SUSTENTABILIDADE
Data de publicação: 28/11/2023

Se antes as empresas podiam se comprometer apenas com a qualidade de seus produtos e serviços, essa realidade já é bem distante da atual. A cada dia, as práticas de marcas em relação ao meio ambiente e às comunidades ao seu redor são observadas e analisadas pelo público. É por isso que a Responsabilidade Social Empresarial se tornou um tópico tão recorrente no universo mercadológico. 

O que é Responsabilidade Social Empresarial (RSE)?

A Responsabilidade Social Empresarial, também conhecida pela sigla RSE, é um conceito que define o envolvimento de companhias dos mais variados portes com práticas éticas em relação ao meio ambiente e às comunidades que as cercam.  

Muito além do aspecto econômico, a Responsabilidade Social Empresarial deve incluir os impactos sociais e ambientais como filtro e requisito indispensável antes da tomada de decisões. Isso também inclui ações e campanhas com foco em sustentabilidade, responsabilidade e bem-estar comunitário. 

Vale ressaltar que a verdadeira Responsabilidade Social Empresarial exige um empenho real, ultrapassando o discurso e atingindo camadas práticas e objetivas. Em outras palavras, não basta escrever em seu site que a sua empresa é sustentável: é preciso demonstrar isso com atitudes.  

Qual é a importância da Responsabilidade Social para as empresas?

Agora que você sabe o que é Responsabilidade Social Empresarial, faça um exercício. Se você estivesse diante de uma prateleira de supermercado para comprar uma caixa de leite, qual das seguintes opções você escolheria? 

1. Uma produtora com preço mais acessível, reconhecida por oferecer condições de trabalho muito críticas aos seus colaboradores, com uma emissão de gás carbônico desenfreada e com uso constante de energia derivada de fontes poluentes. 

2. Uma produtora alguns centavos mais cara, mas que utiliza fontes renováveis de energia limpa, oferece benefícios e planos de carreira para os contratados, tem um plano de educação para comunidades próximas e zerou sua emissão de gás carbônico. 

Se você escolheu a segunda opção, saiba que não está só: de acordo com uma pesquisa da Agência Sistema FIEP, cerca de 87% dos brasileiros preferem comprar de empresas sustentáveis. Essa é a relevância da Responsabilidade Social Empresarial atualmente. 

Muito disso está ligado ao aumento dos debates acerca da pauta ESG (Environmental, Social and Governance) e dos 17 ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da ONU, que definem as metas globais de sustentabilidade que devem ser seguidas por governos, instituições, organizações públicas e empresas.   

Em outras palavras, as pessoas passaram a entender o que caracteriza uma marca responsável e estão cobrando esse compromisso.  

A indústria e o varejo foram vistos por muito tempo como vilões da sustentabilidade, mas isso está mudando dia após dia. A Responsabilidade Social Empresarial passou a ser cobrada em sociedade mais intensamente. 

Além disso, não adianta vender muito se, em poucos anos, os fatores climáticos vão ser tão intensos que as pessoas mal vão sair de casa para consumir. Comprometer-se com a Responsabilidade Social Empresarial é, também, preparar um futuro em que as suas práticas se tornem um impacto positivo, em vez de serem neutras ou negativas. 

Atenção: se você está introduzindo a Responsabilidade Social Empresarial na sua marca, precisa conhecer — e evitar — a ideia de greenwashing, termo usado para definir casos em que marcas se apropriam do discurso sustentável para se promover, mas acabam tendo comportamentos não condizentes com ele. 

Sete exemplos de Responsabilidade Social Empresarial

Mas como a Responsabilidade Social Empresarial se materializa? Que tipo de práticas podem ser aplicadas para contribuir com a causa da ESG de forma econômica, que não interfira nos níveis de produção e que não sejam qualificadas como greenwashing? 

A seguir, você encontra sete exemplos de Responsabilidade Social Empresarial que podem ser introduzidos na rotina da sua marca e que, além de contribuírem com o meio ambiente, podem aumentar suas chances de se posicionar como uma preferência diante do público. 

1. Doações para causas sociais

Um dos caminhos mais conhecidos para alcançar a Responsabilidade Social Empresarial é a doação de valores ou itens para organizações que as encaminharão para pessoas ou causas que precisam desse apoio. 

Além de ser uma atitude muito interessante, pois impacta diretamente a rotina de milhares de indivíduos, essa estratégia também incentiva o engajamento dos colaboradores, consumidores e do corpo de líderes de uma marca. Isso rompe o ciclo da dificuldade e permite que comunidades possam se reerguer. 

É importante ressaltar, no entanto, que essas doações devem ser feitas com consciência ambiental. Para que a Responsabilidade Social Empresarial seja praticada, aspectos como o processo de arrecadação e a escolha das instituições beneficiadas devem ser transparentes e justos.  

Se for necessário, faça uma pesquisa acerca de organizações cujas pautas são condizentes com os valores da sua empresa. Entenda como os valores e itens serão usados e institua processos para que o que foi doado seja relevante e realmente necessário. 

2. Voluntariado dos funcionários

Provavelmente, você tem colaboradores incríveis e realmente engajados na busca poruma sociedade mais unida e sustentável. Por isso, nada mais justo do que compartilhar essa força deles com o mundo todo, não é mesmo? 

Incentivar o voluntariado dos funcionários é uma ótima alternativa para quem busca pela Responsabilidade Social Empresarial. Afinal, essa é uma forma de permitir que a participação da sua empresa seja vivenciada de forma muito clara, que rompe distâncias e evidencia o real propósito da sua marca, além de, é claro, atender às  necessidades das instituições ajudadas. 

Essa é uma experiência que vai definitivamente transformar a sua equipe e, se for bem conduzida, pode inclusive gerar boas iniciativas que vão se multiplicar e criar uma cadeia de positividade. 

Mas lembre-se: para que a Responsabilidade Social Empresarial por meio do voluntariado seja eficiente, é preciso entender horários e oferecer flexibilidade para os interessados conseguirem conciliar o emprego e o voluntariado assistido pela empresa. 

3. Políticas de diversidade e inclusão

Apesar de parecer um ponto óbvio, as políticas de diversidade e inclusão ainda não estão presentes em muitos dos projetos de Responsabilidade Social Empresarial atuais.  

Pensar em ambientes de trabalho mais igualitários, com equidade de gênero, raça, orientação sexual e sem etarismo são exemplos de cuidados que fazem toda a diferença para uma empresa que busca pela Responsabilidade Social Empresarial. 

Isso faz bem para todo mundo: enquanto a sociedade recebe oportunidades mais justas de crescimento, a sua cultura corporativa se fortalece e a sua atuação passa a ser mais diversa e genuína. 

4. Ética nos negócios

Vista como um pilar central da Responsabilidade Social Empresarial, a ética nos negócios diz respeito ao compromisso com uma operação ética e transparente. Práticas como a exploração de mão de obra, a evasão fiscal e a corrupção são ideias totalmente contrárias aos conceitos de sustentabilidade e colaboração. 

Portanto, vale investir em cursos, treinamentos, fiscalização e tudo que puder afastar o risco de que decisões antiéticas sejam tomadas em nome da sua empresa. 

5. Transparência e prestação de contas

Quando você inclui uma rotina de Responsabilidade Social Empresarial em uma companhia, logo percebe a importância de tornar seus esforços conhecidos. A divulgação de relatórios, números, resultados e iniciativas é um caminho para envolver o público em tudo o que está acontecendo dentro do ambiente de trabalho. 

Além disso, é também uma questão legal importantíssima e que reforça que os seus impactos sociais e ambientais estão sendo compensados, gerando mais confiança entre investidores e diante da economia circular. 

6. Inovação social

Inovar também é uma parte importante da Responsabilidade Social Empresarial. Afinal, é só por meio da criatividade que encontraremos soluções eficientes e conscientes para os desafios que cercam a nossa sociedade e atingiremos o desenvolvimento sustentável. 

Para isso, é preciso investir em projetos que estimulem o que há de mais disruptivo na sua equipe e nos seus parceiros, oferecendo oportunidades para que novos formatos possam surgir.  

Além disso, você pode estar dando forças para um produto ou conceito que vai, no futuro, baratear e melhorar os seus processos enquanto contribui para um mundo mais limpo e verde. 

7. Programas de sustentabilidade ambiental

Já se foi o tempo em que reduzir o uso de copos plásticos era suficiente para os requisitos de Responsabilidade Social Empresarial. Hoje em dia, uma marca séria precisa ter projetos práticos de sustentabilidade ambiental, com foco na redução de emissões de carbono e na conservação de recursos naturais. 

O uso de fontes de energia renováveis é, com certeza, uma das estratégias mais eficientes para isso. A energia solar fotovoltaica é um exemplo de como essa modalidade pode trazer benefícios a curto, médio e longo prazos. 

Os primeiros passo rumo ao conceito de Responsabilidade Social Empresarial

A jornada em direção a um dia a dia mais consciente é longa, mas não precisa ser complexa, cara ou difícil de conquistar. Tudo começa com a criação de um plano inteligente e na busca por parceiros de confiança. 

A EDP é uma empresa especialista nesse tema, tendo ajudado dezenas de marcas a alcançarem suas metas de Responsabilidade Social Empresarial através da energia fotovoltaica, tornando-se referência nesse segmento. Vale a pena conferir os produtos oferecidos a começar a tirar os seus projetos do papel com confiança e alta qualidade. 

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Diogo Baraban

Este conteúdo foi produzido por Diogo Baraban .

Diogo Baraban é engenheiro eletricista formado pela Universidade São Judas Tadeu, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Desenvolveu, em sua carreira, experiência em processos produtivos e em vendas técnicas, tendo atuado nos últimos 13 anos no setor de comercialização de energia. Atualmente é membro da diretoria da EDP Smart, respondendo pela gestão dos negócios de Comercialização de Energia (atacado e varejista) e Mobilidade Elétrica. Também é membro da diretoria da EDP Ventures e conselheiro de 2 empresas investidas pela companhia: 77Sol e Fractal. Diogo Baraban escreve sobre Sustentabilidade e Energias Renováveis. 

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