Alvo de olhares e despontando para se tornar um dos maiores gargalos de empresas despreparadas, a regulação ambiental no setor de energia tem se tornado cada vez mais relevante e decisiva para negócios não só no Brasil, mas no mundo.
Assim, para que as empresas permaneçam competitivas e atendam a um mercado cada vez mais consciente e regulamentado, é essencial rápida adaptação às novas normas ambientais.
Por isso, neste artigo, vamos explorar como as regulamentações ambientais impactam o setor energético das empresas, a importância de atuar conforme diretrizes ambientais e também como o mercado livre de energia pode ser uma solução estratégica para otimizar resultados.
Nos últimos anos, as regulações ambientais no setor de energia têm sido pauta de grandes e importantes conferências não só no Brasil, mas também no mundo e vêm sofrendo alterações, crescendo em relevância, há pelo menos uma década.
Esses desenvolvimentos nas normas visam, principalmente, reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger ecossistemas e promover o uso de fontes de energia renovável, o que reflete um movimento global para minimizar os impactos das ações humanas.
Dessa forma, aderir a essas regulamentações é essencial para grandes empresas, onde o consumo intensivo de energia aumenta os impactos ambientais. A não conformidade pode acarretar multas, entraves operacionais, além de prejudicar a imagem da empresa.
No Brasil, o setor de energia é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que estabelecem normas, fiscalizam e garantem a segurança jurídica necessária para investidores e operadores do mercado. Essas entidades promovem equilíbrio entre os interesses de empresas e consumidores, criando um ambiente propício para o desenvolvimento eficiente do setor.
Os cinco principais agentes que atuam no setor elétrico brasileiro são:
geradores: responsáveis pela produção de energia elétrica a partir de diversas fontes, como hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares;
transmissores: operam as linhas de transmissão que transportam a energia gerada até os centros de consumo, garantindo eficiência e segurança no fornecimento;
distribuidores: empresas que levam a energia elétrica até os consumidores finais, conectando as redes de transmissão às residências, indústrias e comércios;
comercializadores: intermediários que compram e vendem energia elétrica no mercado livre, atendendo consumidores que optam por contratar energia diretamente;
consumidores: divididos em dois mercados principais: o regulado (atendido pelas distribuidoras) e o livre (empresas que negociam diretamente com geradores e comercializadores).
Esses agentes interagem sob a regulação da ANEEL, formando um sistema complexo e interdependente.
Para empresas que desejam maior flexibilidade e controle sobre o próprio consumo energético, o mercado livre de energia apresenta soluções ideais para otimizar operações e trazer mais autonomia ao planejamento, metas e orçamento.
Nesse contexto, existem duas principais modalidades: a varejista e a atacadista. Ambas oferecem uma série de benefícios, que serão descritos mais adiante, mas são direcionadas a públicos e necessidades distintas.
No Mercado Livre de Energia varejista, empresas podem ter uma economia de até 30% e ficarem livres da responsabilidade operacional e de bandeiras tarifárias. Essa modalidade é ideal para pequenas e médias empresas, que buscam flexibilidade e menor risco.
Já o Mercado Livre de Energia atacadista é voltado a grandes consumidores de energia, como indústrias e grandes corporações, que precisam de altos volumes e estão dispostos a gerenciar a operação junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com maior controle e potencial de economia em larga escala.
Confira algumas das soluções do mercado livre de energia que podem beneficiar a sua empresa:
redução de custos e flexibilidade: negocie preços e opte por fontes de energia renovável, como a solar, reduzindo custos e mitigando a dependência de tarifas reguladas;
previsibilidade orçamentária: tenha maior controle sobre custos com energia, facilite a projeção financeira e planejamento estratégico de longo prazo, além de favorecer o cumprimento de metas de eficiência operacional;
sazonalização e parada programada: o consumo energético com base na sazonalidade das operações, minimize os custos durante períodos de baixa produção e maximize a eficiência energética nas operações.
Fontes de energia renovável são cada vez mais um pilar estratégico para as empresas, principalmente para aquelas que procuram economizar dinheiro e conquistar`mais autonomia em relação às matrizes energéticas.
Além disso, a conformidade com regulações ambientais no setor de energia e a adoção de práticas mais verdes são fundamentais para fortalecer a imagem da marca, construir relacionamentos de confiança e atrair clientes e investidores que priorizam organizações alinhadas com preocupações com o futuro.
Afinal, a migração para o mercado livre de energia permite que as empresas reduzam custos, promovam eficiência, além de facilitar o planejamento orçamentário e conclusão de metas.
Com o suporte EDP, sua empresa pode adotar soluções que fortaleçam seu crescimento, mantendo-se em conformidade e promovendo a inovação no setor sem burocracias e entraves.
Agora que você entendeu para que serve e quais os benefícios de migrar para o Mercado Livre de Energia, conheça nosso simulador de economia e veja como sua empresa pode economizar e ter previsibilidade dos custos com a EDP.
Fernando Mussnich é Gerente Executivo de Comercialização de Energia e Originação de Negócios da EDP Brasil. Conta com 20 anos de experiência no mercado de energia atuando a frente de áreas comerciais, trading e originação de negócios com produtos energéticos e produtos financeiros. Formado pela Universidade Paulista (Unip), tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em Administração e Negócios pelo Insper. Fernando Mussnich escreverá sobre Mercado Livre.
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