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Uma comercializadora de energia possibilita que o consumidor tenha acesso a contratos mais flexíveis, a diferentes modalidades de compra de forma organizada e regulamentada pelos órgãos competentes.
A importância de entender o que é e como funciona uma comercializadora de energia está diretamente ligada ao crescimento do Mercado Livre de Energia, que permite maior liberdade de escolha aos consumidores.
Neste conteúdo completo, entenda os detalhes desse tema, como se beneficiar ao conhecer e como contratar os serviços de uma comercializadora de energia elétrica.
Uma comercializadora de energia é uma empresa habilitada a comprar e vender energia elétrica no Mercado Livre de Energia, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). Essa empresa firma contratos com geradores para adquirir energia e disponibiliza esse montante para os consumidores que desejam negociar tarifas de energia e prazos de acordo com seu perfil de consumo.
O principal papel da comercializadora é facilitar a transação de energia, garantindo que o comprador e o vendedor encontrem condições adequadas e seguras para o fechamento do negócio.
Ela assume tarefas de negociação, gestão de riscos e acompanhamento do mercado, permitindo que as empresas consumidoras se concentrem em sua atividade principal.
Além disso, as comercializadoras devem seguir regras estabelecidas por órgãos reguladores, como a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para garantir transparência, confiabilidade e segurança em todas as transações. Isso faz parte do arcabouço legal do Mercado Livre de Energia e evita irregularidades e desequilíbrios que possam afetar o sistema como um todo.
Uma comercializadora de energia funciona comprando energia de geradores e de outros agentes do mercado que tenham excedentes de produção. Essa energia é então ofertada aos consumidores que desejam negociar melhores condições contratuais, seja para reduzir custos ou para ter maior previsibilidade de gastos com eletricidade.
Esse método de negociação inclui análise de risco, pois a comercializadora precisa monitorar constantemente as condições do mercado, como oferta, demanda e valores de referência. Dessa forma, consegue oferecer contratos vantajosos e adequados ao perfil de cada cliente, ajustando preços e prazos de acordo com a realidade do setor elétrico no momento da negociação.
É também responsabilidade da comercializadora acompanhar o consumo efetivo dos clientes e ajustar eventuais diferenças em relação à energia contratada. Tudo isso envolve uma série de regras e procedimentos estabelecidos pela CCEE, garantindo uma atuação coordenada com os demais agentes do setor.
Os serviços de uma comercializadora de energia vão desde a negociação de contratos até a gestão de riscos, sempre visando garantir ao cliente a compra de energia com melhores condições de preço, prazo e qualidade do fornecimento. Elas também auxiliam na projeção de cenários de consumo, na elaboração de estratégias de compra de energia e no gerenciamento das obrigações junto à CCEE.
Mais um serviço comum é o suporte regulatório e jurídico, que ajuda o consumidor a se manter em conformidade com as normativas do setor. Isso inclui a elaboração de relatórios periódicos, a participação em processos de contabilização e liquidação e a representação do cliente em assembleias e fóruns setoriais, quando necessário.
Ao redor do mundo, as comercializadoras de energia operam de forma semelhante ao Brasil, mas com diferenças em questões regulatórias e de infraestrutura. Em países com mercados de energia mais maduros, como alguns na Europa, a liberalização do setor elétrico é antiga, e a atuação das comercializadoras é ampla e diversificada, com pacotes que incluem serviços de gestão de créditos de energia.
Em outros lugares, o mercado tende a ser mais restrito e ainda estar em fase inicial de abertura, o que limita o papel das comercializadoras apenas a transações de atacado. Nessas regiões, a negociação de energia no varejo ainda é controlada por empresas estatais e concessionárias regionais.
Contudo, à medida que a tendência global caminha para a desverticalização do setor elétrico e a livre concorrência, as comercializadoras de energia ganham espaço e relevância, atendendo às demandas de consumidores que buscam economia e flexibilidade na aquisição de energia.
A distinção entre uma comercializadora de energia atacadista e uma varejista está no tipo de cliente que cada uma atende e no volume de energia negociado. A comercializadora no Mercado Livre de Energia Atacadista negocia grandes lotes de energia, geralmente com geradores e outros agentes do mercado, repassando essas quantidades para outros compradores, que podem ser comercializadoras varejistas e grandes consumidores livres.
Já a comercializadora no Mercado Livre de Energia Varejista foca em atender consumidores de menor porte e grupos de consumidores menores, muitas vezes assumindo a responsabilidade de representar e gerenciar diversas unidades consumidoras dentro de um mesmo contrato. Assim, consegue oferecer vantagens a clientes que não teriam acesso a determinados preços e condições no mercado.
Esse modelo atende à diversidade de perfis de consumo e permite que até mesmo empresas de médio e pequeno porte entrem no Mercado Livre de Energia por meio de contratos mais adequados às suas necessidades. É uma forma de incluir mais agentes no ambiente de contratação livre, ampliando a competitividade do setor de forma saudável.
Uma gestora de energia é uma empresa ou entidade especializada em administrar contratos, consumo e estratégias de aquisição e venda de energia elétrica para seus clientes. Diferentemente da comercializadora, que efetivamente negocia e vende energia, a gestora atua focada na consultoria, na análise de riscos e na otimização dos custos energéticos.
Seu papel é garantir que a empresa cliente esteja sempre em conformidade com as normas do mercado, além de oferecer projeções, relatórios e sugestões de melhorias na gestão de energia. Muitas vezes, a gestora trabalha em conjunto com a comercializadora, unindo expertise técnica para fornecer um serviço mais completo.
A comercialização de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) funciona de forma a permitir negociação direta de energia entre geradoras, comercializadoras e consumidores. Nesse ambiente, os preços não são definidos exclusivamente por órgãos reguladores, mas sim pelo acordo entre as partes, o que propicia maior competitividade.
O cliente interessado em entrar no ACL precisa, primeiramente, cumprir requisitos de acesso e cadastro na CCEE. Depois disso, ele consegue negociar com diferentes comercializadoras para encontrar a melhor proposta de fornecimento. É importante observar tanto o preço por kWh quanto às condições de prazo, flexibilidade de volume e eventuais garantias exigidas.
Uma vez fechado o contrato, a comercializadora registra essa negociação na CCEE, e o consumidor passa a integrar o Mercado Livre de Energia. A partir daí, ele é responsável por acompanhar seu consumo e ajustar o contrato conforme necessário, podendo revisar as condições de compra e buscar outras ofertas, caso haja vantagem financeira.
Existem diversas empresas de comercialização de energia no Brasil, e o número vem crescendo à medida que o Mercado Livre de Energia se expande. Algumas dessas empresas são vinculadas a grupos geradores e distribuidoras, enquanto outras são independentes, se dedicando exclusivamente à atividade de compra e venda de energia.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é responsável por registrar e monitorar todas as comercializadoras habilitadas a operar no país. Assim, é garantido que essas empresas atuem em conformidade com a regulamentação vigente, evitando fraudes e desequilíbrios no sistema.
Os consumidores interessados têm a possibilidade de pesquisar as opções disponíveis, comparar propostas e contratar consultorias para auxiliar na escolha da comercializadora mais adequada ao seu perfil de consumo. Esse processo de escolha é extremamente importante para garantir que a transição para o ambiente livre seja segura e vantajosa.
A comercialização de energia no Brasil ocorre por meio do ACL, onde agentes negociam livremente as condições de fornecimento, e pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual as distribuidoras compram energia em leilões regulados para fornecer aos consumidores cativos. No ACL, quem media a relação entre geradores e consumidores são as comercializadoras, e as transações são registradas na CCEE.
Para garantir a estabilidade do sistema, existem regras de formação de preço, contabilização e liquidação, que são definidas e atualizadas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e operadas pela CCEE. Essas regras incluem mecanismos de medição do volume de energia gerado e consumido, além de metodologias para precificar as diferenças entre o contratado e o consumido.
As empresas que decidem sair do Mercado Livre de Energia Cativo para o ambiente livre devem cumprir prazos de aviso prévio à distribuidora, realizar ajustes nos seus sistemas de medição e assinar contratos com comercializadoras e com geradoras, dependendo de sua estratégia de compra. Essa flexibilidade de escolha é a principal vantagem do Mercado Livre de Energia brasileiro.
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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