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Para empresas que operam no Ambiente de Contratação Livre (ACL), reduzir emissões vai além da meta ambiental, é também uma exigência estratégica, especialmente quando o posicionamento ESG e a competitividade dependem da rastreabilidade do consumo energético.
A transição para o mercado livre já representa, por si só, uma oportunidade de otimização, mas como comprovar esse avanço de forma concreta e aceita pelo mercado?
Portanto, neste conteúdo, explicamos como empresas no ACL podem medir, comprovar e reportar a redução de emissões de carbono de maneira confiável, com base em metodologias reconhecidas como o GHG Protocol, além de apresentar as vantagens práticas dessa gestão no contexto empresarial.
Empresas que migraram para o ACL têm maior controle sobre a origem da energia contratada. Essa autonomia permite optar por fontes com menor emissão de carbono, um diferencial cada vez mais valorizado em relatórios ESG, auditorias ambientais e processos de certificação.
Ao medir as emissões associadas ao consumo de energia elétrica, especialmente as de escopo 2 (emissões indiretas de gases de efeito estufa), a empresa torna visível seu desempenho climático, fortalece sua reputação e responde com mais solidez às exigências de stakeholders, como investidores, clientes e cadeias de suprimento.
Além disso, comprovar essa redução com dados consistentes pode gerar vantagens competitivas reais como melhoria no posicionamento em rankings e relatórios ESG, acesso facilitado a crédito com critérios sustentáveis e diferenciação em processos de contratação pública e privada.
O mercado valoriza empresas que além de adotar boas práticas, conseguem demonstrá-las com clareza e responsabilidade.
No mercado livre de energia, a mensuração de emissões está diretamente ligada ao consumo de eletricidade e ao tipo de fonte contratada. O foco principal está no escopo 2, que compreende as emissões indiretas associadas à energia adquirida e consumida pela empresa.
Duas abordagens são normalmente utilizadas para calcular essas emissões:
Location-based: considera o fator de emissão médio da rede elétrica do país ou região, independentemente da fonte contratada;
Market-based: considera as características da energia efetivamente adquirida, permitindo que contratos com fontes renováveis certificadas (como I-REC) resultem em menor emissão calculada.
Empresas que atuam no ACL podem se beneficiar da abordagem market-based, desde que a energia contratada possua rastreabilidade e esteja associada a certificados válidos. Isso possibilita relatar emissões mais baixas de forma legítima e aceita por padrões como o GHG Protocol.
Esse tipo de mensuração depende de dados precisos sobre consumo, contratos de fornecimento e os atributos ambientais da energia adquirida, o que reforça a importância de processos estruturados e do apoio de consultorias técnicas.
O inventário de emissões é uma ferramenta essencial para qualquer empresa que deseja medir e reportar seu impacto climático de forma estruturada.
No ACL, ele permite consolidar dados sobre o consumo de energia elétrica, associar corretamente as emissões de escopo 2 e documentar a redução obtida por meio da contratação de fontes mais limpas.
Entre os padrões mais utilizados no Brasil está o GHG Protocol, referência internacional para a elaboração de inventários corporativos. Ele define diretrizes claras para cálculo, categorização e reporte das emissões, além de permitir a utilização da abordagem market-based quando a empresa possui energia com rastreabilidade.
A elaboração de um inventário exige organização de dados como volume total de energia consumida, origem da energia contratada (fonte e agente fornecedor) e documentação de apoio (faturas, contratos, certificados ambientais).
Portanto, ao manter um inventário atualizado, a empresa comprova sua redução de emissões com credibilidade e se posiciona de forma mais sólida em iniciativas ESG, auditorias externas e programas de sustentabilidade corporativa.
Para garantir credibilidade na mensuração e no reporte de emissões, é fundamental adotar metodologias reconhecidas no Brasil e internacionalmente.
Essas abordagens asseguram consistência nos dados, comparabilidade entre empresas e aceitação por parte de auditorias, investidores e certificadoras. Entre os principais padrões utilizados estão:
Principal metodologia global para inventários corporativos, amplamente usada no Brasil. Oferece diretrizes para escopos 1, 2 e 3, além de permitir a mensuração com base nas abordagens location-based e market-based.
Norma internacional que estabelece princípios e requisitos para a quantificação e reporte de emissões de gases de efeito estufa. É especialmente útil em processos de verificação externa.
Versão adaptada para a realidade nacional, com apoio da FGV e do WRI, e aceitação em relatórios de sustentabilidade.
A escolha da metodologia depende do objetivo da empresa e do nível de detalhamento exigido. Para organizações que desejam integrar suas emissões a relatórios ESG, ou preparar-se para futuras exigências legais, o uso de uma dessas metodologias é altamente recomendado.
Mensurar emissões é o primeiro passo. Comprovar, de forma documentada e auditável, que houve redução real é o que confere legitimidade à estratégia de sustentabilidade da empresa. No Ambiente de Contratação Livre, essa comprovação deve estar alinhada aos critérios das metodologias reconhecidas e sustentada por evidências concretas.
Entre os principais recursos utilizados para demonstrar a redução de emissões estão:
Contratos de fornecimento de energia com indicação da fonte renovável;
Certificados de origem reconhecidos, como o I-REC (International Renewable Energy Certificate);
Notas fiscais de consumo, vinculadas ao agente comercializador;
Inventário de emissões validado por consultoria ou auditoria externa.
É importante garantir a rastreabilidade dos dados e evitar inconsistências, como dupla contagem ou divergência entre consumo declarado e energia adquirida. A organização desses documentos permite que a empresa apresente resultados sólidos em relatórios ESG, auditorias e iniciativas voluntárias de carbono.
Além disso, manter esse processo estruturado facilita atualizações periódicas e reforça a transparência das ações ambientais adotadas.
A redução de emissões é uma base estratégica das empresas que buscam se posicionar de forma sólida no mercado. No mercado livre, essa prática oferece um diferencial competitivo tangível, especialmente quando há comprovação estruturada e alinhada a critérios ESG.
O cenário energético brasileiro favorece esse movimento. Em 2024, mais de 88% da matriz elétrica foi composta por fontes renováveis, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Esse dado reforça que empresas atuando no ACL têm à disposição uma oferta significativa de energia de baixa emissão, ampliando as oportunidades de comprovar redução no escopo 2 de forma legítima.
Ainda segundo o governo federal, a intensidade média de carbono do setor elétrico no Brasil ficou em 59,9 kg CO₂ equivalente por MWh em 2024, número cerca de quatro vezes menor que a média dos países da OCDE. Isso coloca o país em uma posição privilegiada para negócios que queiram demonstrar responsabilidade climática sem renunciar a eficiência operacional.
Diante disso, a comprovação de emissões reduzidas, com base em metodologias reconhecidas, fortalece o posicionamento da empresa perante investidores, instituições financeiras e clientes. Ela também facilita o acesso a linhas de crédito sustentáveis e atende a exigências cada vez mais frequentes em processos de auditoria e certificação.
Para empresas do mercado livre de energia, o apoio técnico da EDP é decisivo. A empresa atua como parceira consultiva na elaboração de estratégias de mensuração e comprovação de emissões, alinhadas aos principais padrões do mercado.
O suporte da EDP abrange a contratação de energia com rastreabilidade, análise de escopo 2 (GHG Protocol) e uso de certificados ambientais (I-REC). A empresa também auxilia na criação de inventários de emissões, interpretando dados de consumo e aplicando metodologias adequadas ao perfil da empresa.
Além disso, o monitoramento contínuo das mudanças regulatórias e das atualizações nos critérios ESG permite que as empresas tomem decisões com base em informações atualizadas, evitando riscos e garantindo maior transparência nos processos de reporte.
Com esse apoio, a gestão das emissões deixa de ser um desafio técnico e passa a ser parte da estratégia corporativa, contribuindo diretamente para o fortalecimento da reputação e da governança ambiental da empresa.
No contexto atual, em que práticas ambientais são cada vez mais observadas por clientes, investidores e reguladores, reduzir emissões não basta, é preciso mensurar com precisão e comprovar com transparência.
O Ambiente de Contratação Livre oferece às empresas uma oportunidade concreta de adquirir energia de fontes renováveis e reduzir sua pegada de carbono consistentemente.
Contudo, essa redução só gera valor real quando está registrada, auditável e vinculada a metodologias reconhecidas, como o GHG Protocol. Com o apoio certo, é possível transformar dados técnicos em evidências estratégicas, que fortalecem a reputação da empresa e ampliam seu protagonismo em sustentabilidade.
Mas, não somente benefícios ambientais o Mercado Livre pode gerar, como também a possibilidade de uma economia de até 30% no consumo de energia. Saiba melhor através do simulador de economia da EDP.
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre.
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