O que começou como uma promessa de geração de eletricidade limpa e renovável, hoje já é uma das fontes de energia mais procuradas do segmento. A evolução da energia solar no Brasil já passou por muitas etapas, mas ainda existe um longo caminho pela frente.
A seguir, você fará uma viagem pelo passado para entender o caminho dessa tecnologia até os dias atuais, além de conferir insights sobre as expectativas de como a evolução da energia solar no Brasil deve acontecer nas próximas décadas.
Lembre-se de anotar todas as ideias que terá, pois certamente muitas delas vão fazer você sair na frente da concorrência, bem como se destacar na causa sustentável.
Como começou a energia solar no Brasil?
Para entender melhor sobre a energia solar no Brasil, é interessante voltar ao ano de 1839, quando o francês Alexandre Edmond Becquerel, com apenas 19 anos, confeccionou a primeira versão do que seria uma célula fotovoltaica.
Apesar de contar só com dois eletrodos em uma composição ácida, a invenção foi suficiente para que o cientista percebesse uma fonte de luz proveniente da solução. Depois de uma série de estudos, ele compartilhou sua descoberta com a sociedade e foi parabenizado pelo feito, recebendo um grau de doutorado da Universidade de Paris com 20 anos.
Já no Brasil, essa novidade demorou um certo tempo para se estabelecer. Elementos como a crise do petróleo, a redução dos custos de instalação das energias renováveis, o aumento do debate acerca de mudanças climáticas, a busca por segurança estratégica e o foco no desenvolvimento sustentável foram fatores decisivos na evolução da energia solar no Brasil.
Hoje, o país já alcançou a impressionante marca de 2 milhões de sistemas de energia solar, tornando-se uma referência no segmento e gerando um impacto positivo nas pautas sustentáveis mundiais. Mas esse é apenas o começo de uma longa jornada de transformação.
A seguir, você encontra um resumo dos principais acontecimentos da linha do tempo da evolução da energia solar no Brasil.
Evolução da energia solar no Brasil: entenda a linha do tempo
A evolução da energia solar no Brasil é marcada por uma série de eventos que contribuíram para que esse formato de captação e distribuição de eletricidade pudesse beneficiar empresas, comércios e famílias de todo o país.
Nos anos 1990, a evolução da energia solar no Brasil começava a dar os primeiros sinais, ainda em um momento de testes e projeções. Em um período inicial, os painéis eram encontrados em áreas remotas e isoladas, justamente para otimizar o aproveitamento da luz solar, que até então ainda estava sendo adaptado para os grandes centros.
Mas o uso da eletricidade captada era muito diferente do que conhecemos hoje. Em vez de alimentar comércios, lojas e indústrias inteiras, a energia solar era direcionada a sistemas de bombeamento de água e sinalização. Afinal, ainda não era possível transmitir essa energia por longas distâncias para que ela alcançasse as demandas urbanas.
Com a chegada dos anos 2000, a pauta sustentável já começava a se posicionar como um dos principais debates da nova era industrial. Enquanto isso, as dificuldades de acesso à eletricidade no campo geravam preocupações e prejudicavam a vida da população. Era o momento certo de investir na energia solar no Brasil.
O Programa Luz no Campo foi implementado pelo governo federal como forma de levar a eletricidade aos ambientes rurais e mais afastados, gerando um enorme impacto na maneira como as empresas de geração de energia se posicionaram.
A demanda por fontes alternativas e eficientes aumentou significativamente e, de repente, a energia solar no Brasil começou a se tornar um tema mais recorrente, já que solucionava diversas problemáticas da época.
Em 2006, o mercado começou a enxergar números ainda mais significativos na evolução da energia solar no Brasil. Basicamente, tornou-se possível investir em lotes de eletricidade que beiravam os bilhões de reais.
A energia solar foi um destaque nas primeiras edições dessa categoria e abriu portas para os primeiros contratos de longo prazo para usinas fotovoltaicas, que agora conseguiam ter uma maior competitividade e concorrer com gigantes da energia tradicional.
Depois de um período de crescimento contínuo, mas discreto, a energia solar no Brasil passou por um momento transformador. As primeiras usinas solares em larga escala começaram a ser construídas em território nacional. Isso aqueceu o mercado e também colocou a nação no mapa da sustentabilidade global.
Outra ótima notícia para a evolução da energia solar no Brasil se destaca: a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) passou a regulamentar também a geração distribuída. Essa modalidade permite que consumidores comuns criem sua própria energia solar e compartilhem o excedente com a rede geral.
Isso foi revolucionário: afinal, os empresários poderiam usar seus espaços como fonte de captação de energia e ainda contribuíam com indivíduos e marcas que precisassem desse reforço. A energia solar passou a ser um bem muito mais acessível a todos.
Um ano de grandes marcos para a evolução da energia solar no Brasil, que atingiu a marca de impressionante 1 gigawatt (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. Isso é suficiente para alimentar uma cidade de médio porte por um tempo significativo.
E não para por aí: ainda em 2017, a realização de leilões de energia solar se tornaram mais comuns. O mercado começou a se acostumar com a ideia de que essa revolução veio para ficar, além de investir na causa sustentável com ações mais firmes e objetivas.
Em 2019, vários órgãos se uniram para promover a evolução da energia solar no Brasil. Incentivos fiscais e financiamentos foram implementados de forma estratégica para facilitar a aderência de empresários a tecnologias sustentáveis com altíssimo potencial de crescimento.
As pessoas já sabiam o que é energia fotovoltaica, e o governo quis incentivar essa prática. Impostos foram reduzidos e valores foram concedidos para quem se comprometesse a instalar painéis fotovoltaicos e participar do movimento da geração distribuída, o que evidenciou o esforço de diversas instituições para destacar essa tendência.
Além disso, o Brasil ultrapassou os 2 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, garantindo uma utilização mais robusta e segura da eletricidade captada por essa ferramenta. Nesse ponto, a evolução da energia solar no Brasil avançava diariamente.
Uma fase de expansão e consolidação da energia solar em território nacional. O público empreendedor entendeu o valor dessa escolha e muitos profissionais passaram a instalar painéis solares em seus ambientes de trabalho — e nem mesmo a pandemia de COVID-19 foi suficiente para pausar esse crescimento.
Mais uma conquista na quantidade de gigawatts de capacidade instalada no Brasil, que agora atingiu os 10 GW. Esse marco é tão relevante que representa cerca de 2% da matriz elétrica do país. Aos poucos, a energia solar no Brasil vem se tornando cada vez mais presente na rotina da população.
Além disso, diversos novos projetos surgiram para impulsionar o crescimento do setor. Empresas passaram a oferecer consultorias, instalações e manutenções de forma inovadora, permitindo uma maior autonomia aos consumidores.
De 2022 para cá, o cenário tem sido de otimismo na evolução da energia solar no Brasil. A chegada do Mercado Livre de Energia vem para gerar um enorme impacto no segmento, permitindo que indivíduos escolham livremente qual será a sua fornecedora de energia preferencial.
Portanto, as formas de acesso à energia solar devem crescer, bem como a preocupação com a causa sustentável. Hoje em dia, é difícil imaginar uma empresa comprometida que não tem ao menos uma iniciativa de energia verde. Portanto, nada mais justo do que começar a pensar em um futuro mais iluminado.
A procura por energia limpa no Brasil deve ter uma alta nos próximos anos. Por isso, a ideia é começar a pensar nisso quanto antes. Se você empreende e quer consolidar a sua marca, pode ser o momento certo de buscar por parceiros de confiança.
Modalidades como a energia solar por assinatura estão aumentando e se tornando mais fáceis de contratar, principalmente quando são oferecidas pela EDP, uma empresa que é referência no ramo.
A evolução da energia solar no Brasil não acontece à toa. As empresas estão enxergando o enorme potencial dessa tecnologia, capaz de reduzir custos operacionais, aumentar a previsibilidade dos custos energéticos, intensificar a sustentabilidade e a responsabilidade social, reduzir as emissões de gás carbônico, criar independência e, ainda por cima, promover uma melhor imagem para marcas.
Tudo isso se torna ainda mais promissor com os recentes incentivos fiscais e benefícios que vêm surgindo no mercado para aumentar as chances de sucesso de quem se interessa por esse tema.
Ao longo deste texto, você conheceu toda a linha do tempo de uma das principais fontes de energia renováveis e não renováveis do país. O que foi apresentado aqui é um reflexo do movimento sustentável no mundo todo. Afinal, diversas nações já abraçaram essa tecnologia como uma prioridade para o futuro.
Mas a verdade é que a continuidade dessa trajetória de sucesso depende de você. São os empresários interessados em um mundo mais econômico e verde que podem realmente impactar a sociedade e contribuir com a evolução da energia solar no Brasil.
Se você tem interesse em fazer parte dessa transformação, é hora de conversar com a equipe da EDP e conhecer as soluções oferecidas para que você entre nesse mercado com muito mais segurança.
As propostas de energia solar da EDP estão disponíveis para quem quiser ter mais informações sobre o tema. Vale a pena tirar um tempo para imergir nesse assunto e descobrir como uma marca que é referência no ramo está mudando a rotina de dezenas de negócios.
Verena Greco é Gerente Operacional na EDP Brasil. Ela é graduada em Engenharia de Energia pela PUC Minas e em Engenharia de Energia Renovável pela Hochschule Schmalkalden – University of Applied Sciences e tem MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec. Verena Greco escreve sobre Energia Solar.
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