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A conta de luz pesa cada vez mais no orçamento das empresas, especialmente em estados com forte atividade industrial e comercial, como é o caso de Santa Catarina. Por isso, cresce o interesse pelo mercado livre de energia.
Além da possibilidade de redução significativa na fatura de energia, esse modelo oferece mais liberdade, previsibilidade e alinhamento com práticas sustentáveis. E não é à toa que Santa Catarina está entre os estados com maior crescimento de migração para o mercado livre.
Neste artigo, você vai entender como funciona esse mercado, quem pode aderir, quais os benefícios e como sua empresa pode começar esse processo no estado.
Santa Catarina tem se consolidado como um dos estados com maior expansão no mercado livre de energia. Isso se deve, principalmente, ao perfil econômico do estado, que abriga polos industriais de grande porte, setor têxtil, metalúrgico, cerâmico, agroindústria e logística.
Esses setores, altamente dependentes de energia, buscam alternativas para otimizar custos e aumentar sua competitividade.
Dados da FIESC mostram que, atualmente, 50% do consumo de energia de Santa Catarina, é proveniente do mercado livre, sendo que 85% desse valor vem da indústria, e ainda existe muito espaço para as pequenas e médias empresas.
A tendência é de crescimento constante, especialmente após a flexibilização das regras em 2024, que ampliou o acesso para consumidores de médio porte. Além do impacto na economia dos negócios, a busca por fontes renováveis é outro fator que impulsiona essa migração.
No mercado livre, as empresas podem escolher contratar energia de fontes limpas, como solar, eólica e hídrica, contribuindo diretamente para metas de sustentabilidade e redução da pegada de carbono.
A previsibilidade de custos é outro diferencial importante. Ao contrário do mercado cativo, sujeito às oscilações das bandeiras tarifárias e reajustes anuais, no mercado livre as condições são negociadas em contrato, trazendo mais segurança financeira para o planejamento das empresas.
Empresas catarinenses conectadas em média ou alta tensão (Grupo A) podem migrar para o mercado livre de energia. Esse modelo foi criado para consumidores que possuem uma demanda mais robusta e que buscam maior autonomia, previsibilidade e, principalmente, redução de custos na fatura de energia.
O primeiro critério básico para migração é estar no Grupo A. A partir disso, existem dois perfis possíveis:
Consumidor livre: empresas com carga contratada igual ou superior a 1.000 kW, que podem negociar energia de qualquer fonte, seja convencional (hidrelétrica) ou incentivada (solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas);
Consumidor especial: empresas com carga contratada a partir de 500 kW, que podem adquirir energia exclusivamente de fontes renováveis incentivadas, seja solar, eólica ou biomassa, beneficiando-se de descontos nas tarifas de transmissão e distribuição.
É importante destacar que, desde janeiro de 2024, houve uma abertura significativa no mercado. Agora, todos os consumidores do Grupo A, independentemente da demanda, estão aptos a migrar para o mercado livre, ampliando o acesso e tornando essa solução viável também para negócios de médio porte em Santa Catarina.
Empresas que atuam na indústria, agronegócio, comércio, serviços e até shoppings e hospitais têm aderido ao mercado livre como uma estratégia clara de competitividade. Além disso, essa escolha permite acesso à energia de fontes renováveis, contribuindo para metas de sustentabilidade e redução da pegada de carbono.
A busca por energia mais barata, previsível e sustentável faz com que cada vez mais empresas considerem o mercado livre como uma estratégia competitiva.
Os benefícios não se limitam apenas à economia na conta de luz. Eles também estão ligados à autonomia e à possibilidade de alinhar o consumo às boas práticas de gestão e sustentabilidade.
Santa Catarina possui características que tornam o mercado livre ainda mais atrativo, especialmente pela presença de uma matriz produtiva forte, que inclui indústrias, agronegócio e comércio, setores altamente sensíveis aos custos de energia.
Além disso, o estado, assim como todo o Brasil, enfrenta uma situação onde as tarifas no mercado regulado seguem aumentando, impactadas por reajustes, encargos setoriais e, claro, pelas oscilações das bandeiras tarifárias.
Para 2025, a TR Soluções fez uma projeção de 9% de aumento médio nas tarifas de energia no mercado cativo, enquanto no mercado livre o consumidor negocia contratos mais competitivos e previsíveis, protegendo seu negócio dessas oscilações.
Outro ponto decisivo é que empresas no mercado livre conseguem alcançar uma economia média de até 30% na conta de energia, dependendo do perfil de consumo e da estratégia contratual adotada.
Além dos ganhos econômicos, há também benefícios ambientais e de governança. No mercado livre, as empresas podem adquirir certificados internacionais como o I-REC, que comprovam o uso de energia renovável.
Essa prática é cada vez mais valorizada em estratégias de sustentabilidade, sendo um diferencial competitivo, além de atender às exigências de ESG, compliance e de mercado.
No entanto, é importante ter clareza de que o mercado livre não é isento de desafios. Empresas que migram precisam ter uma gestão ativa do contrato de energia, acompanhar o consumo, os índices de reajuste e as movimentações do mercado.
Por isso, contar com o suporte de uma comercializadora como a EDP faz toda a diferença, especialmente para quem opta pelo modelo varejista, onde todo o acompanhamento é realizado de forma simplificada e segura.
O processo de migração para o mercado livre no modelo atacadista exige alguns passos importantes, que garantem que a empresa atenda a todos os requisitos regulatórios e técnicos.
Tudo começa com uma análise completa do perfil de consumo da empresa. É necessário avaliar a média de demanda contratada, os custos atuais com energia e o potencial de economia. Com esse diagnóstico, a empresa pode decidir se a migração faz sentido financeiramente.
Na sequência, é preciso realizar o desligamento parcial da distribuidora local, mantendo o uso da rede para transmissão e distribuição, mas passando a comprar energia de fornecedores escolhidos no ambiente livre.
Isso exige a formalização da adesão na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), onde o consumidor passa a ser responsável por cumprir todas as obrigações do mercado, como liquidação financeira, garantias e registros de contratos.
O cliente do modelo atacadista também precisa contratar uma empresa de energia solar, obrigatoriamente, uma gestora ou comercializadora para assessorá-lo nas operações, já que toda a gestão da energia e dos contratos precisa ser feita de forma ativa, acompanhando as oscilações do mercado e as oportunidades de negociação.
Veja os principais passos para migrar com a EDP no modelo atacadista:
Análise do perfil de consumo e viabilidade
Estudo de cenários e potenciais de economia
Formalização da adesão na CCEE
Contratação de energia no ambiente livre
Desligamento parcial da distribuidora
Cumprimento de obrigações operacionais e regulatórias
Esse modelo é recomendado para empresas que possuem uma estrutura interna dedicada ou parceiros especializados em gestão de energia. A vantagem está na possibilidade de negociar contratos altamente personalizados, acompanhar de perto as oportunidades do mercado e maximizar os ganhos financeiros.
O mercado livre de energia em Santa Catarina tem se consolidado como uma das principais estratégias para empresas que buscam reduzir custos, ter mais previsibilidade e consumir energia de forma mais inteligente e sustentável.
Além dos benefícios financeiros, aderir ao mercado livre também contribui para uma gestão mais eficiente e sustentável, especialmente com a possibilidade de contratar energia de fontes renováveis.
E para quem deseja uma transição simplificada, o modelo varejista oferecido pela EDP permite que a empresa tenha todo o suporte, sem a necessidade de assumir as responsabilidades operacionais na CCEE.
Se você quer entender, na prática, quanto sua empresa pode economizar, acesse o simulador de economia da EDP e descubra as vantagens de migrar para o mercado livre.
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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