À medida que a sociedade enfrenta desafios cruciais relacionados à sustentabilidade, à segurança energética e ao combate às mudanças climáticas, é evidente o avanço de tendências no mercado de energia que prometem ganhar ainda mais destaque nos próximos anos.
Essas tendências representam oportunidades significativas para que as organizações aprimorem o uso de seus recursos e reduzam custos.
Pensando nisso, preparamos um artigo completo que aborda as principais tendências do mercado de energia, fornecendo insights importantes para você poder estar atualizado sobre as dinâmicas desse setor em constante evolução. Portanto, continue conosco e desfrute da leitura do conteúdo!
A comercialização de energia elétrica é uma atividade fundamental no setor elétrico e envolve uma série de etapas complexas.
Para facilitar a compreensão acerca do tema, vamos dividi-lo em duas partes: o sistema físico do setor elétrico e o sistema comercial, que inclui o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
No sistema físico do setor elétrico, existe:
Já no sistema comercial, considera-se duas esferas de mercado: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ou Mercado Cativo de Energia, os consumidores são atendidos pelas distribuidoras locais de energia elétrica.
Nele, os preços são regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Assim, as tarifas são estipuladas por ela, impossibilitando o consumidor de negociar preços ou tarifas de contratação.
Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumidor tem a liberdade de negociar e contratar a energia conforme as necessidades da sua empresa, ou seja, existe uma abertura do mercado de energia, com possibilidade de negociar preços, prazos e condições.
Essa negociação deve obedecer algumas regras definidas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Se na maior parte do mundo a matriz energética é composta, em sua maioria, por fontes não renováveis, aqui no Brasil o cenário é o inverso.
Segundo o Balanço Energético Nacional 2022 (BEN), a matriz energética brasileira é composta aproximadamente por impressionantes 78% de fontes renováveis. Para se ter uma ideia, a média mundial beira os 29%, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).
A imensidão territorial, a biodiversidade e as condições climáticas do Brasil oferecem um enorme potencial para gerar energia renovável. Não à toa, o país tem sido impactado pelas tendências do mercado de energia.
Um exemplo disso é a ascensão do Mercado Livre de Energia, que proporciona maior redução de custos para as empresas na medida em que elas economizam com energia mais barata.
A geração de energia por métodos convencionais está se tornando cada vez menos sustentável devido à emissão de gases tóxicos na atmosfera. Essas emissões têm consequências graves para a humanidade, como o aquecimento global e o efeito estufa.
Por isso, torna-se imprescindível que as empresas invistam em energias renováveis para contribuírem com a construção de um mundo mais sustentável, além de reduzir os seus custos e fortalecer a imagem da sua marca.
Para deixar você atualizado sobre o tema, separamos as principais tendências do mercado de energia.
Carros elétricos são automóveis que operam principalmente utilizando eletricidade como fonte de energia. Também chamados de veículos elétricos, ou VE, eles utilizam um ou mais motores elétricos para tração e propulsão.
Ao contrário dos automóveis convencionais, que dependem de motores de combustão interna que funcionam com gasolina, álcool ou diesel, os carros e caminhões elétricos empregam motores alimentados por eletricidade, que é armazenada em baterias ou produzida por células de combustível.
Isso contribui significativamente para a redução da poluição do ar e das emissões de gases de efeito estufa.
Entre os principais benefícios que as empresas podem ter ao adotar veículos elétricos (VEs) em suas frotas ou ao incentivar seus funcionários a usar carros elétricos, podemos destacar:
Produzido pela queima de combustíveis fósseis, o dióxido de carbono (CO₂) absorve a radiação de calor da Terra e é um grande contribuidor do efeito estufa e do aquecimento global.
Diante disso, a descarbonização consiste no processo de redução global das emissões de CO₂, visando eliminar essas emissões no futuro.
Um dos elementos químicos mais abundantes do planeta, o hidrogênio pode servir como fonte indireta de energia não poluente, com potencial para satisfazer as necessidades de energia, uma vez que não contém carbono.
O hidrogênio verde, ou H₂V, é produzido a partir da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO₂.
Além de ser extremamente sustentável, o hidrogênio verde apresenta outras vantagens, como capacidade de armazenamento e possibilidade de ser transformado em eletricidade ou combustíveis sintéticos.
A eficiência energética consiste em utilizar a energia de forma inteligente, obtendo os mesmos resultados com uma menor quantidade de energia. Isso reduz o desperdício e preserva recursos naturais preciosos.
Para tal finalidade, é possível adotar práticas de consumo consciente de modo a contribuir para a preservação do meio ambiente.
Segundo Bruno Herbert, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), além de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, a EE auxilia na redução dos custos das companhias com a energia.
Em 2022, o Brasil experimentou um avanço notável na geração de energia renovável, atingindo um marco significativo.
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o país alcançou uma participação recorde de mais de 92% de fontes de energias renováveis em sua matriz elétrica.
Esse feito impressionante inclui o aumento da contribuição de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa. Como já foi dito, a utilização das energias renováveis se dá pela urgência de combater as mudanças climáticas.
Ademais, o uso de fontes renováveis têm contribuído para a geração de empregos no setor de energias renováveis. Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em 2021, o setor de energias renováveis gerou impressionantes 12,7 milhões de empregos.
À medida que aumenta a preocupação dos países com as mudanças climáticas, eles demonstram interesse em localizar as cadeias de suprimentos para gerar empregos no nível local.
Ainda que o Mercado Cativo de Energia represente a maioria da energia total consumida no Brasil, o Mercado Livre de Energia é uma tendência que cresce cada vez mais no país.
No mês de setembro de 2023, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) destacou que 5.883 novas unidades consumidoras aderiram ao mercado livre nos últimos meses.
A migração para esse ambiente de comercialização apresenta uma série de benefícios para empresas. Entre eles, destacamos os que seguem.
Redução de custos de até 30% com relação ao mercado tradicional cativo, uma vez que permite que o consumidor tenha risco zero no mercado por meio de desconto garantido.
Contratos de longo prazo no mercado livre permitem às empresas prever seus gastos com energia, evitando flutuações das bandeiras tarifárias.
No mercado livre, as empresas podem escolher fornecedores que oferecem energia de fontes renováveis, alinhando suas operações com objetivos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
As empresas no mercado livre têm liberdade de negociar diretamente com os fornecedores de energia, o que pode resultar em preços mais competitivos e personalizados de acordo com suas necessidades e estratégias financeiras.
Combustíveis fósseis, o dióxido de carbono (CO₂) absorve a radiação de calor da Terra e é um grande contribuidor do efeito estufa e do aquecimento global.
Diante disso, a descarbonização consiste no processo de redução global das emissões de CO₂, visando eliminar essas emissões no futuro.
Um dos elementos químicos mais abundantes do planeta, o hidrogênio pode servir como fonte indireta de energia não poluente, com potencial para satisfazer as necessidades de energia, uma vez que não contém carbono.
O hidrogênio verde, ou H₂V, é produzido a partir da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO₂.
Além de ser extremamente sustentável, o hidrogênio verde apresenta outras vantagens, como capacidade de armazenamento e possibilidade de ser transformado em eletricidade ou combustíveis sintéticos.
A eficiência energética consiste em utilizar a energia de forma inteligente, obtendo os mesmos resultados com uma menor quantidade de energia. Isso reduz o desperdício e preserva recursos naturais preciosos.
Para tal finalidade, é possível adotar práticas de consumo consciente de modo a contribuir para a preservação do meio ambiente.
Segundo Bruno Herbert, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), além de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, a EE auxilia na redução dos custos das companhias com a energia.
Em 2022, o Brasil experimentou um avanço notável na geração de energia renovável, atingindo um marco significativo.
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o país alcançou uma participação recorde de mais de 92% de fontes de energias renováveis em sua matriz elétrica.
Esse feito impressionante inclui o aumento da contribuição de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa. Como já foi dito, a utilização das energias renováveis se dá pela urgência de combater as mudanças climáticas.
Ademais, o uso de fontes renováveis têm contribuído para a geração de empregos no setor de energias renováveis. Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em 2021, o setor de energias renováveis gerou impressionantes 12,7 milhões de empregos.
À medida que aumenta a preocupação dos países com as mudanças climáticas, eles demonstram interesse em localizar as cadeias de suprimentos para gerar empregos no nível local.
Ainda que o Mercado Cativo de Energia represente a maioria da energia total consumida no Brasil, o Mercado Livre de Energia é uma tendência que cresce cada vez mais no país.
No mês de setembro de 2023, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) destacou que 5.883 novas unidades consumidoras aderiram ao mercado livre nos últimos meses.
A migração para esse ambiente de comercialização apresenta uma série de benefícios para empresas. Entre eles, destacamos os que seguem.
Redução de custos de até 30% com relação ao mercado tradicional cativo, uma vez que permite que o consumidor tenha risco zero no mercado por meio de desconto garantido.
Contratos de longo prazo no mercado livre permitem às empresas prever seus gastos com energia, evitando flutuações das bandeiras tarifárias.
No mercado livre, as empresas podem escolher fornecedores que oferecem energia de fontes renováveis, alinhando suas operações com objetivos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
As empresas no mercado livre têm liberdade de negociar diretamente com os fornecedores de energia, o que pode resultar em preços mais competitivos e personalizados de acordo com suas necessidades e estratégias financeiras.
Ao longo do artigo, apresentamos tendências do mercado de energia, incluindo mercado de energia solar, às quais sua empresa pode aderir para tornar o seu negócio mais sustentável.
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Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis.
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