Mercado livre de energia e a agenda ESG

As mudanças climáticas estão na ordem do dia de empresas no mundo inteiro. Estar no mercado livre de energia elétrica é poder atestar essa preocupação à sociedade. Sabia disso?

Data de publicação: 06/12/2022

Investir em produção mais limpa de forma a mitigar poluentes globais se tornou essencial no contexto do Acordo de Paris, firmado por 196 países em 12 de dezembro de 2015, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP). O principal objetivo do Acordo é combater o aumento da temperatura terrestre provocada pelo aquecimento global. Na prática, significa impedir o aumento de 2º C na temperatura global em relação à era pré-industrial. Essa preocupação somou-se ao contexto da pandemia em que a agenda ESG ganhou força.

 

O que é a agenda ESG?

Do inglês “Environmental, Social and Governance”, ou seja, meio ambiente, social e governança, a agenda é um conjunto de práticas que qualquer companhia precisa incorporar aos processos e à cultura da instituição. Ao adotá-las, a empresa torna transparente sua preocupação socioambiental e pode ter inclusive acesso a crédito mais barato.

Você sabia que o mercado livre de energia elétrica é um caminho para atuar de forma sustentável e mostrar a clientes e fornecedores essa preocupação ambiental?

Como? Por quê?

O consumidor livre tem a liberdade de escolher não apenas o seu fornecedor, mas a fonte que abastecerá suas linhas de produção. Ou seja, tem a opção de selecionar apenas fontes renováveis, como eólicas, solares ou hidrelétricas.

Mais: o consumidor livre tem mais facilidade de atestar essa opção à sociedade. Como? Pode comprar I-RECs, certificados que equivalem a 1 MWh de energia gerada e injetada no sistema elétrico. No Brasil, eles são emitidos pelo Instituto Totum. A EDP  comercializa esses papéis, ou seja, a mesma gestora que pode ajudar na migração da sua empresa para o mercado livre também pode atestar a origem da energia comprada.

As emissões dos certificados de energia renovável têm batido recordes. Segundo o Instituto Totum, de janeiro até junho de 2021, foram negociados 5,1 milhões de I-RECs no país, volume 27,5% superior a todo o ano  de 2020.

Com 85% da eletricidade no país produzida por hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa de cana-de-açúcar, o Brasil desponta como uma das nações com a matriz mais renovável do planeta.  

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