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MERCADO LIVRE
Data de publicação: 26/05/2025

Entender como funciona o Sistema de Medição e Faturamento (SMF) é essencial para quem busca transparência e controle sobre o consumo de energia elétrica. 

Esse sistema reúne dados técnicos e comerciais utilizados para medir, registrar e faturar a energia consumida ou injetada na rede, especialmente no contexto do Mercado Livre de Energia. 

Neste conteúdo, você vai conhecer de forma clara e direta como o SMF é estruturado, quais são os principais equipamentos envolvidos, como esses dados impactam diretamente nas contas e na gestão do consumo energético, além de entender os benefícios de se adequar para esse sistema.

O que é o Sistema de Medição e Faturamento?

O sistema de medição e faturamento (SMF) é um conjunto de dispositivos e recursos tecnológicos que registra a quantidade de energia elétrica entregue ou recebida por uma unidade consumidora. 

Em geral, esse sistema é obrigatório para todas as empresas que optam por migrar para o Mercado Livre de Energia, já que permite o envio das informações de consumo diretamente à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A coleta dos dados pode ocorrer de três formas: 

  1. pela coleta ativa, quando o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) acessa diretamente os medidores; 

  2. pela coleta passiva, quando os agentes encaminham os arquivos de forma manual;

  3. coleta integral, por meio de uma plataforma automatizada de integração. 

Essa estrutura assegura rastreabilidade, confiabilidade nos registros e possibilita a realização de inspeções técnicas com maior controle. 

Além disso, o SMF é composto por diferentes equipamentos fornecidos pela distribuidora de energia, que podem variar conforme o projeto e as características da unidade consumidora. Entre os principais componentes, destacam-se:

  • Transformadores de Potencial (TP);

  • Transformadores de Corrente (TC);

  • Transformadores de Instrumentos (TI);

  • Sistema de coleta de dados de medição;

  • Canais de comunicação entre os agentes e a CCEE.

Aqui, a instalação pode envolver desde pequenos ajustes até substituições de equipamentos mais complexos, sempre com o objetivo de garantir a medição correta da energia transacionada.

Sistema de Medição e Faturamento x Sistema de Coleta de Dados de Energia: qual a relação?

Embora diferentes em função, o Sistema de Medição e Faturamento (SMF) e o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) atuam de forma complementar dentro do ambiente do Mercado Livre de Energia. 

Conforme visto, o SMF é responsável por medir a energia que circula entre os agentes, sejam eles:

  • consumidores;

  • geradores; ou 

  • comercializadores. 

Já o SCDE entra em ação após a medição, atuando na coleta e organização desses dados para que possam ser utilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O SCDE (Sistema de Coleta de Dados de Energia) realiza essa coleta de forma automatizada, com registros organizados em blocos de uma hora, exatamente como exige o modelo de comercialização da CCEE. 

Ele pode obter os dados diretamente dos medidores (coleta ativa), por meio do envio de arquivos pelos agentes (coleta passiva) ou através de uma plataforma de integração (coleta integral).

Ou seja, enquanto o SMF garante a medição da energia, o SCDE assegura que essas informações sejam coletadas, registradas e integradas ao sistema regulador do setor elétrico, promovendo transparência e confiabilidade em todo o processo.

Por que devo me adequar ao SMF para atuar no mercado livre de energia?

A adequação ao Sistema de Medição e Faturamento (SMF) é uma exigência para qualquer empresa que deseja ingressar no mercado livre de energia, seja no modelo varejista ou atacadista. 

Isso porque essa adequação permite que a energia consumida seja registrada e monitorada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a fim de viabilizar a participação ativa na negociação de energia.

Além dos consumidores livres ou especiais, o SMF também pode ser exigido em outros contextos, como em unidades geradoras e nos agentes que participam — ou pretendem participar — do ambiente regulado pela CCEE. 

Então, mesmo empresas que ainda não integram a câmara podem precisar instalar o sistema, dependendo das características de sua operação.

Para que a adequação ocorra da maneira correta, é comum que sejam necessários ajustes na infraestrutura elétrica da empresa, como por exemplo, a substituição ou adaptação da cabine de medição. 

Por isso, é fundamental contar com o suporte técnico da distribuidora local, que será responsável tanto pela instalação quanto pela regularização do SMF junto à CCEE. 

Esse processo assegura que todas as medições sejam compatíveis com as exigências do mercado e realizadas com total transparência, independentemente de a empresa atuar no mercado livre de energia varejista ou no mercado livre de energia atacadista.

Como fazer a adequação ao SMF?

O primeiro passo é a formalização da entrada no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Esse processo acontece por meio da entrega da Carta de Denúncia, que é um documento que comunica à distribuidora o interesse em migrar para o mercado livre

A partir dessa entrega, a empresa tem até 180 dias para concluir todas as etapas da adequação ao SMF. Com isso, se iniciam os trâmites operacionais e técnicos necessários para a nova configuração de medição de energia. Confira quais são eles abaixo!

Localização do ponto de medição

A localização dos pontos onde o consumo será medido precisa ser aprovada pela CCEE. A empresa faz a solicitação e, com base nos Procedimentos de Comercialização, a câmara emite um parecer técnico com a definição exata dos pontos de medição. Essa definição é essencial para o projeto, uma vez que orienta a instalação dos equipamentos e garante a rastreabilidade do consumo.

Elaboração e aprovação do projeto

Com os pontos de medição definidos, o agente de medição elabora um projeto técnico detalhado, especificando todos os equipamentos e configurações do SMF que serão adotados na unidade consumidora. 

Esse projeto é então submetido à aprovação, respeitando os critérios estabelecidos pela CCEE.

Montagem do equipamento SMF

Após a aprovação do projeto, a empresa providencia a infraestrutura necessária para a instalação do sistema. O agente de medição realiza a montagem dos equipamentos dentro dos prazos e normas técnicas estabelecidos. 

Aqui, é importante garantir que tudo esteja conforme os padrões de segurança e desempenho exigidos.

Comissionamento do SMF

Com os equipamentos montados, são realizados testes de funcionamento para validar se o sistema está operando corretamente. Um relatório de comissionamento é elaborado e enviado à distribuidora. 

Caso haja necessidade, são feitas correções. Após a aprovação final, os medidores são lacrados e o sistema é formalmente liberado para uso.

Conexão com o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE)

Por fim, é feita a ativação da comunicação entre os medidores e o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE). 

O agente de medição realiza o cadastro dos pontos no sistema da CCEE, permitindo que os dados de consumo sejam transmitidos e utilizados para fins de faturamento e liquidação no mercado. 

Esse passo conclui o processo de adequação, viabilizando a atuação plena da empresa no ambiente livre de energia.

Quais são as vantagens ao integrar para o Sistema de Medição e Faturamento?

Migrar para o Sistema de Medição e Faturamento (SMF) é uma oportunidade estratégica para sua empresa otimizar custos, ter maior controle sobre o consumo de energia e ainda colaborar com práticas sustentáveis. 

Com a tecnologia certa, o monitoramento se torna mais preciso, o que facilita decisões que impactam diretamente no orçamento e na operação. Confira as principais vantagens dessa integração e entenda por que vale a pena investir nesse sistema:

  • Redução de custos: com o SMF, o consumo de energia é medido com precisão, evitando cobranças indevidas e possibilitando o ajuste no uso conforme a necessidade real. Por exemplo, sua empresa pode identificar horários de pico e migrar parte da produção para períodos de tarifa reduzida, gerando economia significativa na conta de luz;

  • Previsibilidade orçamentária: a coleta e análise detalhada dos dados permitem planejar o gasto com energia de forma mais segura. Essa atividade ajuda na elaboração de orçamentos mais precisos e evita surpresas financeiras ao longo do ano, facilitando a gestão de fluxo de caixa e de investimentos;

  • Contribuição à sustentabilidade: ao monitorar e ajustar o consumo com base em dados reais, a empresa reduz o desperdício de energia e sua pegada ambiental. Esse compromisso com a eficiência energética fortalece a imagem institucional e pode ser um diferencial competitivo para clientes e parceiros ambientalmente conscientes. 

EDP: a sua parceira na adequação ao Sistema de Medição e Faturamento

A transição para o Mercado Livre de Energia representa uma grande oportunidade para empresas que buscam economia, sustentabilidade e maior controle sobre seu consumo energético. 

Com a EDP, você conta com um parceiro completo para orientar e apoiar todo o processo de migração, especialmente na adequação ao Sistema de Medição e Faturamento (SMF). A empresa oferece consultoria técnica especializada, garantindo que cada etapa do projeto seja realizada com segurança, desde o planejamento até a implantação.

Além disso, a EDP acompanha a instalação e operação dos equipamentos necessários, assegurando que o sistema funcione perfeitamente e esteja alinhado às normas regulatórias. 

O suporte contínuo fornecido pela equipe da EDP garante tranquilidade para sua empresa, com monitoramento constante e atendimento dedicado para resolver qualquer questão técnica ou operacional que surgir.

Ao optar pela EDP, você ainda aproveita condições vantajosas, como a possibilidade de reduzir em até 30% os custos em comparação ao mercado cativo, além de fugir das variações das bandeiras tarifárias. 

Tudo isso sem precisar fazer grandes investimentos iniciais, e com processos transparentes e inovadores que facilitam sua entrada no Mercado Livre de Energia.

Quer descobrir quanto sua empresa pode economizar? Acesse o Simulador de Economia e veja agora mesmo os benefícios que a EDP pode oferecer para o seu negócio!

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Marcelo Garisto

Este conteúdo foi produzido por Marcelo Garisto .

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, Marcelo Garisto tem pós-graduação em Marketing e Banking pela FGV-SP e em Marketing Internacional pela Universidade de EUA/Florida Central e da Universidad de las Américas, do Chile. É Gestor Executivo das áreas de Comercialização Energia Varejista e de Gestão de Serviços Energéticos. Marcelo Garisto discorrerá em seus artigos sobre temas relacionados com o Mercado Livre. 

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