorias.

Comparativo da responsabilidade de gestão

  • mercado regulado: distribuidora é a principal responsável pelo fornecimento, com pouca participação do consumidor;

  • mercado livre: consumidor passa a gerenciar sua energia junto à comercializadora ou gerador, assumindo maior controle e responsabilidade.

Etapas para uma PME aderir ao Mercado Livre de Energia

Antes de migrar, a PME deve realizar um diagnóstico de consumo, analisando históricos de uso de eletricidade e projeções futuras. Em seguida, deve verificar se a demanda contratada cumpre os requisitos legais, definindo se a migração será individual ou coletiva (por meio de consórcio ou cooperativa).

Uma vez confirmada a viabilidade, a empresa deve contatar uma comercializadora ou gerador de confiança, além de se cadastrar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com o contrato e a parte documental em dia, basta efetuar a transição junto à distribuidora local, adequando sistemas de medição e se preparando para começar a operar no ambiente livre.

Impactos positivos na sustentabilidade e imagem da marca

Um dos mitos do Mercado Livre de Energia em relação as PMEs é a possibilidade de adquirir energia proveniente de fontes renováveis em larga escala, como a energia proveniente de fonte eólica ou solar. Atualmente, essa escolha é real por conta da expansão de fontes renováveis e já deixou de ser um mito há muito tempo.

Além de ser algo real, a adoção de energia limpa e a busca por soluções inovadoras trazem reflexos positivos na percepção de clientes e parceiros. A imagem da marca se fortalece ao demonstrar comprometimento com a sustentabilidade, fator que pode ser decisivo em muitos segmentos de mercado.

Tendências do setor: por que as PMEs são o novo foco do Mercado Livre?

A evolução tecnológica e a flexibilização regulatória têm propiciado um ambiente mais favorável para a participação de PMEs no Mercado Livre de Energia. Cada vez mais, ferramentas de monitoramento, software de gestão de consumo e linhas de financiamento específicas tornam acessível o que antes era voltado majoritariamente para grandes indústrias.

As previsões indicam que a abertura do mercado se tornará ainda mais inclusiva e orientada ao desenvolvimento sustentável. Nesse processo, as PMEs se tornam um público-alvo fundamental, capaz de impulsionar mudanças positivas em grande escala, promovendo um mercado elétrico mais plural e eficiente.

Como escolher a parceira ideal para sua PME no Mercado Livre de Energia?

Para uma PME, contar com uma comercializadora confiável é essencial para garantir transparência na formação de preços, suporte técnico adequado e acompanhamento das oscilações do mercado.

Se você tem interesse em descobrir como migrar sua empresa com segurança ou avaliar o potencial de economia no Mercado Livre, a EDP pode te ajudar! 

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Marcelo Garisto

Este conteúdo foi produzido por Marcelo Garisto .

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre. 

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