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Sex. 25 de abril de 2025

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MERCADO LIVRE
Data de publicação: 11/04/2025

Você já ouviu falar sobre a migração para o Mercado Livre de Energia e se perguntou como essa mudança funciona? A migração consiste em sair do ambiente de contratação tradicional, chamado Mercado Cativo, e mudar para um em que o consumidor consegue negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia independentes. 

Essa mudança tem despertado cada vez mais interesse nas empresas e em alguns consumidores residenciais que desejam controlar seus custos de energia de maneira mais independente. No entanto, muitas pessoas ainda ficam em dúvida sobre o processo de migração, como funciona e se vale a pena.

Em vista disso, saiba neste conteúdo completo o que é o Mercado Livre de Energia, como ele funciona e quais são os passos necessários para ingressar nesse mercado como consumidor.

O que é o Mercado Livre de Energia Elétrica?

O Mercado Livre de Energia Elétrica é um ambiente de contratação voltado aos consumidores que têm a chance de escolher livremente de quem comprar energia, negociar condições, preços, prazos, quantidade de consumo e fornecedor. Diferentemente do mercado regulado, no qual as tarifas são definidas pela agência reguladora, aqui o cliente tem maior poder de negociação.

Para muitos consumidores, isso pode parecer um sistema complicado. No entanto, a lógica é simples: você se torna “dono” do seu contrato de fornecimento de energia, decidindo com qual empresa deseja negociar. Isso dá a possibilidade de encontrar condições mais vantajosas e conseguir diminuir custos junto ao gerador ou comercializador.

É importante dizer que esse mercado é organizado e fiscalizado por órgãos competentes, como a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Dessa forma, mesmo sendo um ambiente mais flexível e competitivo, ele ainda é seguro e segue normas estabelecidas para proteger todos os envolvidos.

Como funciona esse mercado?

O Mercado Livre de Energia funciona por meio de contratos diretos entre compradores (consumidores) e vendedores (geradores e comercializadores). Em vez de pagar uma tarifa fixa, o consumidor negocia valores e prazos que melhor se ajustam ao seu perfil de demanda.

  • o cliente escolhe o fornecedor e negocia o preço da energia;

  • é o consumidor que define prazos de suprimento e volumes de energia de acordo com sua necessidade;

  • o contratante precisa monitorar o consumo e avaliar constantemente se as condições atuais continuam vantajosas;

  • a CCEE faz a liquidação das diferenças entre o que foi consumido e contratado, garantindo transparência e segurança nas operações.

O que é a migração para o Mercado Livre de Energia?

A migração para o Mercado Livre de Energia é o processo no qual um consumidor sai do ambiente de contratação Mercado Cativo e passa a negociar sua energia de forma livre, ou seja, escolhendo fornecedores e condições de preço que lhe tragam vantagens.

De forma simples, significa ter liberdade para comprar energia elétrica diretamente de geradores e comercializadores, sem depender da concessionária local para estabelecer tarifas e contratos. É algo que demanda planejamento, pois requer a análise do perfil de consumo, estudo de propostas e adequação às regras da CCEE.

A migração envolve algumas etapas, como a formalização de contratos, o cadastramento na CCEE e, por fim, o início efetivo no ambiente livre. Apesar de ser algo que exige dedicação e uma consultoria especializada acaba sendo necessária, esse processo costuma valer a pena para quem está enquadrado no perfil.

Quem tem acesso ao Mercado Livre de Energia?

Todos os consumidores que atendem aos critérios técnicos de acesso podem fazer parte do Mercado Livre de Energia. Historicamente, esse acesso era restrito principalmente a grandes consumidores industriais com demanda contratada acima de 3.000 kWh. Porém, as regras foram mudando ao longo dos anos para ampliar a participação de diferentes perfis de consumidores.

De acordo com dados atualizados da CCEE, a partir de 2024, todos os consumidores com fornecimento em alta voltagem (geralmente classificados como Grupo A) agora podem migrar para o Mercado Livre. Isso significa que, se a sua ligação for em tensões de 2,3 kV ou superiores (o que inclui subgrupos A1, A2, A3, A3a e A4), você já se enquadra como potencial consumidor livre

Com base no cenário acima, estima-se que milhares de empresas em todo o país tenham se tornado elegíveis para a migração. Segundo a ANEEL, o objetivo dessas mudanças é criar um mercado mais competitivo, facilitando a adesão de diferentes perfis de consumo. 

De um lado, os geradores podem oferecer preços mais atrativos e, do outro, os consumidores ganham liberdade de escolha e condições que podem resultar em redução de custos.

Qual a demanda mínima para entrar no Mercado Livre de Energia?

A demanda mínima para entrar no Mercado Livre de Energia variava, até pouco tempo atrás, de acordo com a legislação e as portarias vigentes, que estabeleciam limites de carga demandada para cada tipo de consumidor. 

Antes de 2024, a regra geral exigia que os consumidores tivessem uma demanda contratada de pelo menos 500 kW para acessar o mercado livre como “consumidores especiais”, ou acima de 3.000 kW para serem “consumidores livres”.

Com a mudança que ocorreu em 2024, agora todo consumidor com ligação de 2,3 kV ou mais pode aderir ao Mercado Livre de Energia, independentemente de possuir 500 kW ou 3.000 kW. Na prática, isso reduziu as barreiras de entrada para muitos consumidores que antes não tinham acesso às condições especiais de contratação de energia.

É fundamental ficar atento às regulamentações e portarias específicas vigentes, pois elas tendem a variar ao longo do tempo para se adequar à realidade do mercado. Entretanto, para quem se conecta em alta voltagem no Brasil, a porta de entrada já está aberta para o Mercado Livre de Energia.

Quanto custa o KWh no Mercado Livre?

O custo do kWh no Mercado Livre de Energia varia bastante, pois depende de negociações entre os consumidores e os fornecedores. Trata-se de um mercado dinâmico, em que consumidores e fornecedores de diferentes realidades negociam preços constantemente!

Segundo estimativas de órgãos ligados ao setor, os preços médios de contratos de longo prazo tendem a variar em torno de R$ 0,20 a R$ 0,30 por kWh, mas isso não é uma regra fixa. Existem casos em que a negociação resulta em valores maiores ou menores, dependendo da época do ano, das necessidades do consumidor e das condições de mercado.

Também existem encargos e tarifas de uso do sistema de distribuição e transmissão (TUSD e TUST), que ainda são pagos à concessionária local. Esses custos são regulados pela ANEEL e devem ser somados ao valor negociado com o comercializador ou gerador.

Para descobrir o custo exato, o consumidor precisa analisar seu perfil de consumo, as ofertas disponíveis e acompanhar as variações do preço de energia no mercado. Consultorias e plataformas de simulação são bastante utilizadas para encontrar a melhor proposta para quem deseja fazer a migração para o Mercado Livre de Energia. 

Isso é muito recorrente no Mercado Livre de Energia Varejista, um ambiente de negociação para as empresas que desejam economia de energia sem se desgastar com as burocracias do mercado!

Vantagens da migração ao Mercado Livre de Energia

A principal vantagem da migração ao Mercado Livre de Energia é a liberdade de escolha. Em vez de aceitar tarifas fixadas pela distribuidora, o consumidor consegue negociar preços e condições diretamente com diferentes fornecedores. Outras vantagens:

  • conseguir reduzir custos no médio e no longo prazo;

  • maior previsibilidade de gastos;

  • contratos de fornecimento de longo prazo;

  • flexibilidade para escolher fontes de energia (convencionais ou incentivadas);

  • competitividade e transparência, já que os valores podem ser comparados em tempo real.

Quais são as desvantagens do Mercado Livre de Energia?

A principal desvantagem do Mercado Livre de Energia está na complexidade de gestão. Ao entrar nesse ambiente, o consumidor é responsável por acompanhar o mercado, analisar ofertas e ficar atento às oscilações de preço, além de:

  • necessidade de equipe especializada e de consultoria para gerenciar os contratos;

  • exigência de cadastro na CCEE e cumprimento de regras específicas;

  • risco de variações no preço da energia, que podem exigir renegociação;

  • pagamento adicional de encargos e tarifas, como TUSD e TUST, de forma separada.

Como migrar para o Mercado Livre de Energia da forma correta?

Para migrar com segurança e aproveitar todos os benefícios do Mercado Livre de Energia Atacadista ou Varejista, siga este passo a passo:

verifique sua elegibilidade: confirme se sua unidade consumidora está conectada em alta voltagem e se atende aos requisitos técnicos estabelecidos pelas normas vigentes;

analise seu perfil de consumo: avalie o histórico de consumo elétrico para identificar o melhor tipo de contrato e a estratégia de compra de energia em seu caso;

faça um estudo de viabilidade: compare possibilidades de custos no ambiente livre e no mercado regulado para projetar possíveis economias;

escolha um fornecedor ou comercializador: solicite propostas a diferentes players do mercado para negociar preços, prazos e outras condições contratuais;

formalize o contrato: assine o contrato com o fornecedor escolhido e protocole a migração junto à concessionária e à CCEE, cumprindo os prazos regulatórios;

gerencie o consumo: após a migração, monitore constantemente seu contrato e o mercado, observando se as condições continuam vantajosas em longo prazo.

5 dicas para migração ao Mercado Livre de Energia

  1. consultoria especializada: profissionais com experiência estão preparados para indicar as melhores estratégias de contratação e evitar erros no processo;

  2. fique de olho na sazonalidade: o preço da energia tende a variar conforme a época do ano, então planeje antecipadamente suas negociações;

  3. acompanhe as atualizações regulatórias: as regras mudam de tempos em tempos, afetando critérios de adesão e encargos, então, olho nisso;

  4. diversifique as fontes de energia: contratos híbridos e também de diferentes geradores, possibilitam a redução de riscos de oscilação de preço;

  5. mantenha um canal de comunicação ativo: em caso de dúvida e se tiver problemas com faturas, é importante ter contato direto com comercializadores e órgãos reguladores.

O futuro é agora!

A evolução do Mercado Livre de Energia no Brasil é um sinal dos novos tempos. A cada mudança regulatória, ampliam-se as possibilidades de escolha para os consumidores, que podem usufruir de negociações e condições mais alinhadas às suas necessidades. Essa é uma prova de que o mercado está se tornando cada vez mais democrático e competitivo, trazendo benefícios para diversos setores.

Refletir sobre como o consumidor está se tornando agente ativo no mercado de energia mostra que não existe mais aquela barreira intransponível entre quem fornece e quem consome. Vivemos em um agora onde a informação é poder, e entender as regras do jogo do mercado, significa economia, estabilidade financeira e gestão consciente dos recursos.

Se você se interessou por essa oportunidade, o momento de agir é agora. Experimente avaliar o seu potencial de economia e confira os benefícios que o Simulador de Economia de Energia da EDP oferece. Aproveite esta chance para descobrir se a migração faz sentido para o seu perfil de consumo e dê um passo rumo a um futuro energético mais livre e vantajoso para as suas necessidades!

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Marcelo Garisto

Este conteúdo foi produzido por Marcelo Garisto .

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre. 

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