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Reduzir a pegada de carbono, garantir previsibilidade financeira e cumprir metas ESG deixou de ser uma opção e se tornou uma exigência para empresas comprometidas com o futuro. Nesse cenário, entender o que é um Power Purchase Agreement (PPA) e como ele se conecta diretamente aos desafios da sustentabilidade é fundamental para as empresas.
Se você busca acelerar a transição energética da sua organização, esse conteúdo explica como o Power Purchase Agreement solar funciona, quais são seus benefícios estratégicos e como a EDP pode ser sua parceira nesse caminho.
O Power Purchase Agreement é um contrato de longo prazo firmado entre um consumidor corporativo e um fornecedor de energia, geralmente uma geradora de fontes renováveis. Esse acordo garante o fornecimento de energia elétrica, com preço fixo ou previamente acordado, por um período que pode variar de 10 a 20 anos.
O diferencial do PPA, por exemplo, é permitir que a empresa tenha acesso a energia limpa e estável sem precisar investir na construção de uma usina própria. Toda a operação, manutenção e gestão da geração ficam sob responsabilidade da fornecedora, como a EDP, enquanto a empresa recebe a energia gerada.
Esse fornecimento pode ocorrer de três formas: diretamente na unidade da empresa, remotamente por meio da rede de distribuição (modelo off-site) ou ainda via contrato virtual, em que os créditos de energia são compensados financeiramente pela CCEE.
Aliás, entender exatamente o que faz a CCEE é fundamental nesse contexto, pois ela é quem assegura o lastro, a liquidação e a rastreabilidade dos contratos.
Esse modelo é ideal para empresas que buscam estabilidade, controle de custos e redução da pegada de carbono, mas que não têm interesse ou possibilidade de investir em ativos próprios de geração.
Confira a seguir quais são os principais benefícios do Power Purchase Agreement:
A primeira grande vantagem do Power Purchase Agreement está na sustentabilidade. Ao contratar energia proveniente de fontes limpas, como solar ou eólica, a empresa reduz diretamente suas emissões de CO₂. Assim, ela atende aos compromissos ambientais e fortalece sua estratégia ESG.
Outro benefício extremamente relevante para as empresas é a previsibilidade de custos. Enquanto o mercado regulado sofre constantes oscilações de tarifas de energia no Brasil, o PPA oferece proteção contra esses aumentos ao travar um valor fixo para a energia durante toda a vigência do contrato.
Para aderir ao PPA, não há necessidade de investimento inicial. Toda a infraestrutura, como painéis solares, parques eólicos e usinas fotovoltaicas, é construída e gerida pela fornecedora. Com isso, a empresa libera capital para investir em outras frentes e mantém o foco em seu core business.
As empresas que adotam esse modelo também ganham diferencial competitivo em licitações, certificações ESG e índices de sustentabilidade. Em outras palavras, o uso de energia limpa se reflete diretamente na reputação e na percepção da marca, tanto perante consumidores quanto investidores.
Por exemplo, considere uma indústria química que consome altos volumes de energia e enfrenta pressão regulatória sobre emissões. Ao assinar um PPA com energia solar, ela não apenas estabiliza seus custos energéticos por 15 anos, como também elimina centenas de toneladas de CO₂ de sua operação anual.
Um dos diferenciais estratégicos do Power Purchase Agreement (PPA) para empresas é a possibilidade de associar o contrato à emissão de Certificados de Energia Renovável, como o I-REC (International Renewable Energy Certificate).
Esse certificado comprova que a energia consumida pela empresa tem origem 100% renovável. Ele é reconhecido globalmente por padrões como RE100, GHG Protocol e relatórios ESG.
Na prática, isso significa que, ao contratar um Power Purchase Agreement solar, sua empresa não apenas recebe a energia física ou os créditos compensatórios, mas também pode emitir certificados que comprovam a origem limpa dessa energia. Esses documentos são essenciais tanto para auditorias quanto para compor relatórios de sustentabilidade, prestação de contas a stakeholders e validação de metas de descarbonização.
Se a sua empresa assumiu um compromisso público de reduzir suas emissões de CO₂ em 50% até 2030, por exemplo, a adesão a um PPA solar atrelado à emissão de I-RECs permite contabilizar essa redução de maneira transparente e reconhecida internacionalmente.
Além disso, os certificados podem ser usados como ferramenta de diferenciação competitiva, especialmente em setores onde clientes e investidores valorizam cadeias produtivas sustentáveis.
Os PPAs podem ser adaptados à realidade e necessidade de cada negócio, sendo classificados em três principais modelos.
O PPA On-site consiste na geração de energia dentro do próprio terreno da empresa, seja no telhado, pátio ou terreno adjacente. É indicado para empresas com espaço físico disponível e que desejam gerar energia no local de consumo.
O segundo modelo, mais comum no Brasil, é o PPA Off-site físico. Nesse formato, a energia é gerada em uma usina remota, como um parque solar ou eólico. Já a entrega acontece via rede elétrica até o local da empresa.
Desse modo, a energia circula fisicamente, mas a responsabilidade pela geração é do fornecedor.
Por fim, existe o PPA Virtual, também chamado de financeiro. Nele, não há entrega física de energia, mas sim uma compensação econômica baseada na variação de preços de mercado.
A empresa continua comprando energia da distribuidora, mas negocia a diferença de preço com o gerador. Assim, fica mais fácil garantir previsibilidade e estabilidade financeira. Esse formato é mais usado em mercados maduros como EUA e Europa, mas começa a ganhar espaço no Brasil.
O mercado de Power Purchase Agreement no Brasil vive um crescimento impulsionado tanto pela pressão por sustentabilidade quanto pela busca por previsibilidade de custos.
Segundo o relatório 1H 2023 Corporate Energy Market Outlook, da BloombergNEF, o volume de contratos PPA nas Américas cresceu 18% em 2022, atingindo 24,1 GW. O Brasil, ao lado do Chile, se destaca nesse cenário, com forte adesão de empresas de mineração, indústria e serviços.
Empresas como Amazon, McDonald’s, Ford, Siemens, Heineken, L’Oréal e Ambev já usam PPAs como parte central de sua estratégia de transição energética e descarbonização. Esse movimento mostra como o modelo deixou de ser uma tendência e passou a ser uma prática consolidada entre corporações que priorizam metas ESG robustas.
Além disso, há uma mudança no perfil dos contratos. Até o início dos anos 2000, as empresas buscavam contratos longos, de 10 anos ou mais, para garantir segurança energética.
Com o aumento da volatilidade do mercado e a expansão de fontes renováveis intermitentes, houve uma migração para contratos mais curtos, entre 1 e 5 anos. Porém, a necessidade de descarbonização e estabilidade trouxe novamente o interesse pelos contratos de longo prazo, como os PPAs.
No Brasil, a combinação de alta incidência solar, crescimento das usinas fotovoltaicas e maturidade regulatória (com a atuação da CCEE e da ANEEL) cria um ambiente favorável para empresas estruturarem PPAs com energia solar de forma cada vez mais competitiva.
A EDP oferece soluções completas e customizadas em Power Purchase Agreement solar, além de energia eólica ou híbrida. Tudo começa com uma análise aprofundada do perfil de consumo da empresa, suas metas de sustentabilidade e sua capacidade de absorção de energia renovável.
Após esse diagnóstico, a EDP estrutura um contrato que garante fornecimento de energia renovável, sem necessidade de construção ou gestão de ativos por parte da empresa.
Toda a geração ocorre em usinas da EDP, com rastreabilidade garantida pela Certificação I-REC, que assegura que a energia consumida é, de fato, proveniente de fontes limpas.
A gestão é completa: desde a negociação do contrato até o acompanhamento da entrega, passando pela contabilização dos créditos na CCEE e suporte regulatório. A EDP também oferece relatórios periódicos que ajudam na composição dos inventários de carbono e nos balanços ESG.
Adotar um Power Purchase Agreement vai muito além de economia financeira. Se sua organização está comprometida em acelerar sua transição energética, fortalecer sua reputação ESG e proteger seus custos contra a volatilidade do mercado, o PPA é, sem dúvida, uma solução que precisa estar no seu radar.
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Há mais de 10 anos, Keith vem atuando na transformação digital em várias empresas e negócios. Antes de atuar na área de Produtos, CX e Analytics, atuou em diversos setores e áreas, trazendo a transformação digital para a rotina das pessoas. Formado em Administração pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), ele responde pela orquestração dos canais digitais, desenvolvimento de novos produtos, pela área CX, por ideação, desenvolvimento de soluções de negócios e Analytics. Keith Shimada produz artigos sobre Tecnologia e Inovação.
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