O empreendedorismo cultural conquistou bastante espaço no mercado, já que oferece oportunidades de negócios lucrativos enquanto promove a valorização da cultura local e de sua história.
Esse modelo de negócio vai além do aspecto financeiro, pois permite que empreendedores contribuam para o desenvolvimento social e cultural das comunidades.
Se você se interessa por transformar a cultura em um caminho rentável e significativo, então está no lugar certo. Neste artigo, você vai entender por que ele está em alta e como pode começar a atuar nesse mercado.
Continue a leitura e descubra as melhores estratégias!
Em suma, o empreendedorismo cultural transforma ideias em projetos que geram impacto social e econômico para a sociedade.
Esse tipo de empreendedorismo também foca no lucro, ao mesmo tempo em que combina sustentabilidade financeira com a proposta de beneficiar a sociedade por meio da valorização da cultura.
O empreendedorismo cultural evoluiu com os avanços tecnológicos e digitais, expandindo suas possibilidades para além dos espaços físicos tradicionais.
Ferramentas como streaming, podcasts, redes sociais e plataformas de transmissão ao vivo, por exemplo, abriram caminho para modelos inovadores de negócios.
Para te ajudar a entender melhor, veja, abaixo, algumas áreas classificadas como parte da economia criativa, segundo a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC):
expressões culturais: arte popular, artesanato e festas tradicionais;
arquitetura: projetos que integram design e funcionalidade;
artes visuais: pintura, escultura e fotografia;
digital: desenvolvimento de jogos, aplicativos e startups;
música: produção, composição e eventos.
comunicação: rádio, TV e mídia online.
audiovisual: cinema, televisão e publicidade;
design: produtos, interiores e soluções visuais;
moda: criação e produção de vestuário;
editoração: publicação de livros e revistas.
Conforme vimos, a relevância do empreendedorismo cultural não se deve somente pela sua forma inovadora para o mercado de hoje, mas também como um meio de promover mudanças sociais e econômicas bastante significativas. Sem contar que é um tipo de empresa que fomenta as práticas ESG, fundamental atualmente.
Ele combina criatividade, impacto social e crescimento econômico, gerando benefícios que vão muito além do lucro. Veja!
O empreendedorismo cultural incentiva a criação de soluções inéditas para desafios culturais e sociais. Ele oferece espaço para que artistas e criativos explorem novas ideias, conectem diferentes públicos e reinventem formas de transmitir arte e cultura com sustentabilidade.
Esse setor movimenta uma ampla cadeia produtiva, gerando oportunidades em:
galerias de arte;
estúdios de produção;
empreendimentos gastronômicos;
e muito mais!
Ele também beneficia profissionais de apoio, como técnicos, designers e gestores culturais.
Projetos culturais criam experiências que atraem turistas, valorizando a herança local e as expressões artísticas de cada região. E essa iniciativa fortalece o turismo sustentável e contribui para o desenvolvimento econômico das comunidades.
Ao abordar temas sociais, políticos e ambientais, o empreendedorismo cultural se torna um canal para promover diálogos importantes. Ele engaja comunidades, estimula reflexões e impulsiona mudanças positivas, utilizando a arte como um excelente veículo para a conscientização.
Embora compartilhem habilidades como gestão, estratégia e comunicação, o empreendedor cultural enfrenta desafios únicos ao lidar com bens intangíveis, como arte, ideias, experiências e também pilares importantes da sustentabilidade.
Então, além de captar recursos financeiros e formar parcerias, ele também precisa compreender profundamente o segmento cultural, as leis de incentivo disponíveis e as demandas de seu público-alvo.
Já que o seu foco não é somente o lucro mas também o impacto social e cultural esse profissional deve ser criativo na precificação de seus projetos, a fim de conquistar investidores e manter um diálogo constante com a comunidade para promover iniciativas que sejam economicamente viáveis e culturalmente relevantes.
Iniciar e administrar um empreendimento cultural exige planejamento estratégico e uma boa dose de criatividade. Confira o passo a passo abaixo:
defina o objetivo e planeje suas ações: estabeleça metas claras e específicas para o seu empreendimento. Além disso, identifique os recursos disponíveis, crie um cronograma detalhado e priorize ações que tenham impacto direto nos resultados.
desenvolva um projeto bem estruturado: elabore um documento completo que descreva sua ideia, os benefícios para a comunidade, o orçamento necessário e as estratégias para alcançar cada etapa proposta;
conheça as leis e incentivos disponíveis: pesquise sobre editais, leis de incentivo à cultura e outras possibilidades de financiamento. Compreender essas opções vai te ajudar a captar recursos de forma legal e eficiente;
busque parcerias estratégicas: identifique empresas, organizações e profissionais que possam colaborar, seja por meio de patrocínio, divulgação ou troca de conhecimentos. Essas parcerias podem ampliar a visibilidade do seu projeto.
escolha o local ideal para o projeto: analise a infraestrutura necessária, o perfil do público que deseja atrair e as características do local para garantir a melhor experiência cultural possível;
domine as normas do setor cultural: entenda as regulamentações específicas para eventos e atividades culturais, como questões legais, fiscais e logísticas. Isso evitará problemas e garantirá o sucesso do seu projeto;
foque na colaboração e no networking: construa e mantenha uma rede de contatos sólida com artistas, gestores culturais e investidores. Essa troca pode abrir portas para novas ideias e oportunidades;
organize um kit completo de produção: tenha todos os materiais e ferramentas necessárias à mão, como planilhas, documentos, listas de fornecedores e contatos. Isso vai facilitar o gerenciamento de todo o seu projeto;
Por último, acompanhe tendências do setor, novas tecnologias e demandas emergentes, pois vai te ajudar a manter seu empreendimento competitivo e relevante no mercado cultural.
O empreendedorismo cultural no Brasil conta com importantes incentivos para impulsionar projetos inovadores. Leis como a Rouanet, em vigor desde 1991, permitem que empresas e pessoas físicas invistam em cultura, recebendo benefícios fiscais, como isenção de tarifas, tributos, etc.
Além disso, iniciativas estaduais e municipais complementam essas oportunidades, garantindo maior alcance e diversidade nos projetos. Outra alternativa é o crowdfunding, que tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para captar recursos diretamente do público.
Essas plataformas permitem que artistas e empreendedores criem campanhas para financiar suas iniciativas culturais, conectando consumidores a experiências enriquecedoras e promovendo o desenvolvimento sustentável do setor.
Ou seja, mesmo que esse tipo de empreendedorismo não tenha tantos fomentos por parte do Estado em comparação com o empreendedorismo tradicional, ainda assim há incentivos fiscais e ferramentas para impulsionar essas ideias.
Conforme você viu, o empreendedorismo cultural vai além de arte e inovação: ele é uma oportunidade de promover mudanças significativas na sociedade.
Assim como investir em projetos culturais, adotar alternativas energéticas mais limpas, como a energia solar, também é benéfico para o meio ambiente e para as comunidades locais.
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Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis.
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