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Net metering é um sistema de compensação de energia que permite que unidades com geração própria, como os sistemas solares fotovoltaicos, injetem o excedente de eletricidade na rede pública e recebam créditos para abater em futuras faturas.
Esse processo impacta diretamente a geração distribuída, tornando-a mais viável e financeiramente atrativa. O net metering estimula consumidores a adotarem fontes renováveis, contribuindo para a descentralização da matriz elétrica e para a redução da dependência do sistema de energia elétrica convencional.
Além disso, oferece vantagens como economia na conta de luz, previsibilidade de custos e valorização do imóvel. A seguir, vamos explorar com mais profundidade como esse modelo funciona, quais são suas regras no Brasil e como ele pode transformar o papel do consumidor no setor energético.
No Brasil, o net metering está estabelecido por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), cuja regulamentação foi iniciada pela ANEEL em 2012 (Resolução Normativa 482/2012) e aperfeiçoada com a norma 1059/2023, implementando regras para conexão, faturamento e uso de créditos.
Esse mecanismo permite que consumidores com micro ou minigeração distribuída injetem o excedente de energia renovável - geralmente a energia solar - na rede da distribuidora e recebam créditos que podem ser usados em faturas futuras ou em outras unidades consumidoras dentro do mesmo grupo tarifário.
De acordo com dados divulgados pela Uol, entre janeiro e abril de 2025, mais de 258 mil unidades consumidoras passaram a operar sistemas de micro e minigeração distribuída, resultando em um acréscimo de 2,86 GW de potência instalada e gerando créditos para cerca de 393 mil imóveis, conforme dados da ANEEL.
Ou seja, esse rápido panorama mostra como o net metering tem sido adotado de forma crescente no Brasil, graças à regulamentação e ao apelo econômico da geração distribuída, especialmente para o mercado varejista.
O sistema de compensação de energia permite que consumidores com geração própria utilizem os créditos de energia excedente em outras unidades consumidoras do mesmo titular, desde que estejam dentro da mesma área de concessão. Esse modelo é chamado de autoconsumo remoto.
Na prática, isso significa que, se uma empresa ou residência gera mais energia do que consome em um local, pode usar o excedente para abater a conta de luz de outro imóvel.
Logo, essa possibilidade:
amplia o aproveitamento da geração distribuída;
otimiza o retorno sobre o investimento;
promove o uso consciente da energia limpa.
Para quem gera sua própria energia, o sistema de compensação oferece inúmeros benefícios. Confira os principais:
Economia na conta de luz: o consumidor pode reduzir significativamente o valor da fatura mensal ao utilizar créditos gerados pela energia excedente;
Aproveitamento máximo da geração: a energia não consumida no momento da geração é injetada na rede e convertida em créditos, evitando desperdícios;
Valorização do imóvel ou negócio: sistemas de geração distribuída com net metering agregam valor à propriedade e tornam a operação ainda mais atrativa;
Contribuição para a sustentabilidade: ela estimula o uso de fontes renováveis e ajuda a reduzir as emissões de carbono, alinhando-se a práticas de sustentabilidade empresarial.
Além da economia direta na fatura de energia, o setor varejista encontra benefícios estratégicos ao adotar o modelo de net metering:
Redução da pressão sobre o fluxo de caixa: com a compensação de energia, o varejo consegue prever melhor seus custos operacionais mensais, mantendo maior controle financeiro sem surpresas na fatura elétrica;
Uso dos créditos em diferentes unidades: redes com múltiplas lojas ou centros de operação podem aplicar os créditos de uma única geração para reduzir os custos de energia em outras unidades da mesma titularidade;
Melhoria da imagem da marca: adotar geração distribuída com net metering posiciona o varejo como uma empresa comprometida com responsabilidade ambiental, o que atrai consumidores mais conscientes e fortalece a reputação no mercado.
A energia solar é a fonte renovável mais utilizada no modelo de net metering no Brasil. Isso porque os sistemas fotovoltaicos se integram facilmente ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), permitindo que o excedente gerado durante o dia seja injetado na rede e convertido em créditos para uso futuro.
Essa dinâmica viabiliza o uso inteligente da geração distribuída, mesmo quando o consumo não acontece no mesmo momento da geração.
Ao adotar a energia solar nesse modelo, o varejista:
ganha autonomia;
reduz custos operacionais;
contribui para uma matriz elétrica mais limpa e descentralizada.
Além disso, o investimento inicial é compensado ao longo do tempo pela economia gerada na fatura de energia, sem a necessidade de baterias ou sistemas de armazenamento.
Por ser modular, a energia solar se adapta tanto a pequenas empresas quanto a grandes redes, tornando-se uma alternativa escalável.
O net metering e o Mercado Livre de Energia são modelos distintos, mas são complementares.
Enquanto o net metering permite a compensação de créditos de energia gerada por fontes renováveis, como a solar, o Mercado Livre oferece liberdade para negociar preços e condições de fornecimento diretamente com comercializadoras.
Em outras palavras, ambos promovem maior autonomia e economia para o consumidor. E, quando utilizados em conjunto, ampliam as possibilidades de gestão energética, principalmente para empresas que buscam reduzir custos e adotar práticas sustentáveis de maneira estratégica.
O net metering tem impulsionado a modernização do setor varejista ao incentivar a geração distribuída e o uso de fontes renováveis, como a energia solar. Esse modelo permite otimizar os custos com eletricidade, ampliar a flexibilidade no consumo e gerar economia de forma inteligente e contínua.
Se você atua no varejo e busca reduzir despesas operacionais sem abrir mão da previsibilidade, o net metering pode ser o caminho ideal para transformar sua gestão de custos em energia.
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Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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