É provável que você já tenha escutado sobre o efeito estufa, um tema amplamente debatido em diferentes contextos, desde salas de aula até encontros de líderes mundiais.
Embora muitas vezes seja visto como o vilão do aquecimento global e das mudanças climáticas, o efeito estufa é, na verdade, natural e vital para a habitabilidade do planeta. O verdadeiro problema reside na intensificação desse fenômeno devido às ações humanas.
Pensando nisso, explicamos a seguir o que é o efeito estufa, como ocorre e quais são as suas consequências — inundações de cidades litorâneas, escassez de alimentos, migrações humanas, desastres climáticos, entre outros. Também discutimos a relação com o aquecimento global e apresentamos medidas para mitigar o problema.
O efeito estufa é um episódio natural, pois, quando o sol emite calor, parte dele é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre, enquanto o restante tenta escapar de volta para o espaço.
No entanto, gases na troposfera, que vai até 12 quilômetros de altitude, agem como uma camada protetora, retendo uma parte dessa energia. O processo mantém a temperatura média global em cerca de 15°C.
Sem o efeito estufa, a temperatura média seria negativa, um cenário que impossibilitaria a presença de água líquida e, portanto, a vida como a conhecemos.
No caso da Terra, são os gases do efeito estufa que mantêm a temperatura ideal. Mas, como a atividade humana nas últimas décadas tem aumentado a emissão desses gases, o fenômeno se intensifica e causa o aquecimento global.
Estes são os principais gases e suas fontes:
hidrofluorcarbonetos (HFCs): em refrigeradores e condicionadores de ar, são potentes gases de efeito estufa com longo tempo de permanência na atmosfera;
perfluorocarbonos (PFCs): emitidos principalmente em processos industriais e na produção de alumínio, têm um alto potencial de aquecimento global e permanecem na atmosfera por milhares de anos.
Vale lembrar que, em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) constatou que a concentração desses gases na atmosfera alcançou níveis recordes, mesmo durante um período em que as atividades globais estavam afetadas pela pandemia de Covid-19.
O aumento da emissão de gases do efeito estufa tem diversas complicações para o planeta, conforme o levantamento mais recente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas):
derretimento de geleiras: eleva o nível do mar e impacta ecossistemas;
inundação de cidades litorâneas: com o aumento do nível do mar, cidades costeiras podem ser submersas;
acidificação dos oceanos: ameaça aos recifes de coral e à vida marinha, comprometendo a biodiversidade marinha e afetando diretamente as cadeias alimentares aquáticas;
impactos à saúde: aumento de doenças cardíacas e respiratórias e propagação mais fácil de doenças infecciosas;
desertificação de áreas agrícolas: redução da produtividade agropecuária, perda de habitat para a vida selvagem e aumento da vulnerabilidade das comunidades que dependem da agricultura;
escassez de alimentos: impacto negativo na agricultura devido a pragas e dificuldades no desenvolvimento de culturas;
condições meteorológicas extremas: aumento na frequência e na severidade de furacões e outros eventos climáticos;
incêndios florestais: maior frequência e severidade de queimadas que prejudicam ecossistemas, habitats naturais e qualidade do ar;
Muitas pessoas se perguntam sobre a relação entre o efeito estufa e o aquecimento global. O fenômeno natural ocorre quando gases na atmosfera, como o dióxido de carbono e o metano, retêm parte do calor irradiado pela superfície terrestre, mantendo o planeta quente o suficiente para sustentar a vida.
O problema surge quando atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, aumentam a concentração dos efluentes gasosos na atmosfera.
Essa elevação na quantidade de gases do efeito estufa intensifica a ocorrência natural, fazendo com que mais calor seja retido e, consequentemente, elevando a temperatura média global.
O aumento da temperatura média da Terra, conhecido como aquecimento global, já registrou um acréscimo de 0,8°C a 1,2°C desde o período pré-industrial, conforme apontado pelo IPCC. Esse processo é atribuído principalmente às emissões de gases poluentes que intensificam o efeito estufa.
Para evitar a intensificação do efeito estufa, devemos reduzir a emissão de gases. A transição energética, substituindo combustíveis fósseis por fontes de energia renovável como a solar, eólica, hidráulica e biomassa, é uma solução viável.
A EDP é um exemplo de empresa que investe em sustentabilidade e está comprometida com a transição energética. Com o suporte de um parque de geração fotovoltaica de 95 megawatts-pico (MWp), proporciona energia limpa a preços competitivos, oferecendo soluções alinhadas às necessidades das empresas.
O grupo é o parceiro ideal para ajudar os negócios a se engajarem de maneira eficiente e econômica na transição energética, contribuindo para um futuro com menor emissão de gases poluentes.
Uma das principais frentes da EDP é a distribuição de energia solar, com projetos que somam uma capacidade conjunta de 108,59 MWp instalados, distribuídos entre centrais de 1 a 5 MWp.
A empresa é pioneira e protagonista nessa forma de atuar, focada nas necessidades de clientes de pequeno e médio portes, atendidos em baixa tensão.
A EDP utiliza tecnologia de ponta para garantir a máxima eficiência e durabilidade de seus sistemas fotovoltaicos, contribuindo para uma geração de energia mais confiável e sustentável.
Projetos personalizados: desenvolve soluções que atendem às demandas específicas de cada cliente, otimizando a captação de energia solar e proporcionando economia e sustentabilidade.
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Além dos projetos de geração de energia, a EDP está comprometida com práticas de engajamento social e governança ambiental. A empresa adota rigorosos padrões da agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) em todas as suas operações para promover um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.
Redução de emissões: por meio de seus projetos de energia limpa, a EDP contribui com a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se com as metas globais de combate às mudanças climáticas.
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Educação e conscientização: o grupo desenvolve ações sobre a importância da energia limpa e da sustentabilidade, incentivando práticas ambientais responsáveis entre seus clientes e a sociedade em geral.
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Neste artigo, ficou claro que o efeito estufa é central na sustentação da vida na Terra, porém, sua intensificação devido às atividades humanas resulta em sérios desafios ambientais e climáticos. A colaboração de governos, empresas e cidadãos é imperativa para diminuir as emissões de gases e enfrentar o aquecimento global.
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Fernando Mussnich é Gerente Executivo de Comercialização de Energia e Originação de Negócios da EDP Brasil. Conta com 20 anos de experiência no mercado de energia atuando a frente de áreas comerciais, trading e originação de negócios com produtos energéticos e produtos financeiros. Formado pela Universidade Paulista (Unip), tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em Administração e Negócios pelo Insper. Fernando Mussnich escreverá sobre Mercado Livre.
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