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PCH e CGH são usinas hidrelétricas de pequeno porte, fundamentais na geração distribuída no Brasil. A principal diferença entre elas está na potência instalada e nas exigências legais. Enquanto a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) opera com até 30 MW e exige reservatório, a CGH (Central Geradora Hidrelétrica) tem limite de 5 MW e regras mais simplificadas, o que facilita sua instalação.
Essas duas modalidades são fontes renováveis e descentralizadas, e hoje se tornaram alternativas reais para consumidores que buscam eficiência e independência energética. A seguir, vamos detalhar as diferenças entre elas e quando cada modelo pode ser a melhor escolha.
A principal diferença entre PCH e CGH está na potência instalada. PCHs são usinas com capacidade de até 30 MW e área de reservatório inferior a 13 km², enquanto CGHs têm potência limitada a 5 MW, com exigências técnicas e ambientais mais simplificadas. Essa distinção impacta diretamente no tempo de licenciamento e na complexidade do projeto.
Outro ponto relevante está nos custos e na viabilidade. CGHs exigem investimentos menores, sendo ideais para iniciativas locais e regionais com menor demanda energética.
Já as PCHs, por serem mais robustas, demandam mais infraestrutura e planejamento, mas também entregam maior volume de energia, favorecendo projetos de médio porte com demanda contínua.
Assim, as exigências regulatórias também variam. A construção de uma PCH requer estudos ambientais mais aprofundados, processos mais longos e maior envolvimento com órgãos reguladores. As CGHs, por outro lado, contam com procedimentos simplificados de outorga e operação, o que torna o processo de entrada mais rápido para investidores e pequenos consumidores.
Tanto CGHs quanto PCHs oferecem vantagens claras, especialmente no contexto do Mercado Livre de Energia. Entre os principais benefícios estão:
custo de energia mais competitivo e estável;
redução de exposição ao preço do mercado spot;
geração limpa com menor impacto ambiental;
possibilidade de contratos mais flexíveis;
valorização da imagem sustentável da empresa.
Apesar das vantagens, é importante considerar aspectos como o investimento inicial e a capacidade de operação. CGHs têm entrada mais fácil, mas menor potência, enquanto PCHs exigem maior estrutura, porém entregam mais energia.
PCHs e CGHs são modelos de usinas de pequeno porte que operam com base na geração de energia hidráulica, considerada uma das mais consolidadas fontes renováveis no Brasil. No contexto do ACL, essas usinas ganham destaque por viabilizarem contratos sustentáveis, competitivos e alinhados com metas de descarbonização e ESG das empresas.
De acordo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil conta com mais de 1.200 usinas hidrelétricas de pequeno e médio porte espalhadas pelo país, entre CGHs e PCHs, que ajudam a compor a matriz elétrica nacional com forte presença da geração hídrica.
Esses empreendimentos utilizam tecnologia nacional, geram empregos e evitam grandes obras de transmissão. Já as grandes hidrelétricas têm papel essencial na estabilidade do sistema, garantindo energia armazenada e apoiando a inserção de fontes renováveis como solar e eólica.
Além disso, essas usinas funcionam como instrumentos de descentralização da energia, reduzindo perdas em longas linhas de transmissão e permitindo um controle maior sobre o fornecimento local.
Vale a pena optar por uma PCH quando a empresa ou consórcio consumidor possui demanda constante, alto volume de consumo e capacidade de investir em uma estrutura maior. Elas são ideais para grupos com carga elevada e que desejam estabilidade contratual por longos períodos, como indústrias e grandes centros comerciais.
Já as CGHs são mais indicadas para projetos com menor demanda energética, que buscam agilidade na implementação e um modelo de operação mais simples. São boas alternativas para consumidores especiais, pequenas indústrias e associações que desejam acessar o ACL sem os desafios logísticos de uma usina de maior porte.
A escolha entre uma e outra também deve considerar fatores regionais, disponibilidade hídrica e a estratégia da empresa em relação ao uso da energia. Ambas as opções oferecem acesso à geração limpa e previsível, mas a decisão ideal depende do perfil de consumo, dos objetivos financeiros e da velocidade de implantação necessária.
O porte da demanda energética é um fator decisivo na escolha entre uma PCH ou CGH. Empresas com consumo mais elevado tendem a se beneficiar da primeira pela maior capacidade de geração e estabilidade em contratos maiores. Já para demandas menores e projetos mais localizados, as CGHs oferecem boa performance com menor investimento e mais agilidade na implantação.
Avaliar o volume de consumo é essencial para definir qual modelo entrega melhor custo-benefício no ACL.
As CGHs têm papel fundamental na expansão da energia descentralizada no Brasil. Por serem usinas menores, com menor exigência de licenciamento e menor impacto ambiental, elas podem ser instaladas próximas aos centros de consumo, o que reduz perdas na transmissão e distribui melhor a geração pelo território nacional.
Além disso, a descentralização impulsionada pelas CGHs reforça o compromisso com práticas sustentáveis e colabora com políticas públicas voltadas à segurança energética. Cada CGH instalada é mais um passo para uma matriz limpa, resiliente e conectada às necessidades reais de consumo do país.
As PCHs são estratégicas no ACL porque oferecem energia com previsibilidade de geração e contratos de longo prazo, algo essencial para empresas varejistas que buscam estabilidade. Essa previsibilidade facilita o planejamento financeiro e evita exposição a oscilações do mercado, o que reduz riscos operacionais.
Além disso, PCHs permitem contratos com entregas firmes, o que é um atrativo para consumidores com consumo mais constante. Isso ajuda na construção de uma matriz de suprimento inteligente, combinando segurança energética e alinhamento com compromissos ambientais de médio e longo prazo.
Outro ponto importante é a possibilidade de programar a geração conforme o melhor horário para economizar energia. Como o perfil de consumo do varejo é muitas vezes diurno e previsível, usar a geração hidráulica das PCHs para atender esse perfil se traduz em economia real e controle de custos com alto grau de eficiência.
Os dados mostram que as CGHs e PCHs têm crescido consistentemente no Brasil, principalmente após a ampliação das regras do ACL. Segundo a ANEEL, o país ultrapassou a marca de 1.400 usinas dessas categorias em operação, com destaque para novos projetos no Sul e Sudeste. Isso reflete a busca por geração limpa, distribuída e com menor impacto ambiental.
O crescimento é impulsionado pela maior atratividade do modelo de negócios no mercado livre, que permite contratos mais rentáveis e customizados. Ao comparar os dados dos últimos cinco anos, a expansão das CGHs é particularmente notável, mostrando que até pequenas usinas podem ser viáveis tecnicamente e financeiramente quando bem planejadas.
A previsibilidade de custo favorece CGHs e PCHs no ACL porque elas oferecem geração estável e contratos com preços mais controlados. Enquanto fontes intermitentes dependem de fatores climáticos, essas usinas usam o recurso hídrico de forma constante, o que reduz o risco de variações inesperadas na entrega de energia.
Esse controle ajuda empresas a projetarem seus gastos energéticos com maior precisão, evitando surpresas no orçamento. A previsibilidade também atrai investidores, que veem nesses projetos uma oportunidade de receita recorrente com menor volatilidade. É um equilíbrio entre sustentabilidade, confiabilidade e retorno financeiro.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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